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25 discos brasileiros para o primeiro semestre de 2017

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Estes são os 25 brasileiros escolhidos na categoria melhor disco do primeiro semestre deste ano pelo júri da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), do qual faço parte.

Aláfia – SP Não é Sopa
Boogarins – Lá Vem a Morte
Corte – Corte
Criolo – Espiral de Ilusão
Curumin – Boca
Do Amor – Fodido Demais
Domenico Lancellotti – Serra dos Órgãos
Don L – Roteiro Pra Aïnouz vol.3
A Espetacular Charanga do França – Chão Molhado da Roça
Felipe S. – Cabeça de Felipe
Giovani Cidreira – Japanese Food
Hamilton de Holanda – Casa de Bituca
João Donato + Donatinho – Sintetizamor
Juliana R – Tarefas Intermináveis
Kiko Dinucci – Cortes Curtos
Lucas Santtana – Modo Avião
Luiza Lian – Oya Tempo
Matéria Prima – 2Atos
Mopho – Brejo
My Magical Glowing Lens – Cosmos
Rincon Sapíencia – Galanga Livre
Rodrigo Campos – Sambas do Absurdo
Trupe Chá de Boldo – Verso
Vermes do Limbo + Bernardo Pacheco – Berne Fatal
Zé Bigode – Fluxo

Muita coisa boa sendo lançada este ano – e vem mais coisa boa neste semestre. O júri é composto por mim, José Norberto Flesch e Marcelo Costa e no segundo semestre escolheremos mais outros 25 discos. O Pedro antecipou a lista e publicou os links para ouvir os 25 discos em seu blog no Estadão.

Sobre selos, festivais e cenas

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Fui convidado para fazer a mediação de um debate neste sábado dentro da Feira de Selos e Publicações, que a Balaclava Records organiza no Sesc Bom Retiro. O evento, gratuito, começa às 14h e reúne bancas de selos como EAEO, Rosa Flamingo, Sinewave, Assustado, PWR, Desmonta, Dissenso, Laboratório Fantasma, Risco, Midsummer Madness, entre outros, além de shows da Luiza Lian e da banda curitibana Marrakesh ʘ. Participo da segunda mesa do dia, que começa às 17h20 e fala sobre festivais e cenas musicais no Brasil, com a participação da Anna Penteado (do festival Vento), da Karen Cunha (que faz o Mês da Cultura Independente) e o Ricardo Rodrigues (do festival Contato). Tem mais informações sobre o evento, além da programação completa, lá na página do evento do Facebook.

Ao vivo no Cult 22

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Participei ao vivo, nesta sexta, da edição da semana do programa Cult 22, que eu nunca mais tinha ouvido desde que saí de Brasília. Marcos Pinheiros e Carlos Marcelo criaram o programa em 1991 e por dois anos foi um das fontes que eu tinha de música nova naqueles tempos pré-históricos antes da chegada da internet para os meros mortais. Por isso, tenho a maior satisfação de voltar ao programa agora como entrevistado – e sabendo que ele segue sendo transmitido pela rádio Cultura de Brasília, agora apenas com o Marcos no comando, mesmo depois de turbulências nestas duas primeiras décadas. Segue abaixo o live que eles fizeram direto do programa, que tem a participação de vários artistas que vieram ao PicNik, quando bato um papo ao lado do Lucio Ribeiro – também convidado do programa e do festival – sobre cena independente, o legado de Kid Vinil e rock e mainstream.

Meu mapa afetivo de São Paulo

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Fui entrevistado pelo projeto Mapas Afetivos, que tenta redesenhar a cidade de São Paulo a partir da memória de seus convidados. Falei da Aclimação, do Centro, do Sumaré e da avenida Paulista – pontas do quadrilátero em habito desde 2002.

Aclimação

Centro

Sumaré

Paulista

Vale visitar o site e passear por outros tantos mapas afetivos – e só tem gente foda: da Laerte à Renata Simões, passando pelo casal Fernanda e Endrigo do Espaço Cult, Nelson Triunfo, Facundo Guerra, Fióti, Karina Buhr, Baixo Ribeiro, Ana Freitas, Tiê, Gaía Passarelli, Kátia Lessa, Eduardo Suplicy, André Whoong, Hugo Possolo, Tulipa, entre outros. Confere lá.

Noites Trabalho Sujo | 10.6.2017

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Chegando perto da metade do ano, encerramos o primeiro semestre de nossa celebração hipnótico-carnal coletiva consensual trazendo uma compilação autoral dos registros sonoros industriais feitos até aqui. Selecionamos uma série de músicas que se encaixam no cardápio sonoro oferecido em todos nossos experimentos mas que se enquadram no critério de registros tornados públicos entre o dia primeiro deste dois mil e dezessete até a presente data, além de confrontá-los com frequências já conhecidas pelo voluntariado submisso aos testes de energia orgônica. Este é o tema da apresentação deste fim de semestre conduzida pelo cientista psicossocial Alexandre Matias e o explorador antropológico-químico Danilo Cabral, que, desfalcados da presença do carismático nudista Luiz Pattoli, seguram a edição deste sábado como dupla no auditório azul da torre de concreto em frente ao Largo do Arouche. Do outro lado do andar, a dupla de completistas O Cafuçu e o Hipster, formado pelos pesquisadores Pedro Jansen e Leo Freire, estreiam em um auditório maior, seguidos da presença sempre contagiante de Ana Laura Mello, também conhecida como DJ Mulher, que encerra as atividades na madrugada deste sábado para o domingo. Não custa lembrar que só participa das atividades deste dia dez quem enviar seu nome para o correio eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 10 de junho de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Pedro Jansen e Leo Freire (O Cafuçu e o Hipster) e Ana Laura (DJ Mulher).
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 40, só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Aniversariantes da semana não pagam para entrar (avise quando enviar o nome no email, por favor). Os cem primeiros a chegar pagam R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.

