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O designer Harvezt resolveu ver o que tinha do lado de cá das capas de discos e fez essa galeria com várias versões de álbuns clássicos vistos do ponto de vista da própria capa. Saca outras aí embaixo:

Desconecto até terça que vem, quando volto com aquela festa…
Metronomy – “The Upsetter”
Broken Bells – “After the Disco”
Blood Orange – “You’re Not Good Enough”
Don L – “Chips (Controla ou Te Controlam)”
Tommy Guerrero – “The Gunslinger”
Handsome Family – “Far From Any Road”
Nick Drake – “Pink Moon”
Delgados – “Clarinet”
Supercordas – “Happiness is a Warm Gun”
Mutantes – “Lady Lady”
Pavement – “Grounded”
Siba + Fernando Catatau – “Deus é uma Viagem”
Juliana R. – “Fuga”
Benji Hughes – “Country Love”
Rolling Stones – “Memo from Turner”
Erasmo Carlos – “Preciso Encontrar um Amigo”
Beatles – “And I Love Her (Allure Remix)”

Aproveitando a comemoração do início da Beatlemania em escala internacional, o New York Times fez este vídeo em que a grande aventura do século 20 é dissecada em números:
Vi no Bracin.

O fotógrafo Mike Mitchell tinha 18 anos quando tirou fotos do primeiro show que os Beatles fizeram nos EUA, em 1964. E, agora, 50 anos depois do registro original, ele começa a vender as imagens que capturou, sem flash e de pontos de vistas incríveis, depois de expor seu trabalho em Nova York no fim de semana passado. Veja mais abaixo:

Neste domingo completou meio século que os Beatles chegaram aos Estados Unidos para fazer sua primeira turnê oficial, que iniciou com a aparição no programa de Ed Sullivan. Era o início da chamada “invasão britânica”, em que grupos do Reino Unidos, liderados pelos Beatles, começaram a devolver para os Estados Unidos sua versão para o tal de rock’n’roll que havia se popularizado na década anterior, e também o passo mais importante da escalada dos Beatles ao topo do pop, de onde não saíram desde então.
Numa matéria sensacional (em inglês), a Billboard reconta a trajetória de uma banda que começou 1963 desconhecida na própria Inglaterra, terminou aquele ano como fenômeno de popularidade local e, em meses, varreu os Estados Unidos como nunca nenhum outro artista pop havia feito antes – ou fez depois. A matéria aborda vários aspectos conhecidos dos beatlemaníacos sobre os motivos do sucesso da banda naquele fevereiro de 1964: o assassinato do presidente Kennedy em novembro de 1963 e seu impacto nos jovens dos EUA, as tentativas frustradas de fazer a banda vender discos ainda em 1963 e os bastidores da negociação da vinda dos Beatles aos Estados Unidos, mas joga luz em novos fatos, como o faro de Ed Sullivan para notar um sucesso em potencial, uma menina de 15 anos que tornou “I Want to Hold Your Hand” em um sucesso instantâneo, os motivos da histeria adolescente, uma reportagem disposta a falar mal do grupo que apresentou “She Loves You” aos EUA e a ascensão de uma novíssima tecnologia de entretenimento portátil que ajudou na popularidade do grupo. Segue um trecho sobre essa nova tecnologia:
The transistor radio was the technological spark that lit the fuse of teen culture in the ’60s. Like the Internet in the last decade, it was a vehicle of public music discovery and sharing. Like the Walkman in the ’80s, it made music portable and private in new ways that energized listeners. One could take it anywhere-the schoolyard, the beach, wherever-and share music with friends. But one could also listen through an earplug while walking down the street, sitting in the back of the class or lying in bed at night, under the covers, so parents wouldn’t know.
Prior radios had neither portability nor the earplug. Subsequent technologies-the boom box, Walkman, iPod-enhanced the public or private listening experience, but not both. The Maysles’ documentary shows the Beatles taking their Pepsi-branded transistor radio everywhere, listening both collectively and through earplugs to top 40 stations. In a meta moment, they do a face-to-face interview with a DJ in their hotel suite while simultaneously listening to the interview being broadcast live on their radio.
So imagine, if you will, teenagers across America turning on their new transistor radios during Christmas vacation in 1963, listening for hours, everywhere, alone and with their friends, and hearing -over and over again-a new sound that excited them even more than their new piece of hardware.
Vale ler a matéria na íntegra.

E por falar nos 50 anos da apresentação dos Beatles no programa do Ed Sullivan, os Arctic Monkeys aproveitaram o show que fizeram no Madison Square Garden, em Nova York, no sábado, para relembrar o acontecimento. “Aparentemente, um em cada três americanos assistiram àquela apresentação, então se tivermos sorte, um em cada três americanos poderão assistir a isso no YouTube”, disse Alex Turner, antes de começar uma versão correta para “All My Loving”.
Atualização: o Bracin descolou a íntegra do áudio desse show, o maior show que os Monkeys fizeram nos EUA. Replico abaixo, junto com o setlist:

James Mercer e Danger Mouse convocaram o pulso de Ringo Starr – mesmo sampleado – para acompanhá-los numa versão de um clássico beatle feita pelo Broken Bells no David Letterman. Ficou massa.

“Novo” entre aspas porque é mais um disco que vasculha o baú do quarteto. Reunindo uma série de gravações em 1963 e lançado apenas via iTunes, a coletânea não chega perto do padrão beatle de qualidade como lançamento e parece ter sido ajambrada às pressas apenas para esticar a validade dos direitos autorais do grupo (o Bracin explica isso melhor).

Mas é Beatles, né? Não tem como ser ruim.

E pra comemorar o lançamento do segundo volume das sessões dos Beatles na BBC, eis que “Words of Love”, do Buddy Holly mas em versão beatle, ganha seu primeiro clipe: