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Esquadrinho: Sidney Gusman

Na primeira edição do meu programa sobre quadrinhos de 2023, finalmente trago o papo com o grande Sidney Gusman, que desde os anos 90 espalha a palavra sobre esta linguagem seja colaborando nos principais veículos do Brasil, seja no clássico site Universo HQ ou à frente da transformação que proporcionou na Maurício de Sousa Produções, onde criou as graphic novels inspiradas na turma da Mônica, aproveitando esse que é um dos melhores momentos dos quadrinhos brasileiros de todos os tempos. E começa a falar sobre seu primeiro quadrinho… Pois é…

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Aparelho: Uma ideia para salvar o Brasil

Em mais um encontro bissexto deste aparelho chamado Aparelho, cogitamos uma ideia revolucionária para mudar a forma como reconstruímos o Brasil. E tudo a partir da infelizmente incansável cruzada de pessoas que gostam de falar mal do Carnaval – motivados pelo desgosto alheio, propomos um carnaval interminável, constante e para além do calendário, mas com regras específicas para que não ultrapasse os cinco dias de folia. Como? Entre elocubrações sobre os Trapalhões, os tabajara e um seriado sobre prisão que mudou a história da TV, propomos a primeira intenção do Aparelho em 2023. Propomos ou profetizamos?

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Polimatias: Carnaval de rua

Primeiro Polimatias de 2023 e aproveitamos a chegada do primeiro carnaval pós-pandêmico de verdade e o fato de que nesta temporada falamos sobre a vida nas cidades para falar justamente disso: carnaval de rua. Lembramos não só que este não é só um hype moderno mas a cerne do carnaval per se e que é o jeito mais prático (e divertido) para falar sobre ocupação do espaço público, além de conversar sobre como esta festa brasileira não só é a mais manifestação cultural urbana do mundo como já espalha-se por outras datas festivas e até mesmo para a dita “vida normal”. E lembrando que estou dando mais um baile de carnaval coma Charanga do França (é um baile de salão no entanto – e os ingressos já estão à venda neste link).

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Altos Massa: Como lidar com a nova rotina?

Retomamos o programa em 2023 com perspectivas no horizonte. Depois do período nefasto que atravessamos nos últimos anos, podemos aos poucos voltar a ter alguma sensação de normalidade, mas que, no fundo, sabemos que não é normal. E é exatamente sobre isso que eu e Pablo Miyazawa discutimos na primeira edição do Altos Massa do novo ano. Chega mais.

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Rolling Stone com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Milton Nascimento na capa

Mais uma vez colaboro com mais uma edição impressa da revista Rolling Stone. Depois do especial sobre os 40 anos do rock dos anos 80, desta vez a efeméride é a celebração dos 80 anos da geração nascida em 1942. Na capa da revista, quatro dos principais pilares da música brasileira – Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Milton Nascimento e Caetano Veloso – e suas obras dissecadas a partir de suas discografias – e colaborei ao lado de três compadres, cada um encarregado de reluzir a grandeza de seus perfilados através de seus álbuns. Assim, Pablo Miyazwa envereda pela obra de Milton Nascimento, Pedro Só embarca na carreira de Paulinho da Viola e Marcelo Ferla disseca a discografia de Caetano Veloso. Coube a mim deschavar a gigantesca coleção de discos (são SETENTA E TRÊS DISCOS) do maior artista vivo no Brasil hoje, o mestre Gilberto Gil, e ainda repercuti sua importância com dois devotos conterrâneos, Russo Passapusso e Josyara. Só esses trabalhos já tornam a edição suculenta, mas como se não bastasse ainda há pérolas do arquivo da revista – inclusive do tempo em que não era publicada no Brasil – reverenciando outros artistas nascidos neste ano mágico: duas entrevistas com Paul McCartney feitas nos anos 70 (uma antes de ele sair dos Beatles), um perfil de Aretha Franklin feito em 1974, um tributo a Tim Maia, uma reportagem sobre os planos de Jimi Hendrix antes de morrer e uma entrevista com Brian Wilson feita em 2015. A nova Rolling Stone tem uma tiragem baixa e só está às vendas nas bancas do Rio de Janeiro e de São Paulo – é praticamente uma edição de colecionador. E só corrobora minha tese de que a revista é o vinil do jornalismo (e que as redes sociais são o seu Napster), mas isso é outro papo…

Jornalismo e música em 2023, com Alexandre Matias, Roberta Martinelli e Marcelo Costa

