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Tudo Tanto #151: Letícia Novaes (Letrux)

Depois do trauma que marcou o lançamento do segundo disco de seu trabalho solo, Aos Prantos, a cantora e compositora Letícia Novaes lançou seu terceiro disco sem fazer muito alarde e sem olhar para trás. Letrux Como Mulher Girafa parte de impressões que teve durante este período trágico que atravessamos a partir de sua conexão com a natureza e com os bichos, que pautam o repertório de uma coleção de faixas que foi produzida por João Brasil, velho parceiro de Letícia mas que nunca mais tinham trabalhado juntos. O disco, que ainda conta com participação de Lulu Santos e consolida a banda que formou para seu primeiro álbum, Em Noite de Climão, vai ser lançado neste mês de julho com shows no Rio de Janeiro (dias 7 a 8 no Teatro Prudential) e em São Paulo (dias 13, 14 e 15 no Sesc Pompeia).

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Fechamento: Sounds Like Us

Na edição da vez do meu programa sobre jornalismo, convido o casal Amanda Mont’Alvão e Vinicius Castro para contar a história do site Sounds Like Us bem quando eles comemoram aniversário. É a deixa para falar de um site escrito a quatro mãos e baseado em um jornalismo que cobre música de forma afetiva, inspirado mais pelas referências e memórias de seus autores do que por ganchos propriamente noticiosos. Conversei com os dois sobre a origem do site, como ele funciona como uma comunidade e sobre os planos futuros – além de dar uma cutucada pra que um deles possa acontecer e logo. A festa de aniversário acontece no Fffront, com direito a karaokê ao vivo de rock dos anos 90 com a banda Twinpines. O Fffront fica na rua Purpurina, 199, na Vila Madalena, e a festa acontece no dia 1° de julho de 2023 a partir das 19h, mais informações aqui).

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Esquadrinho: Allan Sieber

Na nova edição do meu programa sobre HQ lá do meu canal no YouTube, aproveito o lançamento do mais novo livro de Allan Sieber – seu primeiro trabalho infantil, As Sete Vidas do Gato Jouralbo, lançado pela Bebel Books – para conversar sobre sua trajetória nesta área. Sieber volta no tempo para lembrar do pai que lhe apresentou às artes gráficas, suas primeiras inspiirações, a descoberta da autopublicação pré-internet com seu clássico fanzine Glória! Glória! Aleluia!, suas incursões pela animação no comando da produtora Toscographics, a influência da paternidade em sua obra e como ele paga suas contas atualmente (tanto com seu diário online, quanto com a venda online de suas telas). Aproveito a deixa para falar sobre as semelhanças entre animação e quadrinhos, a dificuldade tecnológica para desenhar no computador e pinçar palavras de encorajamento para quem está pensando em viver desta arte. Allan lança seu novo livro neste fim de semana em São Paulo: nesta sexta, dia 30 de junho ele estará na Livraria Miúda, autografando seus livros a partir das 16h, e no dia 1° de julho, sábado, estará no Sesc Pompeia, quando participa de um bate-papo com a Bebel Abreu (da editora Bebel Books) e com outra lenda-viva do quadrinho brasileiro, Fábrio Zimbres, a partir das 17h30.

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Pelados

A primeira foi épica, a segunda não vai ser diferente, ainda mais que é numa sexta! Puxo mais uma edição do Inferninho Trabalho Sujo, festa que inventei para celebrar a existência – e o habitat natural – para bandas tocarem ao vivo até se acabar e em São Paulo hoje este lugar é o grande Picles, que passou por uma baita reforma em seus cinco anos de aniversário e se firma cada vez mais como uma das principais entidades da vida noturna de São Paulo. Discoteco mais uma vez com minha comadre Francesca Ribeiro, logo depois de mais um shows dos queridos Pelados, mostrando seu excelente Foi Mal num lugar perfeito para a ferveção e a acabação simultânea, sempre naquela sintonia alto astral que já estamos acostumados. O Picles fica na Cardeal, 1838, e quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Vamo nessa!

