As fotos são do Marcos Bacon – e vai ter outra em dezembro…
As Noites Trabalho Sujo estão de volta! Retornando ao mesmo Tokyo 東 京 em que realizamos a última edição antes da pandemia, a festa itinerante em que eu, Luiz Pattoli e Danilo Cabral desfilamos hits de todas as épocas, gêneros e temperaturas volta a esquentar a noite paulistana para que a gente consiga superar essa fase ruim da qual estamos saindo com muita música e alto astral, além de comemorar presencialmente os 26 anos do Trabalho Sujo! Para deixar seu nome na lista e saber mais informações sobre a festa (inclusive os protocolos de segurança), é só ir no site do Tokyo.
Noites Trabalho Sujo @ Tokyo
24 de novembro de 2021
Rua Major Sertório, 110 – Centro (República). São Paulo
A partir das 23h (mais informações aqui)
Estou saindo de férias e deixo o site parado até o início de novembro, não sem antes transformar o meu programa Jornalismo-Arte em um curso para discutir os rumos do jornalismo que cobre música. Em seis encontros que acontecem às segundas-feiras, sempre às 19h, através do Zoom, entre os dias 8 de novembro e 20 de dezembro, discuto as transformações nesta área ao lado de convidados ilustres.
Na primeira segunda, dia 8, conto sobre a importância deste jornalismo para um país tão musical e falo sobre as transformações que aconteceram no meio nas últimas décadas para, nas semanas seguintes, conversar com alguns dos principais nomes que trabalham nesta área. Dia 22 recebo a Roberta Martinelli, do Cultura Livre, dia 29 é a vez da Pérola Mathias, do Poro Aberto, dia 6 de dezembro vem o Marcelo Costa, do Scream & Yell, e dia 13 converso com Cleber Facchi, do Música Instantânea (ex-Miojo Indie). Finalmente, dia 20, resumo a discussão apontando perspectivas de futuro para uma atividade que está entre duas das mais combalidas no Brasil hoje – jornalismo e música. As inscrições podem ser feitas aqui.
Às vésperas de uma época de possíveis apagões, eu e Dodô Azevedo falamos sobre a queda de energia vitalícia do país e o fato de estarmos vivendo em uma nova idade média, mostrando como tudo está às claras mesmo neste momento trevoso que estamos atravessando, citando Duro de Matar 4 e o Berlim de Jason Lutes, entre outras divagações.
Disseram que o fim não vinha, mas ele chegou batido. Os rolos, antes restritos ao bolso, agora atingem o presidente do cóccix até acima do pescoço. Insone, enfezado e prestes a surtar, em um último ato de desespero o pobre diabo se agarra na prova incontestável de seus poderes: a medalhinha. E assim, eu, Vlad e Tomate embrenhamos em mais um Aparelho – Jornalismo Fumaça. Vem com a gente!
Em mais uma edição do meu programa sobre música brasileira, converso com a querida Mariá Portugal, que além de já ter tocado com nomes tão diferentes quanto Arrigo Barnabé, Pato Fu e Metá Metá também tem sua carreira com o ótimo grupo de jazz brasileiro Quartabê. Na Alemanha desde antes do início da pandemia, ela aproveitou o período de resguardo para finalizar seu primeiro disco solo, Erosão, gravado desde 2019, que finalmente verá a luz neste 2021.
Mais um programa falando sobre jornalismo e música e desta vez converso com o dono de um dos blogs mais populares do Brasil hoje, o já clássico Tenho Mais Discos Que Amigos e Tony Aiex conta como largou um emprego chato para dedicar-se à cobertura musical e mesmo fora do eixo Rio-São Paulo conseguiu crescer sua reputação, estudando sempre os caminhos possíveis da música na internet.
Mais uma vez converso com a Polly Sjobon sobre comida , que também é cultura – e o assunto agora são doces. Falamos sobre a paciência de fazer doce de fruta, sobre doces idosos, sobre como fruta não é sobremesa, gelatina, as Madelaines do Proust, doces industrializados, frutas cristalizadas, rapadura, Cora Coralina, misturar doce com salgado e como o leite condensado matou a confeitaria clássica brasileira.
No Bom Saber desta semana, puxo um papo com a psicóloga Carol Apple, idealizadora do Namastreta, que expande sua consciência para territórios espiritualistas para ajudar a nos entender melhor. Uma conversa deliciosa sobre autoconhecimento e como se aprofundar nisso nesta época bizarra que estamos atravessando.
À medida em que saímos da clausura a partir da imunização contra o coronavírus, nos confrontamos com a possibilidade de retomarmos nossas rotinas a partir do grande trauma sofrido, em muitos níveis. O quão anormal é esta volta à normalidade? Estamos prontos para isso? É isso que eu e Pablo Miyazawa discutimos em mais uma edição do Altos Massa.