Paul McCartney novamente volta ao nosso continente e decidiu começar a perna 2024 de sua turnê fazendo história, ao tocar, pela primeira vez ao vivo, a música que lançou no ano passado ao lado de Ringo Starr como “a última música dos Beatles”, ao reunir gravações póstumas de John Lennon e George Harrison. “Now and Then” foi a única surpresa no setlist que apresentou nesta terça-feira em Montevidéu, no Uruguai, na primeira das nove apresentações que faz na América do Sul neste mês, quando também passa pela Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Brasil – as datas no país acontecem nos dias 15 e 16 (em São Paulo) e no dia 19 (em Florianópolis). Depois, Paul segue com sua turnê pela Costa Rica, México, França, Espanha e Inglaterra, quando encerra o ano em duas apresentações na Arena O2, em Londres, nos dias 18 e 19 de dezembro. Assista à primeira apresentação ao vivo de “Now and Then” abaixo:
Os Beatles seguem drenando sua interminável fonte de música e mais uma vez anunciam mais uma leva de novos relançamentos – mas dessa vez o foco é nos completistas e nos saudosistas que viveram o auge da Beatlemania nos EUA, afinal os sete LPs que colocam de volta nas prateleiras não trazem nenhuma novidade em si. No ano em que a febre ao redor da banda a transformou em fenômeno global completa 60 anos, o grupo anuncia o relançamento dos sete discos que apresentaram a banda ao público norte-americano: Meet The Beatles!, The Beatles’ Second Album, A Hard Day’s Night (Original Motion Picture Sound Track), Something New, o duplo The Beatles’ Story, Beatles ’65 e The Early Beatles foram lançados entre janeiro de 1964 e março de 1965 rearranjando músicas dos primeiros discos da banda em diferentes lançamentos, misturando músicas de discos diferentes e compactos com títulos e capas que só foram lançados nos EUA. Os sete discos chegam num box que será lançado oficialmente no final de novembro (e já está em pré-venda), também serão vendidos separadamente (à exceção de Beatles’ Story) e trazem as reproduções das artes originais acompanhadas de textos escritos por Bruce Spizer, especialista norte-americano no grupo. Dá uma sacada abaixo no material…
O Wilsera tá puxando uma festa nesse sábado dedicada à beatlemania e me chamou pra discotecar só Beatles nesse Baile de Eleanor Rigby, que acontece a partir das dez da noite no Cineclube Cortina. Além de mim e do anfitrião da festa, Wilson Farina, também discotecam as DJs Cranmarry e Dina Mesma, e deixaram até tocar músicas do pop britânico dos anos 60, das carreiras solos dos Beatles e até versões, mas quando eu começar a discotecar – lá pelas duas da manhã, porque até a meia-noite estou tocando no Desaniversário – vou tocar apenas músicas gravadas por John, Paul, George e Ringo enquanto eram uma unidade só, entre 1962 e 1970. Os ingressos já estão sendo vendidos neste link.
Tá chegando a hora…
Os Beatles acabam de confirmar o rumor que plantaram nesta segunda, ao divulgar uma imagem que indicava que eles finalmente relançariam seu último filme, Let it Be. O filme de 1970 chega ao canal de streaming Disney+ no próximo dia 8. Lançado originalmente em abril daquele ano, Let it Be marca o fim definitivo de uma banda que já estava se esfacelando há um ano e meio, pois naquele mesmo mês Paul McCartney deu uma entrevista confirmando o fim dos Beatles (e aproveitando para divulgar seu primeiro disco solo, o ótimo McCartney). O tom amargo do documentário dirigido por Michael Lindsay-Hogg deu ao último ano da história da banda uma tristeza raivosa que é característica do final de relacionamentos, mas quando a Apple convidou Peter Jackson para remasterizar o filme e mexer com o material extra que havia sido gravado no período, o tom acridoce se dissipou quando o diretor neozelandês descobriu um material bem diferente do que havia sido imortalizado por Lindsay-Hogg, criando a série documental Get Back. “Os dois projetos se apoiam e melhoram um ao outro”, explicou Jackson em uma declaração publicada no site dos Beatles. “Let it Be é o clímax de Get Back, enquanto Get Back provê um contexto vital que falta em Let it Be. Michael Lindsay-Hogg foi infalivelmente prestativo e delicado enquanto estava fazendo Get Back e é mais do que correto que seu filme original seja a última palavra… Com imagem e som bem melhor do que quando foi lançado em 1970”. Mas me incomoda esse cartaz branco, pois todos sabemos que o original era preto, como a capa do disco…
