Beyoncé pegou todo mundo de surpresa mais uma vez ao lançar uma música sem nenhum aviso prévio: “My House”, que apareceu nessa sexta-feira, é a música que encerra o filme que a diva lançou para registrar a versão ao vivo do maravilhoso disco que ela lançou no ano passado, Renaissance. A faixa é boa mas não o suficiente para estar no disco em si, funciona mais como o que de fato é – a música que toca nos créditos finais de um filme, fazendo referências ao todo mas funcionando mais como um desfecho do que como um single novo propriamente dito. O que reforça o que ela está falando nas entrelinhas, que ela está terminando esse capítulo e que o ato II dessa nova fase, que deve chamar-se Enlightenment ou Illuminism, está chegando. E como nossa musa é afeita a surpresas, não duvido nada que ela possa lançar esse disco ainda esse ano (dez anos depois de ela ter lançado seu disco homônimo também sem alarde, em pleno mês de dezembro).
Será que o segundo ato da Beyoncé pós-pandemia está vindo aí? O rumor sobre a continuação de seu disco de 2022 estava contido no título, quando a maior estrela do planeta atualmente batizou o melhor disco do ano passado de Act I: Renaissance. As especulações sobre um movimento de três atos – a divisão clássica das peças de teatro – e sobre quando os outros capítulos viriam surgiram logo em seguida do lançamento súbito daquele discaço. E como Beyoncé batizou o disco com o título uma das fases da história da arte, a Renascença, logo começaram as especulações que o segundo ato viria com o título do movimento seguinte, o Iluminismo (e o terceiro seria o Romantismo, o Modernismo ou a Revolução – de acordo com o exercício de imaginação dos fãs até aqui). Acontece que nesta quinta-feira, o jornalista José Roberto Flesch antecipou a vinda da nova turnê de Beyoncé para o Brasil em 2024, uma vez que a excursão do primeiro ato não passou por aqui, e ao publicar que a turnê se chamaria Enlightenment | Illuminism Act II em sua conta no Twitter, teve que apagar o tweet devido a partes envolvidas na negociação, embora tenha mantido a especulação sobre a vinda da deusa para o Brasil no ano que vem. E será que o disco sai ainda esse ano? Dez anos atrás ela fez algo parecido, quando lançou seu Beyoncé depois que todo mundo já tinha escolhido os melhores discos do ano, em pleno dezembro. Ah mulher…
Não é a primeira vez que isso acontece e a gente sabe que o resultado sempre solta faísca, como é o caso desse remix para “America Has a Problem”, do soberbo Renaissance, que apareceu do nada neste fim de semana, colocando Kendrick para rimar no início de uma das faixas mais pontiagudas do disco. Convenientemente, ele surge quando Beyoncé começa a embicar sua turnê para seu país-natal, indicando que Kendrick – e talvez outros artistas – façam aparições em seus shows. Imagina…