Resolvemos tirar nossa pecha de gente de humanas e aproveitar o gancho olímpico para falar de nossa vida atlética! Sim, Altos Massa nos esportes – eu e Pablo Miyazawa conversamos sobre como as atividades físicas entraram em nossas vidas e como, mesmo na contramão do clichê que diz que jornalista não se exercita, mantemos nossa saúde também à base de muito esforço.
À medida em que as pessoas começam a ser vacinadas, eu e Pablo Miyazawa dedicamos um Altos Massa ao momento da imunização para falar deste processo como fenômeno pop, examinando a etiqueta e os hábitos que estão ligados a este momento – e será que já dá para pensar em como seria o mundo depois do coronavírus? Será que estamos começando a sentir o gostinho dessa mudança?
A partir da discussão sobre “cringe”, eu e Pablo Miyazawa resolvemos mergulhar no conflito de gerações, quando, a cada quinze ou vinte anos, um grupo etário se sobrepõe sobre outro, colocando em xeque tendências, referências, gírias e outros desdobramentos comportamentais. As mídias digitais – especialmente a internet – foram um elemento determinante nas gerações mais recentes, assunto que também discutimos no decorrer deste programa.
Em mais um mashup de programas, chamei o Pablo Miyazawa e a Polly Sjobon para transformar o Altos Massa num Polimatias e vice-versa – e neste encontro épico, por sugestão da Polly, conversamos sobre a filosofia do nosso dia-a-dia, a problematização existencial básica, os devaneios que temos sobre nós mesmos, nossa autoterapia contínua. O papo foi longe…
Apegar-se ao passado é meio natural do ser humano, mas e manter objetos e coisas que te lembram de épocas determinadas na sua vida é saudável? O quanto acumular vestígios de nossas vidas nos ajuda a entender quem somos nós, mas também tornam um fardo pesado para carregarmos – e será que esse fardo é a gente mesmo? Mais um Altos Massa nostálgico e existencialista em que eu e Pablo falamos sobre o acúmulo dessas coisas em nossas vidas.
Tanto eu quanto Pablo Miyazawa primamos por olhar o copo sempre cheio, mas isso não é otimismo de almanaque nem uma forma good vibes de fugir dos problemas, e sim um jeito de encarar a vida. Falamos sobre nosso apreço pelas boas novas e como mudamos pessoal e profissionalmente para conseguir levar esses dias – e o resto da vida – sem tantas carga negativa.
De tempos em tempos, eu e Pablo Miyazawa catamos as sobras de vários programas antigos e reunimos neste formato Altas Sobras – papos que não tinham a ver com os contextos dos assuntos dos programas originais, mas que funcionam mesmo sem essas referências. Por isso tome papos sobre Além da Imaginação, Britney Spears x Xuxa, quando Pablo tirou tarô, Hollywood Rocks do passado, o fim do CBGB’s, continuações e prequels de filmes, reboots e remakes, a dublê-aranha do Exorcista, o punk de butique, rodas gigantes em festivais deste século, o bingo virtual para o natal e várias outras conversas fiadas.
Essa semana pesada obrigou eu e Pablo Miyazawa a pensar no papel que a raiva vem exercendo neste dia-a-dia pandêmico, que mistura frustração, apatia, medo e tristeza com sentimentos que nem conseguimos nomear. O fato é que a raiva pode ter sua função neste momento tão crítico – embora o mais importante seja saber como lidar com ela de forma a não extravasá-la sobre quem não tem a menor culpa disso.
Empregos, relacionamentos, endereços, círculos sociais, referências culturais… Nos apegamos a estados passageiros dando a eles uma sensação de perenidade que é fictícia, pois o que chamamos de normalidade é uma construção psicológica. O Altos Massa desta vez mergulha fundo em uma condição que muitos almejam e supõem vivê-la, mas que, como tudo na vida, é transitório e finito. Como viver com a sensação de que não existe estabilidade nenhuma?
Com a autoestima em frangalhos e sem perspectiva de sair deste mar de lama, como fica nossa vaidade? Esse é o tema do Altos Massa desta quinzena, quando eu e Pablo Miyazawa conversamos sobre como a preocupação com a nossa aparência – e como ela acaba mexendo com outras questões em nossas rotinas – está sendo radicalmente abalada por esta quarentena interminável.