Vida Fodona #399: Quase chegando

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2013 embicando pro fim… Já sabe…

Beyoncé – “Blow”
Disclosure + Aluna George – “White Noise”
Charlie XCX – “Superlove”
Strokes – “Tap Out”
Chvrches – “The Mother We Share”
Blood Orange – “You’re Not Good Enough”
The Internet – “Dontcha”
Arcade Fire – “Porno”
Daft Punk – “Lose Yourself to Dance”
Haim – “The Wire”
Jagwar Ma – “Come Save Me”
Knife – “Full of Fire”
James Blake – “Retrograde”
Lorde – “Royals”
Garotas Suecas – “Bucolismo”
Justin Timberlake – “Mirrors”

Vem aê.

Beyoncé 2013

beyonce-2013

Ainda estou digerindo esse novo disco da Beyoncé – até porque ao lançá-lo de supetão no meio de dezembro, ela embaralhou listas de melhores discos de 2013 em formação além de comprometer algumas que já foram lançadas. Mas um disco lançado de uma hora pra outra pode parecer novidade, mas não é (o Radiohead fez isso duas vezes, em 2007 e 2011, e só esse ano David Bowie e My Bloody Valentine já fizeram isso). Ele sim consolida essa tendência e mostra pra um monte de artistas a importância de se trabalhar na surdina e não criar expectativa sobre um novo trabalho como fórmula oposta aos montes de teasers de álbum em MP3 ou no YouTube que estamos aos poucos nos acostumando.

Mas não é só isso: Beyoncé também é um “disco visual” em que todas as músicas têm clipe (além de algumas que só têm clipe e não estão apenas como canções na versão em áudio do disco) e assim ela começa a extrapolar para além da música – ela está fazendo Arte, com “a” maiúsculo, ao transformar seu disco em uma experiência audiovisual. O disco também consolida outra forte tendência – a dos blue beats que caracterizam o melhor R&B dos anos 10, de nomes como Weeknd, Frank Ocean, Drake e The Internet. Beyoncé não apenas canaliza esta variação pesada e triste de uma black music pouco festiva para as massas como chama alguns de seus protagonistas (Drake e Ocean) para dividir canções.

Não bastasse tudo isso, Beyoncé, o disco, é uma forte afirmação do feminismo do século 21 e até se dá ao luxo de samplear o TED da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adiche (“Todos nós deveríamos ser feministas“) numa música. Em todo caso, uma coisa é certa: Beyoncé não está mais no mesmo patamar que divas pop contemporâneas como Britney Spears, Rihanna, Alicia Keys, Mariah Carey ou Lady Gaga. Talvez ela tenha ultrapassado até o marido, Jay Z, e esteja se firmando como uma das artistas mais influentes deste século.

Não é exagero dizer que ela pode estar assumindo um papel parecido com o de Madonna no final dos anos 80/ começo dos anos 90. Só que com outras propostas, preocupações e provocações. Palmas pra ela.

Beyoncé de cabelo curtinho

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Ela acaba de postar essa e outras fotos em seu Insta.

Beyoncé + Andre 3000 = Amy Winehouse?

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E por falar em Outkast, apareceu outra música da trilha sonora do Grande Gatsby de Baz Luhrman, desta vez com Andre 3000 e Beyoncé revisitando “Back to Black” da Amy Winehouse. E, como as duas músicas da trilha do filme que já haviam dado as caras (a de Lana e a do Xx), é uma versão completamente dispensável, que nada acrescenta ao original, por melhor que as intenções possam parecer. A única versão que apareceu é temperada com uma insuportável vinheta da rádio em que o produtor Mark Ronson, que mostrou a música em seu programa Autentic Sh-t, na sexta passada. E é essa vinheta que torna bem grande a chance de você não conseguir chegar até o fim da faixa, abaixo: Achei uma versão sem a vinheta!

4:20

beyonce

“All the single ladies…”

Gwen Verton, Bob Fosse e a inspiração pra coreografia de Beyoncé.

Olha só:

Bom dia.

E a música nova da Beyoncé?

É boa: um meio termo entre o hit de pista e a balada de rádio, “Love On Top” conecta a música pop de hoje com uma série de referências clássicas do tempo em que a canção ainda regia o mercado.

Jeff Tweedy e os Black Eyed Peas

E o líder da banda. Jeff Tweedy, segue suas gracinhas em público.

Vocês lembram que ele já tinha tocado “Single Ladies”

Babeyoncé de mentira

E essa história da Beyoncé ter usado uma barriga fake pra dizer que tava grávida? Papo estranho…

Beyoncé à brasileira

Que agudos são esses…