Todo Mundo Quer Mandar no Mundo: A Volta do Brasil ao Mundo

Começamos 2023 daquele jeito! Na primeira edição do meu programa sobre relações internacionais do meu canal que faço com o professor Tomaz Paoliello, mostramos como o novo governo brasileiro está colocando o país de volta ao mapa político do mundo depois de anos de isolamento e negacionismo retrógrados. Falamos sobre o papel de liderança do país na América do Sul, suas relações com Europa e Estados Unidos e o momento para se consolidar como líder global na questão ambiental, além de mostrar como tudo isso está menos ligado a questões ideológicas e mais à sagacidade política de Lula.

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DM: Uma encruzilhada chamada Brasília

Nos encontramos em Brasília e quase fizemos um DM diretamente do Planalto Central, mas foi bom que o primeiro programa do ano não fosse realizado na minha cidade, pois além do deslumbre literal que acometeu Dodô, também pudemos refletir sobre a tragédia que abateu-se sobre a cidade uma semana após a posse do novo presidente. Falamos portanto dessa resistência fascista, mas dedicamos, sem querer, o programa a um panorama sobre Brasília em que eu, nativo, falo sobre as características específicas e históricas de nossa capital e Dodô, forasteiro, faz sua leitura de fora da cidade especificamente neste novo momento que felizmente estamos atravessando.

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A Arte da Capa do Disco

Muita satisfação anunciar abertas as inscrições de um curso que venho acalentando com minha comadre designer capricorniana Maria Cau Levy sobre capas de discos, que acontece gratuitamente neste mês no Sesc Vila Mariana. Em A Arte da Capa do Disco, eu e ela apresentamos duas aulas complementares nos dias 24 e 26 a partir das 18h em que falamos da importância desta imagem que lança personalidades, apresenta transformações e consolida reputações, seja de artistas, produtores, gravadoras, fotógrafos e designers. Hoje elas podem ser apenas uma pequena imagem no aplicativo de música dentro do seu telefone celular, mas as capas de disco são ícones visuais da contemporaneidade tão presentes quanto cenas de filmes, cartões postais, logotipos de marcas e rostos emblemáticos. O curso “A Arte da Capa do Disco” conta a história de como elas se tornaram onipresentes desde a metade do século passado e como continuam importantes quase um século depois das transformações que mudaram a forma como elas são vistas e como o conteúdo que elas transportam passou a ser ouvido. Contamos essa história tanto do ponto de vista global quanto brasileiro e as inscrições podem ser feitas neste link.

Aparelho: A combinação explosiva Gudang Jambu

Retomando as atividades do meu canal no YouTube, começo 2023 com nova edição do infalível Aparelho, que toco com Emerson “Tomate” Gasperin e Vladimir Cunha, “O Vlad”. Uma crise existencial efêmera pareceu ter tornado o programa uma espécie de literal situacionista, mas felizmente recapitulamos nossa natureza contestatória misturando Uber e jornalismo, narrativas dos quadrinhos europeus dos anos 80 e uma possível forma de salvar Santa Catarina da extrema-direita, numa inusitada mas lógica conexão amazônica – e estabelecemos metas para o ano que começa.

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A primeira discotecagem de 2023

É claro que você se lembra do Alberta #3 – e a Neiva e a Noemi, que ainda carregam a marca da pistinha que marcou a noite de São Paulo, resolveram reverenciar o saudoso clube da Avenida São Luís em uma festa naquela vizinhança, no @cineclubecortina, e me chamaram para discotecar e lembrar dos bons tempos daquele inferninho em que as #noitestrabalhosujo reinava todas as sextas entre 2011 e 2015. Mas não vou ficar só na nostalgia e neste sábado, dia 7 de janeiro, faço minha primeira discotecagem de 2023. Toco a partir da 1h30 e os ingressos podem ser comprados antecipadamente neste link. Vamos?

Leonard Cohen: Dito e Lido – mais uma vez

O Trabalho Sujo completa 27 no próximo domingo, mas já antecipo aqui algumas atividades que estou fazendo para comemorar mais um aniversário. A primeira delas é a realização de mais uma edição do espetáculo Leonard Cohen: Dito e Lido que concebi e dirigi com a querida amiga Juliana Vettore e que desta vez acontece no Sesc Pinheiros. Mais uma vez reunimos Bárbara Eugênia, Jeanne Callegari, Jose Bárrickelo, Juliana R. e Michaela Schmaedel para celebrar a obra do mestre canadense, entre canções e poemas que passam por diferentes fases de sua carreira. O espetáculo acontece no dia 18 de novembro, na próxima sexta-feira, às 21h, e os ingressos já estão à venda no site do Sesc.

Conversando sobre HQ

Neste domingo, a partir das 16h, participo do II Festival Mario de Andrade – Literatura e Artes na Pauliceia 2022, dentro da programação que o Sesc 24 de Maio faz durante o evento. Na mesa HQ: uma pequena história dos quadrinhos para uso das novas gerações faço a mediação de um papo sobre a importância dos quadrinhos a partir do livro que o batiza, mais uma empreitada do professor Rogério de Campos para expandir esta disciplina que é mais antiga do que podemos imaginar, com a participação do grande Marcelo D’Salete, que contribui à discussão tanto como quadrinista (ele é autor de dois marcos do quadrinho nacional, Cumbe, de 2014, e Angola Janga, de 2017, cruciais para a questão da identidade negra no Brasil) quanto como mestre de história da arte. A atividade é gratuita e acontece na praça do térreo da unidade, que fica no Centro de São Paulo (mais informações aqui).

Cine Ensaio: Sandman é uma boa adaptação? (com Ramon Vitral)

Eu e André Graciotti desviamos o assunto do cinema para a televisão para falarmos sobre o novo seriado feito pela Netflix. Sandman, de Neil Gaiman, é um marco na história dos quadrinhos e sua adaptação audiovisual já havia sido considerada infilmável, mas isso finalmente aconteceu em 2022 e com a supervisão do próprio autor da série. E como estamos também falando sobre quadrinhos, chamamos o nosso compadre Ramon Vitral, do blog Vitralizado, uma das principais fontes sobre HQs do Brasil, para discutirmos se a adaptação foi bem sucedida ou não.

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Bom Saber #095: Duda Bolche

Em mais uma edição do meu programa de entrevistas, desta vez converso com a gaúcha Duda Bolche, que mora no Uruguai e trabalha com relações internacionais – e puxei-a para conversar sobre a ascensão das forças progressistas que está acontecendo na América Latina nos últimos anos muito por conta da hegemonia de extrema-direita que assola o planeta há mais de cinco anos. Falamos especificamente sobre a situação na América Latina à luz dos acontecimentos recentes na Bolívia, na Argentina e no Chile, sem deixar de falar no Brasil, que pode estar virando essa página neoliberal de sua história nestas eleições.

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Tudo Tanto #142: Black Pantera

Como todos os artistas brasileiros, o trio mineiro Black Pantera foi pego de surpresa com a chegada da pandemia e teve de suspender o lançamento de seu álbum Ascensão por mais de dois anos. Quando finalmente puderam lançar o disco, com sample de Elza Soares e forte teor de contestação política, o grupo pode mostrar para todo o Brasil sua colisão de heavy metal com hardcore ao dividir o palco do Rock in Rio ao lado do grupo pernanbucano Devotos, além de atravessar o país em uma turnê explosiva. Bati um papo com os três sobre este ano decisivo para o grupo.

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