Do Christian Marclay: é uma espécie de Sleeveface versão mosaico. Vi lá no Bruno.
“Comecei a simplificar na Odeon, uma das principais capas dessa época é a do Noel Rosa –com uma rosa no lugar do “o”. Eu via as vitrines confusas, todos fazíamos capas muito confusas. E não havia TV para fazer propaganda -as capas tinham de vender o disco! Aí lembrei que o Marshall McLuhan chamava isso de ruído visual e comecei a simplificar ao máximo. Os discos da Elenco brigavam nas lojas com os discos das multinacionais, eles tinham de sobressair. A simplificação das capas foi uma maneira de chamar a atenção para eles.”
O Ronaldo recuperou uma entrevista que ele fez com o César Vilela, designer autor das hoje clássicas capas do selo Elenco, de quem ele também foi curador de uma exposição em 2004, relação que começou com o modesto site de fã que ele fez sobre o cara quando ainda vendia discos na Bizarre.
É sério. Os caras até postaram até o logo depois dessa foto maluca.
Fora que o Spinner já cogitou umas variações…
É o que os caras do Pitchfork tão cogitando ao revelar a capa do próximo disco da banda, lembrando que eles tão trabalhando com o Josh Homme. Pode ser uma ótima tanto pra banda quanto pro gênero – afinal de contas, o que hoje chama-se de “stoner rock” também pode ser chamado de “imitadores de Josh Homme” – e os Monkeys com certeza vão além desse formato. E o Terron disse que eles querem vir ao Brasil ano que vem.
O designer Little Pixel remixou capas de discos como se elas fossem capas de livros da Pelican. Ficou classe – e aqui tem mais.