Domingo no Bar Alto

Alguém ainda aguentar dançar sem parar depois de ontem? Eu não só aguento como a partir das oito da noite estarei discotecando no Bar Alto, logo após o Mitkus e a Dina, que começam os trabalhos um pouco antes. O clube da Vila Madalena abre suas portas gratuitamente a partir das quatro da tarde para esta sessão de domingo e no som vou tocar umas músicas pra ficar mais sussa – aliás, bem que eu podia voltar com a Sussa – Tarde Trabalho Sujo, hein. Enquanto isso, cola lá no Bar Alto, que fica na Rua Aspicuelta, 194, na Vila Madalena. Vamo?

Desaniversário | 24.6.2023

No começo do ano, a Clarice me chamou pra discotecar na festa de aniversário dela, ali no Bubu, restaurante que fica na marquise do estádio do Pacaembu, e a festa foi tão astral que a Camila chamou a gente na semana seguinte pra que a gente pensasse em fazer outra. Chamamos o Claudio, do próprio restaurante, e chegamos à conclusão que não precisamos esperar aniversários pra fazer uma festa boa para dançar, por isso bolamos o DESANIVERSÁRIO, que estreia neste sábado, 24 de junho, a partir das 19h e vai até a meia-noite, com tempo pra quem quiser seguir a noite para outro lugar ou voltar pra casa são e salvo. Se você ver esse post nesta noite de São João, apareça por lá que a nossa fogueira é de calor humano. Vamo?

DM: A normalização do absurdo

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Retomamos nosso DM depois de algum tempo distantes – e você sabe que isso é só combustível pra mim e pro Dodô falarmos sem parar. Os assuntos vão desde o frio que paira sobre Rio e São Paulo à turnê de reencontro dos Titãs, passando por documentários que assistimos no In Edit e a nova temporada de Black Mirror, sem esquecer de comentar que ainda estamos numa pandemia e que é preciso se vacinar.

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Dentro da cabeça de Maurício Pereira

Maior satisfação poder conversar com o mestre Maurício Pereira sobre o que ele é craque: a composição de canções. O papo acontece no próximo sábado como parte do lançamento de seu ótimo Minha Cabeça Trovoa – As Letras Que Eu Fiz e Suas Histórias, que está saindo pela editora Mireveja e reúne toda a obra lírica de Maurício até aqui, com o próprio autor comentando as letras de cada uma de suas canções, incluindo quatro inéditas. Além da conversa, a tarde também terá autógrafos para quem comprar o livro na hora. O papo começa às 14h neste sábado, dia 24 de junho, na Livraria Martins Fontes ali na Vila Buarque (Rua Dr. Vila Nova, 309). pertinho do Sesc Consolação. E te prepara que sábado vai ter mais coisa pra fazer… (Alguém falou em festa? Sim, eu falei.)

Aparelho: Outro segredo do morcego – Alfred Pennyworth é o verdadeiro Batman

Demorou mas cá estamos de volta e entre elocubrações sobre música instrumental, a cena do Lauren Canyon, sommerliers de conflitos, o manual do espião analógico, a identidade real de Shakespeare, a volta da baixa fidelidade, a contracultura dos anos 60, Capital Inicial tocando Hojerizah, discotecas para exibir para os outros, Miles Davis e dub, a volta dos Titãs, a criação da personalidade pública pop, o fim da reclusão, nouvelle vague, filmes de arte(s marciais) e a inclusão da não-montagem de presépio no LinkedIn, eu, Tomate e Vlad – os últimos usuários do Zoom – deixamos o verbo correr cada um de sua cidade para questionar as relações trabalhistas entre o Homem-Morcego e seu mordomo.

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo

Vocês querem festa? Então toma! Nessa quinta-feira inauguro mais um puxadinho da minha zona de influência como parte das comemorações dos cinco anos de vida do sensacional Picles, que acabou de ser reformado e apresenta sua nova cara ao público nesta semana de aniversário. Inferninho Trabalho Sujo é uma festa quinzenal em que faço todo mundo dançar logo depois de uma das atrações da noite, o show de uma banda, essa espécie em extinção. E começo com um grupo exemplar desta nova safra, os queridos Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo que acompanho desde antes do primeiro single. Às vésperas de lançar seu segundo álbum, o grupo faz um dos últimos shows de seu disco de estreia e sintoniza a frequência dessa minha nova onda, de fazer o lugar queimar de tanta música. E quem chamei pra ferver a pista é a comadre Francesca Ribeiro, a Fran, que repete a divisão de MP3 que fizemos naquele baile de carnaval no Cortina. O Picles fica na Cardeal, 1838, e quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Bora?