O primeiro disco gravado no Centro da Terra


(Foto: Stela Handa/Divulgação)

No ano passado recebemos no Centro da Terra duas sessões com Arrigo Barnabé e o trio Trisca celebrando a obra de Itamar Assumpção num espetáculo que agora virou o disco Arrigo Visita Itamar, o primeiro gravado no teatro, que está sendo lançado em partes a partir de hoje. Nessa sexta-feira, surgem nas plataformas as faixas “O Que Tem Nesa Cabeça?” (de Arrigo, que virou uma espécie de vinheta que atravessa as faixas), “Quando Eu Me Chamar Saudade” (de Nelson Cavaquinho), “Fico Louco” e “Tristes Trópicos”. A segunda parte surge no dia 5 de julho e o a íntegra do disco chega ao público dia 9 de agosto. O Trisca é um trio formado pelo baixista Paulo Lepetit, pelo guitarrista Jean Trad e pelo baterista Marco da Costa, músicos que tocaram com Itamar em seu grupo Isca de Polícia, e seu nome vem desta contração. Abaixo dá pra ver o vídeo desta primeira parte, que também chega ao YouTube nessa sexta-feira, além de um comentário de Arrigo explicando faixa a faixa:  

Outra noite do encontro de Clara Crocodilo com Nego Dito

Mais uma noite no Centro da Terra regida pela aura de Itamar Assumpção, que Arrigo Barnabé de novo invocaria ao início do espetáculo misturando gravações da própria voz com uma máquina de escrever. Logo depois, ele assume os vocais à frente da banda Trisca, trio formado por integrantes da banda Isca de Polícia (Jean Trad, Paulo Lepetit e Marco da Costa), visitando músicas comuns aos dois, entre elas versões de sambas clássicos de diferentes autores, seja Nelson Cavaquinho (“Quando Eu Me Chamar Saudade”), Marisa Monte (“De Mais Ninguém”) ou Ataulfo Alves (“Na Cadência do Samba”), todos revisitados à luz negra dos sambas do velho Ita. Que noite!

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Tudo Tanto #138: Arrigo Barnabé

E o papo sobre música desta semana é com o grande Arrigo Barnabé, que apresenta-se neste sábado e domingo no Sesc Pompeia em um show ao lado de uma versão de bolso do Isca de Polícia, para homenagear Itamar Assumpção, com alguns convidados. Aproveito o gancho para conversar sobre sua conexão com o velho amigo, fazer paralelos entre o fim da ditadura militar dos anos 70 e os dias de hoje, além de saber das novidades que ele fez durante a pandemia – incluindo resgatar uma antiga parceria em bossa nova com a Virginie, do Metrô.

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