Entre lives no cavaco e compactos soltos aos poucos, o sambista Rodrigo Campos vem transformando o período da quarentena em um tempo criativo, aprendendo a produzir músicas próprias usando só o celular e repassando discografias de ídolos de outras épocas, como Djavan e Tom Jobim. É a deixa para conversarmos sobre a história do samba e como ela o influenciou, desde a criação da primeira escola de samba há quase um século à revolução do Cacique de Ramos nos anos 70 até sua conexão com a turma que conhecemos hoje como Clube da Encruza. E é cada história…
Em mais um programa sobre jornalismo e música, mais uma vez conecto-me com o Recife e desta vez chamo o velho compadre Bruno Nogueira, que começou fazendo fanzines eletrônicos no início do século, passou pelas redações de alguns dos jornais da cidade, criou o clássico blog Popup e passou a ajudar na curadoria do Abril Pro Rock, um dos principais festivais da cidade. Mas sua trajetória também é uma forma de repassar os caminhos do jornalismo que cobre música no início deste século, além de fazer a ponte com a academia, já que ele acaba de ser promovido a diretor de comunicação da UFPE, onde leciona há anos.
Em fevereiro de 1964, quatro lideranças negras em ascensão se reúnem em um quarto de hotel nos EUA num encontro que mudará o rumo da luta racial no resto do planeta. O magnífico Uma Noite em Miami, a estreia na direção da atriz Regina King, traça como os caminhos de Cassius Clay, Sam Cooke, Jim Brown e Malcolm X se cruzaram naquela noite, produzindo um filme irrepreensível, que se desvia de clichês e obviedades sobre o tema com graça e força.
Eu e Polly Sjobon mais uma vez pegamos um assunto em comum para falar de nossas experiências culturais a partir deste tema – e nesta quinzena, o Polimatias fala de bichos e cultura, quando pinçamos nossos animais de estimação favoritos da literatura, do Totó do Mágico de Oz à Baleia do Vidas Secas, passando por personagens antropomórficos dos quadrinhos e outras espécies que acompanham nossa rotina.
Na entrevista desta semana do Bom Saber, converso com a ativista Rebeca Lerer, que desde a juventude se envolveu com causas humanitárias e questões como o cataclisma ecológico e a legalização das drogas. Aproveito seu ponto de vista para uma visão bem cética em relação aos problemas que hoje afligem o Brasil, mas também falamos de coisas boas, como quando ela organizou uma rave na Amazônia.
Mais uma vez, ao lado dos meus compadres de Noites Trabalho Sujo Luiz Pattoli e Danilo Cabral, puxo uma conversa sobre música neste querido encontro NTS – quando aproveitamos para falar sobre o preconceito que muitos brasileiros tem com música brasileira, mostrando como curá-lo e dando dicas de primeiros passos para quem quer se embrenhar por esta que é uma das principais fontes de inspiração musical do planeta. E, claro, lembramos de vários causos…
Chamei a Ana Garcia para participar da edição desta semana da minha coluna sobre música brasileira Tudo Tanto e inevitavelmente falamos como ela transformou um programa de rádio AM em um dos principais festivais do Brasil, fazendo com o que o Coquetel Molotov entrasse de vez na programação cultural do Recife como um de seus principais eventos. É a deixa para que ela conte a história do evento, a dificuldade e o prazer em realizá-lo e os desafios em uma época em que não há mais shows.
Toda semana estou aqui em meu canal conversando sobre jornalismo e música e desta vez convoquei o chapa Lúcio Ribeiro para contar sua trajetória profissional, que culminou com uma das principais referências musicais da internet, seu site Popload, que aos poucos começou a realizar shows, programas de rádio e, finalmente, tornou-se um dos principais festivais do país. O papo volta para o início dos anos 90, fala sobre a chegada da internet às redações, como ele entrou em contato com os Strokes antes do primeiro disco e como tornou-se DJ sem querer.
Mais um Altos Massa e mais uma vez eu e Pablo Miyazawa deixamos questões psicológicas e mentais destes tempos de pandemia para falar sobre nossos corpos – não os nossos próprios (oloco), mas a forma como lidamos com nossa saúde física em meio a tantas más notícias. Sedentários por sermos de humanas, aos poucos fomos percebendo a importância de sair disso, praticar exercícios, cuidar do próprio corpo e da alimentação para não sermos pegos de surpresa – como já fomos, inclusive.
Na edição desta semana do meu programa semanal de entrevistas Bom Saber, tenho o prazer de receber o grande Alê Santos, que começou fazendo threads no Twitter sobre personagens e histórias afrobrasileiras pouco conhecidas do grande público em sua conta @SavageFiction , e aos poucos foi criando suas próprias histórias, que aos poucos estão virando podcasts, séries e seu primeiro livro, o romance afrofuturista O Último Ancestral, que deve ser lançado ainda este ano.