Tudo Tanto #148: Sara Não Tem Nome

Estava devendo essa conversa com a Sara Não Tem Nome há um tempo, desde antes de seu disco mais recente, A Situação, ter sido lançado. Sempre conversei com ela sobre seu processo criativo depois do ótimo Ômega 3 e tentamos algumas vezes gravar esse papo para o meu programa sobre música brasileira Tudo Tanto. Só conseguimos nos acertar depois do disco ter sido lançado – e ela fala sobre a conclusão deste processo e como isso se deu durante o período pandêmico e num governo de extrema-direita. Ela também aproveita para falar sobre seu mestrado, sobre mulheres multiartistas, e como isso influenciou este seu trabalho.

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Discoteco nessa sexta-feira no Cineclube Cortina

Tá com vontade de se acabar de dançar, né? Então separa aí na agenda o dia 5 de maio que toco mais uma edição das #noitestrabalhosujo dentro da segunda celebração do Alberta #3 que a Neiva e a Noemi estão puxando no Cine Cortina. Yuri Goo e Marcos Bacon abrem a noite com aquele gostinho de Funhell, deixando depois o som na mão da DinaMesmo do Bailindie, que passa a bola pra eu terminar a noite naquele nível de acabação feliz que você conhece. Os ingressos já estão à venda e a noite vai ser booooowa…

DM: O último DM do resto de nossas vidas

Ultrapassamos a meia centena de programas e isso nos levou a uma DR sobre a natureza deste encontro – e inauguramos a segundo temporada do DM discutindo sobre o que significaram esses 50 programas e como os encaramos daqui pra frente. Mas não vamos ficar centrados só em nós mesmos, por isso além de eu e Dodô falarmos sobre a importância deste programa para nossas biografias por conta do momento histórico que ainda atravessamos, também falamos sobre shows no Rio de Janeiro e São Paulo, a épica reviravolta de Succession e inevitavelmente chegamos em Twin Peaks.

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Fechamento: Phelipe Cruz (Papel Pop)

Retomando as atividades do meu programa sobre jornalismo, entrevisto desta vez o querido Phelipe Cruz, que há anos transformou um blog pessoal em uma dos mais importantes veículos de cultura pop no Brasil. À frente do Papel Pop, do podcast Um Milkshake Chamado Wanda e da festa VHS, ele conseguiu reinventar parte do jornalismo de entretenimento no Brasil ao fugir de uma série de clichês que ainda acompanham este formato, influenciando novas gerações de leitores, ouvintes e fãs ao mesmo tempo em que mexia com as estruturas do próprio jornalismo convencional. Às vésperas de lançar um jornal diário em vídeo do Papel Pop, ele conta o que aprendeu com a imprensa tradicional, com a vida na internet e com os padrões corporativos para deixar sua marca tão consistente, sem trair princípios pessoais que o acompanham desde o início, há quase duas décadas.

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Aparelho: A profanação do templo dos valetes

Entre o método de curadoria de discos de Emerson Gasperin e a rotina de sono de Vladimir Cunha, aproveitamos mais uma edição mensal do Aparelho para fazer um balanço sobre os primeiros dias de 2023, misturando impressões culturais sobre China e Cuba com um seriado sobre a história do Poderoso Chefão, o Steven Seagal como lastro de confiança, seriados de acumuladores, fuscas voadores, o melhor cabelo do heavy metal, oito milhões de discos de vinil e terminamos com o questionamento sobre o efeito teia no vocalista do Judas Priest…

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Bom Saber #097: Amanda Ramalho

Mais um programa sobre saúde mental – e dessa vez chamei a Amanda Ramalho, que já toca há anos o Esquizofrenoias, para falar sobre o tema de um filhote de seu podcast, criado um ano após ela ter sido diagnosticada como pertencente ao espectro autista. Em seu novo programa, Amanda no Espectro, que estreia no dia 24 deste mês, ela fala sobre a sua experiência com essa descoberta e chama uma série de convidados para falar sobre o que é o autismo e como o que conhecíamos sobre o tema era apenas uma visão estereotipada e caricatural de algo que muitas pessoas têm e sequer sabem, como aconteceu com ela mesma.

Acompanhe o Esquizofrenoias aqui.

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DM: Balanço do verão 2023

Um mês sem DM – o último foi antes do carnaval! – e isso é motivo para eu e Dodô não apenas revermos o mês passado, que passou voando pra ele e bem devagar pra mim, como também fazer um balanço destes três primeiros meses do novo ano, falando tanto da guerra na Europa e da iminente crise econômica mundial como do começo do governo Lula e como isso tem impactado em nossas rotinas. É claro que isso é a deixa pra falarmos de tudo quanto é assunto, desde a violência desse começo de ano, do disco inédito dos Tincoãs (e seu desdobramento histórico, mais que musical), a secessão brasileira, o filme novo de Martin Scorsese em Cannes, a série que o Dodô escreveu e sobre mais um encontro presencial, porque um só pro começo do ano não foi suficiente.

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Sobre os 50 anos do Dark Side of the Moon

O disco mais emblemático do Pink Floyd completa meio século de existência neste 2023 e o programa Em Movimento, do canal Arte 1, me chamou pra falar sobre a importância deste disco, que mesmo 50 anos depois, continua tão moderno quanto atemporal.

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Cine Ensaio: Novos Clássicos – John Wick 4

Tanto eu quanto André Graciotti fomos impactados pelo quarto capítulo da série John Wick, o ápice de uma fórmula desenvolvida em vários filmes pelo dublê de ação Chad Stahelski, que assumiu a direção de um filme apenas para escrever esta franquia. Com Keanu Reeves no papel do matador de aluguel do título, o diretor foi moldando um formato de filme de ação que começou a desenvolver quando trabalhou na trilogia original Matrix e atingiu a perfeição neste filme mais recente, esmerilhando em cenas impecáveis com um elenco de cair o queixo. Foi a deixa para elegermos mais um novo clássico e falarmos sobre a má reputação que o cinema de ação tem na história do cinema, algo que já se abateu sobre a ficção científica e o cinema de horror mas que ainda persiste, mesmo que seja uma das espinhas dorsais da sétima arte.

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Tudo Tanto #147: Juliano Gauche

O mineiro tornado capixaba sentiu o impacto do mar. Juliano Gauche refugiou-se no litoral do Espírito Santo logo no início da pandemia, onde passou boa parte da quarentena e perdeu pessoas queridas – entre elas, seu próprio pai -, quando abriu seu inconsciente para conectar-se com o que estava acontecendo. Compôs uma série de canções neste período e separou algumas delas para exorcizar estas sensações no disco Tenho Acordado Dentro dos Sonhos, que acabou de lançar. Conversei com ele sobre este processo e como ele tem se envolvido cada vez mais com espiritismo e sonhos lúcidos e como isso dialoga com sua criatividade e… com o mar.

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