E que tal ganhar um par de ingressos para o show do novo projeto da Nina Becker?

Ela me descolou três pares de ingressos para o show do Gambito Budapeste no próximo dia 12, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. E além dos ingressos, quem ganhar a promoção ainda leva um disco novo – para isso, basta dizer qual é a sua música favorita da Nina e porquê. E deixe o email, senão ninguém te acha!

Marcelo Camelo, violão e rabeca

Uma compilação rápida da apresentação do Camelo no Auditório Ibirapuera, acompanhado apenas por Thomas Rohrer, na rabeca.

Via Itaú Cultural.

“Sorriso Bossa Nova”

Bracin linkou “Luzes da Cidade”, inédita que o Camelo tocou no show voz e violão que fez sexta passada aqui em São Paulo.

Marcelo Camelo no Auditório Ibirapuera

E por falar em programa pra 2012, olha só:

Bem no dia do meu aniversário. Quem vai?

Sharon Jones e o domingo no parque de ontem

Anti-Amy
Parque Ibirapuera @ São Paulo
12 de junho de 2011


Foto: Frá

Que show! Cheguei no finzinho do show do Joshua Redman Trio, quando eles tocavam uma versão instrumental para “The Ocean” do Led Zeppelin, e consegui pegar todo o show da Sharon Jones com os Dap-Kings no Ibirapuera, no domingo. A tarde já tinha virado noitinha (inverno, né… 17h45 parece 20h…) e a banda subiu no palco para uma apresentação contínua de pura soul music.

Muito já foi dito sobre a natureza estelar da ex-carcereira e tudo que foi dito parece pouco: a existência de Sharon Jones foi o que me animou a assistir Amy Winehouse no começou do ano – além de, claro, a vida de Amy ter assumido o papel de equilibrista na cerca da varanda, com o público assistindo entre o espanto e o “pula! pula!”. Felizmente, a onda do domingo era outra.

Sharon é o extremo oposto da morbidez autodestrutiva que empalideceu a alma de Amy – é pura entrega, transformando os quadris presentes em receptores da energia sexual que transmitia com a voz, dor e desejo vibrando cordas vocais e uma presença de palco em 220 volts. E mesmo brilhando sem parar, é impossível perceber que a luz também saía de sua banda – e os Dap-Kings não são mera banda de apoio. Estão no meio do caminho entre os JB’s e os MG’s, uma big band de bolso, igualmente ligada na tomada.

Fiz os vídeos com o celular, por isso nem optei pelo zoom (zoom digital, né… É uma bosta), mas dá para ter uma idéia do estrago que a mulher fez num fim de domingo memorável, fechando um dia dos namorados perfeito.

Palmas para a organização do evento, que reuniu algumas milhares de cabeça (Cinco mil? Eu ouvi gente falando em 10, mas será…?) para um showzaço – e de graça -, em plena São Paulo. Será que isso tá virando tendência? Tomara.