Que tal começar a semana com novidade dos Beatles? O grupo acaba de anunciar em suas redes e em seu site oficial um teaser que anuncia “finalmente”, mostrando uma imagem em branco com quatro molduras quadradas que, anuncia pra qualquer fã médio dos Beatles, a estrutura básica da capa do disco derradeiro da banda – Let it Be, de 1970 – que não por acaso traz a mesma estrutura no pôster no filme de mesmo nome lançado junto ao décimo terceiro álbum do grupo. Como o disco já faz parte da discografia em todos os formatos há eras, o foco fica no polêmico filme que encerrou a carreira do grupo. Dirigido por Michael Lindsay-Hogg, o filme encerrou a carreira da banda pop mais importante da história com um gosto amargo, precisamente pelo tom escolhido pelo diretor. Quando Peter Jackson foi convidado pela Disney para remasterizar o filme, antes da pandemia, ele ficou dividido justamente pelo teor pesado do filme original e imaginou que o material que não havia sido utilizado, que ele poderia trabalhar, seria ainda mais denso que o que foi lançado. Felizmente, Jackson aceitou a proposta e, como todo fã dos Beatles descobriu depois, ficou fascinado como a gravação teve seus momentos de união, criatividade e alegria, mesmo no meio das discussões que acabaram levando ao fim da banda – e esses extras deram origem ao mágico seriado Get Back. O teaser publicado nessa segunda – junto com um verso tirado da faixa que batiza o disco (“There will be an answer…”, “Haverá uma resposta”) – leva a crer que finalmente o filme será incluído na filmografia oficial da banda, já que só foi relançado pela banda depois de seu lançamento nos anos 80, quando surgiu em versões em VHS, Betamax e laserdisc em apenas alguns países. O filme foi remasterizado na época em que o grupo fez a versão definitiva de sua carreira na série Anthology, nos anos 90, mas apenas trechos foram utilizados. Seu relançamento digital e nos cinemas quase aconteceu na época do lançamento do disco Let it Be… Naked, em 2003, e depois em 2008, mas foi cancelado nas duas oportunidades. Ao que parece, agora vai – vamos torcer pra que chegue aos cinemas também!
O lançamento de Cowboy Carter, segundo volume de trilogia que Beyoncé iniciou em 2021, acontece nessa sexta-feira e junto com a expectativa aumentam as especulações – e confirmações. Ao divulgar a lista das faixas em seu Instagram nesta quarta-feira, a maestra parece ter confirmado dois boatos que já estavam no ar: que regravaria um clássico perene de Dolly Parton, e uma música dos Beatles. “Jolene” e “Blackbird” surgem entre as músicas anunciadas, bem como a referência à Linda Martell, primeira artista negra de sucesso comercial na música country, na faixa chamada “The Linda Martell Show”. O anúncio também confirma a participação de Willie Nelson em uma das faixas (justamente uma chamada “Smoke”) e o nome de Dolly Parton (ou melhor, “Dolly P”) está no meio das faixas do novo disco.
Outro boato que esquentou foi que o disco teria a participação de Rihanna, uma vez que esta divulgou esta semana fotos que fez para a edição chinesa da Vogue em que aparece vestida de caubói – e sabemos que o tema do disco novo de Beyoncé é música country. Ainda há o boato que Miley Cyrus dividiria os vocais com Beyoncé em “Blackbird”. Não bastasse tudo isso, surgiram dois outdoors anunciando o novo álbum em… Salvador, onde ela esteve no final do ano passado. Essa mulher vai mudar as regras do jogo… de novo!
Já tivemos Freddie Mercury e Elton John, agora temos Bob Marley e Amy Winehouse e seria inevitável que a nova leva de biografias musicais chegasse nos Beatles. Pois aconteceu: como revelado com exclusividade ao site Deadline, o estúdio Sony e o diretor Sam Mendes (de Beleza Americana, Skyfall e 1917) fará não apenas um, mas quatro filmes sobre a história dos Beatles, contando a biografia e os pontos de vistas de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. É a primeira vez que os Beatles dão a algum projeto cinematográfico total acesso às suas biografias e ao seu catálogo e o projeto foi anunciado para 2027, mas ainda não há previsão se os quatro filmes chegarão ao mesmo tempo no cinema ou se terão algum distância entre seus lançamentos. O projeto ainda não tem título oficial nem elenco escolhido e não se sabe se a história da tetralogia será focada apenas no período em que a banda existiu ou se acompanhará as carreiras solo de seus integrantes. Mas o certo é que ainda falaremos muito sobre Beatles até lá – sem contar esses boatos de que uma caixa de discos do Rubber Soul está sendo finalizada e que Peter Jackson conseguiu reunir material sonoro dos Beatles em Hamburgo para lançar um disco dessa época em parceria com a Apple.