Bob Dylan 2015: “There was a moon out in space, but a cloud drifted over it’s face”

, por Alexandre Matias

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Vacila quem desmerece por “chato” o disco novo de Bob Dylan, Shadows in the Night. O álbum faz parte da longa retrospectiva do século 20 que o mestre iniciou ainda nos anos 90, mas longe dos campos de algodão, dos pântanos do sul norte-americano ou das minúsculas cidadelas quase medievais do meio oeste dos EUA em que buscou inspiração no passado. Desde seu Modern Times, Dylan vem se aproximando da cidade grande, do ápice do século americano entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 60. Shadows in the Night, ao escolher Sinatra como ícone, celebra este período e as canções que o emolduram, além de ser o disco em que Dylan está com a voz mais cristalina nas últimas décadas. O clipe de “The Night We Call it A Day”, clássico, noir, P&B, cheio de closes, é outra tradução deste mesmo sentimento.

E o Daniel Lanois, que produziu o disco, disse que eles gravaram músicas pra garantir um segundo volume.

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