Mais um Polimatias com convidado e desta vez foi Polly Sjobon quem chamou seu amigo Lielson Zeni para nossa roda de conversa e, a partir de sua principal área de atuação, os quadrinhos, a pedido justamente de Polly, que queria entrar mais na chamada nona arte. E o papo vai para além de obras clássicas e estrangeiras e também tem uma lista de dicas de quadrinhos escolhidos por nosso convidado.
O amor é um sentimento, uma energia ou uma forma de encarar a vida? Chamei a psicóloga Evy B, que criou o método Alfadelta de autoconhecimento para fugir das amarras emotivas e intensas da paixão para entender a conexão entre os seres humanos a partir de um ponto de vista menos racional, em mais uma edição do meu programa semanal de entrevistas, o Bom Saber.
Mais uma vez os jogos olímpicos puxam o tema do Altos Massa da vez, mas em vez de falarmos do esporte, resolvemos dissecar o patriotismo, este último recurso dos covardes que sempre, nestes momentos, nos comove. Mas dá para torcer a favor do Brasil neste momento em que parece que o país prefere o suicídio como nação a evoluir para um novo estágio ou esta nova fase já começou e foi justamente isso que acionou esta era de trevas? Eu e Pablo Miyazawa decidimos cruzar esta fronteira.
Ele redefiniu o videojornalismo na internet brasileira ao livrá-lo das amarras da televisão, trazendo a linguagem do documentário para a comunicação digital. Só isso já valer o papo com João Wainer, que mistura diferentes disciplinas audiovisuais, misturando fotografia, cinema, videoclipe, TV e jornalismo em projetos que o colocaram no front da cobertura destes anos trágicos que atravessamos. Do extinto Carandiru à rotina dos pixadores de São Paulo, passando por seu primeiro longa de ficção, que se passa dentro de um carro, o papo desta edição do Fechamento, meu programa dedicado a destrinchar o jornalismo neste início de século, é uma pequena aula.
Semaninha bem produtiva para quem procura algum método no regime paramilitar quebrar a cara. Daí que eu, Emerson “Tomate” Gasperin e Vladimir Cunha abrimos mais uma frente do Aparelho para falar duns tanques velhos aqui, de vários mentirosos ali, doutro preso logo depois e do imbecil-mor acreditando em bots enquanto a casa desmorona. Santa Catarina te espera!
Ana Morena é baixista da Camarones Orquestra Guitarrística, uma das sócias do festival potiguar DoSol e está prestes a lançar-se em carreira solo – e é inevitável que todos estes assuntos venham à tona em mais uma edição do meu programa sobre música brasileira, Tudo Tanto. Mas como ela acaba de assumir a presidência da recém-renascida Associação Brasileira de Festivais Independentes, achei por bem conduzir a entrevista sobre este assunto: como os festivais de música estão se virando em tempos em que não dá para fazer shows e quais as precauções que deverão ser retomadas à medida em que apresentações ao vivo voltem a ser uma realidade.
Dois forasteiros em cidades alheias, eu e Polly Sjobon puxamos um Polimatias sobre não estar em seu próprio local de origem, evocando a saudade da terrinha e as desventuras de novas possibilidades em outros países em um programa sobre deslocamento e perceber a importância das origens a partir da partida.
E esse remake do He-Man feito pelo Kevin Smith que acabou de estrear no Netflix? Desviamos mais uma vez o tema do Cine Ensaio para a televisão para falar de uma improvável – e esperta – recriação de um clássico recente, que revisita os anos 80 sem a capa de poeira da nostalgia e fez os fãs obtusos do desenho original chiarem, em uma das raras oportunidades em que eu e o André Graciotti concordamos com o tema da vez.
O mundo da programação de computadores ainda é dominado por homens, mas a minha entrevistada desta edição do Bom Saber está empenhada em mudar este cenário. À frente da Programaria, Iana Chan enfrentou preconceitos e as visões estreitas deste meio para mostrar que as mulheres – e outros gêneros – podem e devem estar neste meio, e aproveito nosso papo para contar não apenas como ela saiu do jornalismo para o mundo dos códigos digitais como teve que se virar para trazer seus encontros para o mundo digital depois da pandemia, além de antecipar o evento anual que promove através de sua escola, agora totalmente online.
Outro Jornalismo-Arte que estava há tempos na fila, puxo minha comadre Roberta Martinelli para falar de como, depois do direito e do teatro, ela foi parar no rádio, para trabalhar com música e criar uma das principais referências do jornalismo que cobre esta área atualmente, o ótimo Cultura Livre. De lá, ela criou um programa diário de rádio, flertou com o texto (volta a escrever, Rô!) e agora, ao lado da Sarah Oliveira, puxa um papo que vai para além da música, no podcast sobre reencontros incríveis chamado Nós.