Dando continuidade ao encontro realizado no fim do ano passado, quando me reuni com dois dos principais nomes do jornalismo musical brasileiro atualmente, Roberta Martinelli e Marcelo Costa, para discutir como andava tanto o jornalismo quanto a música ao final de 2022, nós três voltamos no início de 2023 para conversar sobre estes dois temas e sua intersecção, área em que atuam, na perspectiva do novo ano. E se no primeiro encontro falamos das dificuldades que pairavam sobre estes meios em tempos de pandemia e bolsonarismo, agora é hora de olhar para frente e repensar sobre como o papel tanto da música quanto do jornalismo são fundamentais para a reconstrução da república. Neste novo encontro conversamos sobre como o renascimento do Ministério da Cultura é crucial para restabelecer os rumos de um horizonte próximo ao país bem como a renascença do jornalismo independente ajuda a manter esse horizonte sempre nítido. E seguimos abordando questões cruciais para estes meios, como a descoberta de novos artistas e repórteres, a formação de novos jornalistas, ouvintes e espectadores, a consolidação de nichos cada vez mais densos, a manutenção da profissão em uma era cada vez mais fluida, como manter o teor crítico nas avaliações culturais e a consciência de uma nova fase em relação à importância da cultura para nosso país. O encontro acontece no dia 8 de fevereiro, das 19h30 às 21h30, na Publica (Rua Sebastião Pereira, 110, Vila Buarque), e as inscrições podem ser feitas neste link.

Todo Mundo Quer Mandar no Mundo: A Volta do Brasil ao Mundo

Começamos 2023 daquele jeito! Na primeira edição do meu programa sobre relações internacionais do meu canal que faço com o professor Tomaz Paoliello, mostramos como o novo governo brasileiro está colocando o país de volta ao mapa político do mundo depois de anos de isolamento e negacionismo retrógrados. Falamos sobre o papel de liderança do país na América do Sul, suas relações com Europa e Estados Unidos e o momento para se consolidar como líder global na questão ambiental, além de mostrar como tudo isso está menos ligado a questões ideológicas e mais à sagacidade política de Lula.

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DM: Uma encruzilhada chamada Brasília

Nos encontramos em Brasília e quase fizemos um DM diretamente do Planalto Central, mas foi bom que o primeiro programa do ano não fosse realizado na minha cidade, pois além do deslumbre literal que acometeu Dodô, também pudemos refletir sobre a tragédia que abateu-se sobre a cidade uma semana após a posse do novo presidente. Falamos portanto dessa resistência fascista, mas dedicamos, sem querer, o programa a um panorama sobre Brasília em que eu, nativo, falo sobre as características específicas e históricas de nossa capital e Dodô, forasteiro, faz sua leitura de fora da cidade especificamente neste novo momento que felizmente estamos atravessando.

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A Arte da Capa do Disco

Muita satisfação anunciar abertas as inscrições de um curso que venho acalentando com minha comadre designer capricorniana Maria Cau Levy sobre capas de discos, que acontece gratuitamente neste mês no Sesc Vila Mariana. Em A Arte da Capa do Disco, eu e ela apresentamos duas aulas complementares nos dias 24 e 26 a partir das 18h em que falamos da importância desta imagem que lança personalidades, apresenta transformações e consolida reputações, seja de artistas, produtores, gravadoras, fotógrafos e designers. Hoje elas podem ser apenas uma pequena imagem no aplicativo de música dentro do seu telefone celular, mas as capas de disco são ícones visuais da contemporaneidade tão presentes quanto cenas de filmes, cartões postais, logotipos de marcas e rostos emblemáticos. O curso “A Arte da Capa do Disco” conta a história de como elas se tornaram onipresentes desde a metade do século passado e como continuam importantes quase um século depois das transformações que mudaram a forma como elas são vistas e como o conteúdo que elas transportam passou a ser ouvido. Contamos essa história tanto do ponto de vista global quanto brasileiro e as inscrições podem ser feitas neste link.

Aparelho: A combinação explosiva Gudang Jambu

Retomando as atividades do meu canal no YouTube, começo 2023 com nova edição do infalível Aparelho, que toco com Emerson “Tomate” Gasperin e Vladimir Cunha, “O Vlad”. Uma crise existencial efêmera pareceu ter tornado o programa uma espécie de literal situacionista, mas felizmente recapitulamos nossa natureza contestatória misturando Uber e jornalismo, narrativas dos quadrinhos europeus dos anos 80 e uma possível forma de salvar Santa Catarina da extrema-direita, numa inusitada mas lógica conexão amazônica – e estabelecemos metas para o ano que começa.

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