Noites Trabalho Sujo | 13.5.2017

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Há uma parte do processo de captura do êxtase coletivo em um ambiente controlado hermeticamente que diz respeito especificamente à memória de curto e longo prazo. Por isso, sazonalmente nós, do instituto Noites Trabalho Sujo, experimentamos exercitar a glândula pineal a partir da narrativa cronológica, submetendo voluntários ao acompanhamento da evolução estética dos últimos setenta anos a partir de amostras sonoras de poucos minutos de duração. O pesquisador de ressonâncias mórficas orgônicas Alexandre Matias, o explorador de movimentos pélvicos Luiz Pattoli e o psicoantropólogo Danilo Cabral convidam os convidados para um transe conjunto de ativação de neurônios por meio de uma contextualização lógica. No outro auditório da torre de transmissão de bons fluidos Trackertower, dois grupos de pesquisadores (a cientista Nathalia Capistrano do centro de pesquisas Girls Bite Back ao lado do professor Rodrigo Giordano do núcleo de estudos Dope e a dupla de exploradores psíquicos Gemini, formada pela doutora Karen Ercolin e o mestrando Acácio Mendes) mantém os pés firmes em 2017 para embalar os presentes com memórias de curto prazo, provocando o choque que inevitavelmente aflora a química de atração que buscamos nestes eventos mensais. Para garantir a presença, é necessário que os voluntários enviem seus nomes para o endereço de correio eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 13 de maio de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo contando a história da música pop em ordem cronológica), Karen Ercolin e Acácio Mendes (Gemini), Nath Capistrano (Girls Bite Back) e Rodrigo Giordano (Dope)
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 40, só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Aniversariantes da semana não pagam para entrar (avise quando enviar o nome no email, por favor). Os cem primeiros a chegar pagam apenas R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.

Noites Trabalho Sujo | 8.4.2017

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Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 8 de abril de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Carlos Costa (Quarto/Fresta) e Sarah Sioli e Tati Contreiras (Almost Locals) apresentando Liv Brandão
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 35 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Os cem primeiros a chegar pagam apenas R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.

A contração de músculos repetidas vezes em sincronia com o pulso delimitado por frequências sonoras cíclicas envolve a consciência de uma sensação de torpor que permite acessar áreas cerebrais inativas na vida desperta. Aliadas à baixa iluminação, à frequência visual harmônica que intercala a profusão de cores à presença massiva de outros corpos em mesma sintonia, tais movimentos permitem a criação de uma massa biomática orgônica que dissemina o conhecimento e sensações entre os voluntários, provocando a ressonância transmórfica que eventualmente nos leva à telepatia, à precognição e outras variantes do que comumente nos referimos como sexto sentido, intuição ou parapsicologia. É este experimento que está sendo realizado de forma igualmente repetitiva no terceiro (ou quarto?) andar da torre de concreto localizada na esquina próxima ao Largo do Paysandu, encruzilhada energética capital na criação psíquica coletiva do mito sobre a metrópole paulistana. A cada passagem de sábado para domingo que atravessa-se coletivamente vinculado a outras cobaias deste retiro orgástico mais expande-se a consciência que diz respeito ao reconhecimento de uma escala ainda maior de realidade, sensação que aparenta-se fugaz mas que entra na escala genética a partir da fricção dos neurônios ativados neste processo. Supervisionando o laboratório rítmico, o psiconauta Alexandre Matias e seus cientistas cúmplices no instituto Noites Trabalho Sujo, o neuro-antropólogo Danilo Cabral e o astrofilósofo Luiz Pattoli conjuram pequenas viagens psicodelicas concentradas em registros fonográficos de diferentes eras da história recente para solidificar a sensação do prazer em uma densa nuvem de som e calor. No outro ambiente do mesmo experimento, o conluio xamânico provocado pelas feiticeiras transnacionais do processo de ambientação deslocada chamado Almost Locals realiza uma manifestação pró-progesterona invocando apenas entidades femininas na sessão ministrada pela sacerdotisaSarah Sioli e a maga Tatiana Contreiras, que ainda convidaram a fada Liv Brandão para um ritual transformador. Em seguida, o cientista gnóstico Carlos Costas parte do rescaldo energético formado para reconstrui-lo usando ondas sintéticas superposta à metalinguagem cifrada em sígilos sonoros, recriando seu próprio centro de pesquisas, o Quarto/Fresta, em nossa instalação. O transe intraespacial começa a partir das 23h45 e a presença dos voluntários ao êxtase coletivo é requerida através do endereço eletrônico noitestrabalhosujo@gmail.com, caso contrário não é possível permitir sua participação. Abra-se.

Noites Trabalho Sujo @ Trackers
Sabado, 8 de abril de 2017
A partir das 23h45
No som: Alexandre Matias, Luiz Pattoli e Danilo Cabral (Noites Trabalho Sujo), Carlos Costa (Quarto/Fresta) e Sarah Sioli e Tati Contreiras (Almost Locals) apresentando Liv Brandão
Trackers: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
Entrada: R$ 35 só com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com. Os cem primeiros a chegar pagam apenas R$ 25. O preço da entrada deve ser pago em dinheiro, toda a consumação na casa é feita com cartões. Chegue cedo para evitar filas.