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Hits aos pedaços

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A Ju lembrou daquele post com as faixas de cada instrumento do Led Zeppelin em separado quando trombou com este site. Basta escolher uma música, esperar carregar as faixas, dar play e perder algumas horas brincando com os pedaços dos hits que você conhece de cor. Valeu Ju!

Um gás nos Beatles

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Raphael Bertazi apronta mais uma das suas e põe os Beatles para passear nas ruas do Brasil. Inacreditável.

Dhani Harrison toca George Harrison

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Não bastasse ser um clone perfeito do pai, o jovem Dhani também canta igualzinho ao Beatle George, como podemos ver nesta versão para “For You Blue”, a primeira vez que ele calçou os sapatos musicais do pai.

The Beatles: On Air – Live at the BBC Volume 2 vem aí

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E como eu havia dito, foi anunciada na semana passada uma segunda versão para as aparições dos Beatles na BBC. The Beatles: On Air – Live at the BBC Volume 2 será lançado no dia 11 de novembro e trará 37 gravações que nunca foram lançadas oficialmente, além de diversos diálogos da banda em estúdio. Entre as músicas, duas que nunca tiveram qualquer tipo de registro oficial lançado depois destas gravações: as versões para “I’m Talking About You”, do Chuck Berry, e o standard “Beautiful Dreamer”. Dá pra ter uma idéia do que vem por aí a partir do trailer abaixo:

Além do segundo volume, o primeiro Live at the BBC também será relançado em novembro, remasterizado. Não há detalhes, no entanto, se o disco terá versão em vinil. Abaixo, a ordem de todas as músicas que entrarão no segundo volume:

 

O Álbum Branco acústico

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E já que estamos nessa de pirataria beatle, que tal essa versão acústica do Álbum Branco?

Não é um acústico de fato, na verdade é um conjunto de demos gravadas por John, Paul e George na casa do último, em Escher, ao sul de Londres. As canções em sua maioria foram gravadas durante o retiro espiritual que os Beatles fizeram na Índia junto ao Maharish Mahesh Yogi – e quando foram ao estúdio, ganharam corpos musicais bem diferente dos arranjos folk desta versão. O disco podia tranquilamente se chamar The White Album – Hippie Version, devido ao clima de roda de violão que todas as músicas tinham originalmente. Nem todas as músicas chegaram a ver a luz do dia na época – umas nunca foram lançadas, outras foram aparecer em discos solos nos anos seguintes “Child of Nature” mudou de letra e virou “Jealous Guy” no início da carreira solo de Lennon; “Junk” apareceu bem no começo da de McCartney e “Not Guilty” apareceu num disco solo de Harrison do meio dos anos 70, por exemplo. A ordem das faixas tocadas segue abaixo:

 

Beatles ao vivo na BBC… volume 2!

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Em 1994 quem quisesse achar gravações dos Beatles que não fossem as que eles mesmos haviam lançado, teria que se aventurar pelo caótico mercado dos discos piratas, que, naquela época, já entrava na era digital. Mas não estou falando em MP3 ou torrents de discos inteiros – essas coisas literalmente não existiam naquela época. A grande novidade nos anos 90 – não apenas em se tratando de pirataria, mas em termos de mercado fonográfico – eram os CDs, que passaram de item de luxo dos anos 80 à carne de vaca na década seguinte – e logo a indústria dos piratas começou a digitalizar seus discos e se beneficiar das mesmas vantagens que as grandes gravadoras viram no compact disc (a possibilidade de fazer o consumidor comprar mais de uma vez o disco que já tinha, a facilidade no transporte e no estoque, a comodidade de relançar coleções inteiras em caixas compactas, etc.).

A pirataria beatle logo entrou nessa e, de repente, apareciam não apenas versões digitais de clássicos não-oficiais como até mesmo discos dedicados a períodos inteiros de gravações de John, Paul, George e Ringo – e além de lançamentos que se ocupavam das versões alternativas de discos clássicos, também haviam diferentes box sets reempacotando as principais fontes desta pirataria, as gravações na BBC e as do disco que, depois que os Beatles acabaram, virou o Let it Be. Era o sinal de alerta para por em prática um projeto que Paul McCartney vinha insistindo há anos, de relançar todo aquele material com a chancela oficial da banda. O grupo havia oficializado sua discografia em CD no final dos anos 80 (consagrando a versão inglesa dos discos pré-Revolver como canônica) e tudo indicava que os anos 90 seriam bons para os Beatles. Este processo – que culminou no projeto Anthology mas teve desdobramentos posteriores como o lançamento dos filmes em DVD, novas coletâneas e o Let it Be… Naked – começou com um CD duplo chamado Live at the BBC.

Um disco delicioso, cheio de versões para ídolos dos quatro e gracinhas feitas no rádio, que arredonda maravilhosamente a fase inocente e pré-psicodélica dos Beatles, servindo tanto como boa introdução à parte do universo da banda como caixa de surpresas para os fãs mais ortodoxos. Mas não é nem um décimo da totalidade do material que os Beatles gravaram na rádio estatal inglesa – as caixas de CDs piratas tinham nove, dez discos.

Acontece que há indícios que o grupo está prestes a entrar em mais uma fase de lançamentos oficiais e estes incluirão mais do que discos, graças a um novo acordo do grupo com a Universal Music (fala-se em linha de roupas e até uma máquina de pinball do Submarino Amarelo). Mas o que importa é a música – e além de uma nova versão para o velho Live at the BBC (com mais músicas? Em vinil? Não há detalhes) há a expectativa para o lançamento de um segundo volume com faixas desta cepa – até a data já foi cravada, 4 de outubro. A pré-venda de um livro oficial dedicado inteiramente às gravações na BBC (The Beatles: The BBC Archives: 1962-1970, que também será lançado no início do próximo outubro) reforça este rumor.

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Dedos cruzados.