Dentro da cabeça de Maurício Pereira

Maior satisfação poder conversar com o mestre Maurício Pereira sobre o que ele é craque: a composição de canções. O papo acontece no próximo sábado como parte do lançamento de seu ótimo Minha Cabeça Trovoa – As Letras Que Eu Fiz e Suas Histórias, que está saindo pela editora Mireveja e reúne toda a obra lírica de Maurício até aqui, com o próprio autor comentando as letras de cada uma de suas canções, incluindo quatro inéditas. Além da conversa, a tarde também terá autógrafos para quem comprar o livro na hora. O papo começa às 14h neste sábado, dia 24 de junho, na Livraria Martins Fontes ali na Vila Buarque (Rua Dr. Vila Nova, 309). pertinho do Sesc Consolação. E te prepara que sábado vai ter mais coisa pra fazer… (Alguém falou em festa? Sim, eu falei.)

Aparelho: Outro segredo do morcego – Alfred Pennyworth é o verdadeiro Batman

Demorou mas cá estamos de volta e entre elocubrações sobre música instrumental, a cena do Lauren Canyon, sommerliers de conflitos, o manual do espião analógico, a identidade real de Shakespeare, a volta da baixa fidelidade, a contracultura dos anos 60, Capital Inicial tocando Hojerizah, discotecas para exibir para os outros, Miles Davis e dub, a volta dos Titãs, a criação da personalidade pública pop, o fim da reclusão, nouvelle vague, filmes de arte(s marciais) e a inclusão da não-montagem de presépio no LinkedIn, eu, Tomate e Vlad – os últimos usuários do Zoom – deixamos o verbo correr cada um de sua cidade para questionar as relações trabalhistas entre o Homem-Morcego e seu mordomo.

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Inferninho Trabalho Sujo apresenta Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo

Vocês querem festa? Então toma! Nessa quinta-feira inauguro mais um puxadinho da minha zona de influência como parte das comemorações dos cinco anos de vida do sensacional Picles, que acabou de ser reformado e apresenta sua nova cara ao público nesta semana de aniversário. Inferninho Trabalho Sujo é uma festa quinzenal em que faço todo mundo dançar logo depois de uma das atrações da noite, o show de uma banda, essa espécie em extinção. E começo com um grupo exemplar desta nova safra, os queridos Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo que acompanho desde antes do primeiro single. Às vésperas de lançar seu segundo álbum, o grupo faz um dos últimos shows de seu disco de estreia e sintoniza a frequência dessa minha nova onda, de fazer o lugar queimar de tanta música. E quem chamei pra ferver a pista é a comadre Francesca Ribeiro, a Fran, que repete a divisão de MP3 que fizemos naquele baile de carnaval no Cortina. O Picles fica na Cardeal, 1838, e quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Bora?

Bom Saber #099: Nathalia Lavigne

No meu programa de entrevistas do meu canal no YouTube puxei um papo com a Nathalia Lavigne, crítica e curadora de arte, para falar sobre como o mundo das artes plásticas e visuais tem atravessado esse período pandêmico e falamos desde como processos da arte digital e da visão decolonial da história da arte foi acelerado em detrimento desta fase, além de conversar sobre o papel do curador neste novo cenário. Ela conta também como atravessou este período, mudando para a Alemanha durante a pandemia para encontrar museus e galerias fechadas e como a experiência pessoal afetou sua visão da área.

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A conexão entre livros e discos

Só vi agora essa matéria que a Renata fez pro Metrópolis me pedindo pra traçar a conexão entre alguns livros e discos clássicos, mostrando como a literatura é fonte de inspiração pra música pop.

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Cine Ensaio: O final perfeito de Succession (com spoilers sobre a série)

Mais uma edição do programa que faço com André Graciotti sobre cinema que é dedicada à televisão. Afinal, o encerramento de Succession, série que acompanhava a família Roy, dona de um conglomerado de mídia nos EUA, e toda a trama sobre quem sucederia seu fundador, manteve o mesmo altíssimo nível que expõe desde as primeiras temporadas, se firmando como uma das grandes séries de todos os tempos. Conversamos sobre esta aula de narrativa audiovisual e todas as questões e críticas que a série aborda em suas quatro temporadas.

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Tudo Tanto #150: Sylvio Fraga (Rocinante)

No meu programa de entrevistas sobre música brasileira Tudo Tanto converso com o músico e poeta Sylvio Fraga, um dos idealizadores doa gravadora Rocinante, que a partir do interior do Rio de Janeiro está mexendo com o cenário musical brasileiro, seja com os novos artistas que vem lançando (Erika Ribeiro, Bernardo Ramos, Ilessi, Marcelo Galter, Thiago Amud e Rafael Macedo), com os veteranos que já têm no catálogo (Jards Macalé, Letieres Leites, Nelson Angelo, João Donato, além de novidades que vêm por aí!) ou com o fato de também ser uma das únicas fábricas de discos de vinil no Brasil, que faz com que eles comecem a lançar LPs nacionais e internacionais que atualmente estão fora de catálogo. Conversei com o Sylvio sobre a jornada da gravadora e como foi colocá-la em prática durante o período pandêmico.

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Tudo Tanto #149: Paulinho Boca de Cantor

Que maravilha poder conversar com um novo baiano! Paulinho Boca de Cantor saiu da pandemia, quando perdeu seu grande irmão Moraes Moreira, com Além da Boca, um disco em que colabora com novos parceiros, reunindo diferentes gerações da música brasileira, como Anelis Assumpção, Gustavo Ruiz, Zeca Baleiro, Zélia Duncan, Luiz Galvão, Curumin, Edgard Scandurra, Pedro Baby, Davi Moraes Manoel Cordeiro, Jorginho Gomes, Tim Bernardes e Biel Basile, produzido por seu filho, o grande baixista e pesquisador musical Betão Aguiar. Aproveitei o papo para pedir para que ele traçasse um paralelo da época sombria em que os Novos Baianos surgiram com os dias trevosos que atravessamos, além de falar sobre o show que fará nesta sexta-feira, no Sesc Pinheiros.

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Bom Saber #098: Letícia Santinon

Resolvi falar de cinema no meu programa de entrevistas Bom Saber, mas não especificamente de filmes, produções, clássicos e lançamentos, mas do ambiente da sala de cinema e como ele vem se transformando – mesmo antes da tragédia pandêmica – e para isso convidei a curadora do Cineclube Cortina, Letícia Santinon, para falar sobre hábitos do público, a ameaça do streaming, o conceito de cineclube, a diferença entre curadoria e programação e também de seu trabalho à frente do Cortina, além de falar de sua trajetória no audiovisual e uma novidade que ela apresenta em primeira mão neste papo.

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Todo Mundo Quer Mandar no Mundo: Nova Guerra Fria?

Enquanto a China chega no topo, um confronto direto na Europa e a recessão nos Estados Unidos faz todo mundo voltar a falar sobre Guerra Fria, eu e Tomaz Paoliello aproveitamos esse gancho para falar sobre o que é este tipo de conflito e porque ele é melhor caracterizado pelo clima que vivemos entre o fim dos anos 50 e o começo dos anos 90 em nosso programa sobre política internacional. E a partir desta reflexão jogamos a luz em 2023 para tentar entender se o que estamos vivendo é uma reedição requentada deste período original ou se pode ser chamada de outro nome…

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