Trabalho Sujo - Home

Puro nonsense: música sem mensagem

Ablué music. Ou: quem precisa de letra?


Little Richard – “Tutti Frutti”


Crystals – “Da Doo Ron Ron”


Goldfrapp – “Ooh La La”


King Cole Trio – “Ke Mo Ki Mo (The Magic Song)”


Beatles – “Ob-La-Di, Ob-La-Da”


Hanson – “MMMBop”


Donovan – “Barabajagal”


Ohio Players – “Fopp”


Delfonics – “La La (Means I Love You)”


Everly Brothers – “Hi-Lili, Hi-Lo”


Chips – “Rubber Biscuit”

Demais essa lista feita pela Mojo.

T-girls na Globo

Enquanto nossa querida tag anda meio desaparecida da frequencia, seu conceito continua movendo-se pelo zeitgeist, como podemos perceber nesse vídeo feito para a revista Criativa, da editora Globo, em que cantoras da nova geração (Nana Rizzini, Bruna Caram, Blubell, Tiê, Bárbara Eugênia, Silvia Machete, Karina Buhr e Tulipa) sacam camisetas de banda para montar seus looks. Dica da June. Será que as fotos dessa matéria já apareceram online? Só achei essas aí de cima…

O próprio Vinicius lembrou que eu andei postando umas t-girls por aí (a filha do Cobain e a Lara Del Rey), não foi sem querer. Mas aí, vamo retomar o jogo?

Tumblr do dia: Photoshoplooter

As fotos com os saques que aconteceram após os tumultos londrinos são a deixa perfeita pra um monte de photoshopeiro fazer suas críticas à natureza da motivação desses ataques. Eis o Photoshoplooter.

Minhas férias: Londres

“Vamos por partes”, já diria certa metáfora


“He one holy roller…”, em foto da Mariana ♥

“Brixton”, “Tottenham”, “Candem”, “Piccadilly”, “Hammersmith”, “Baker Street”… Me dependurava numa barra de qualquer vagão de metrô de qualquer linha em Londres e a seqüência de nomes inevitavelmente cutucava vãos diferentes do imaginário coletivo. “Tham”, “er”, “‘s”, “Street”, “stead”, “Park”, “High”, “ington”, “Road”, “sway”, “St.”, “ptom” – sufixos e prefixos que precedem conhecimentos seculares inteiros e trazem diferentes Londres à imaginação. A da Inglaterra vitoriana, a Swinging London, a da peste negra, a do Monty Python, a do jornalismo inglês, das músicas do Clash, de Sherlock Holmes, dos bombardeios alemães, do steampunk, de Oscar Wilde, da revolução industrial, dos Beatles, do Grande Incêndio, de acontecimentos, revoluções e invenções culturais e tecnológicas numa cidade cuja história se mistura com a da própria História, todos comprimidos em pequenos nomes alinhados em uma horizontal colorida no teto de um vagão de trem.

A ida à Inglaterra tinha um rumo inicial bem definido: a primeira apresentação que o Pulp fez desde que encerrou suas atividades em 2002. Jarvis Cocker concordou e sua banda voltaria no dia 3 de julho de 2011, dentro de um festival cujas outras atrações não importavam perto da importância pessoal que tinha a possibilidade de ver, ao vivo, um ídolo interpretando alguns de seus clássicos junto aos seus companheiros iniciais de banda. As férias ganharam um aspecto ainda mais lúdico à descoberta que dois dias antes o Flaming Lips encerraria um All Tomorrow’s Parties num parque num subúrbio londrino tocando nada menos que seu disco mais clássico, The Soft Bulletin. E posicionando este fim de semana de shows no meio da viagem, restou ocupar as duas semanas restantes com formas diferentes de se conhecer a capital inglesa, com direito a uma esticada rumo à capital francesa, só pra matar saudades…

Vou poupar-lhes do dia-a-dia, dos comentários sobre turismo e viagens e falar um pouco da rotina e de alguns pontos específicos da viagem que tirou o site do ar por duas semanas em posts no decorrer dos próximos dias.

“Got to be a joker he just do what he please…”