
Nessa sexta-feira temos mais um Inferninho Trabalho Sujo e abrimos outubro com um show quase inédito, quando trazemos pela primeira vez para o palco do Picles a querida Olívia Munhoz, mais conhecida como uma das melhores iluminadoras da cena independente, que traz seu repertório autoral ao lado de uma banda formada por Gongom na bateria, Guilherme D’Almeida no baixo e Paola Lappicy nos teclados e mostrando essas canções pela segunda vez num palco. A noite conta com a abertura do trio Los Otros, banda novíssima da cena paulistana formada pelo porteño Tom Motta, a rondonense Isabella Menin e o paraense Vinicius Czaplinski, que se encontraram em São Paulo, moram juntos e acabaram de lançar o primeiro single, “Rotina”, além de ser sua estreia no Picles. E as estreias não ficam só entre as bandas, pois ao meu lado teremos a estreia da DJ Marina, que está começando sua carreira agora e toca pela primeira vez profissionalmente em São Paulo nesta sexta. O Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde e os ingressos já estão à venda.

Que maravilha o #chamafestival2025 neste sábado na Casa Rockambole. Tudo funcionou lindamente e juntos transformamos uma noite fria de sábado numa celebração festiva de uma parcela considerável comunidade musical paulistana em formação. Artistas e bandas que estão, em sua maioria, nos primeiros anos de carreira, mostraram serviço enquanto se divertiam e faziam sua arte. A Orfeu Menino tacou fogo no festival de cara, botou todo mundo pra dançar e os sopros de Lalá Santos acentuaram o groove do quinteto. Depois o Saravá encaixou-se bem com Ricardo Paes, do Naimaculada, e seu tom meio blues e soul funcionou lindamente com a melancolia pesada do trio. Em seguida, o grupo D’Artagnan Não Mora Mais Aqui trouxe seu noise pós-punk torto e melódico, em que o guitarrista do Nigéria Futebol Clube, Rodrigs, não teve dificuldade para entrar – e prometeu a vinda de seu primeiro álbum. A Monstro Bom trouxe seu indie pop com as intervenções eletrônicas do Lauiz e também falou da vinda de seu disco de estreia. A alternância entre palcos funcionou e todos conseguiam ver tudo, sem perder o show anterior ou o seguinte. O Tutu Naná derreteu todos com ruído e melodia e Karin Santa Rosa tornou-se quinta integrante do grupo. Mas ninguém estava preparado pro que o Gabiroto iria fazer: ele começou o show tendo suas mãos tatuadas no palco (enquanto cantava) e, depois de convidar Trash para a noite, abriu uma clareira no público para a entrada de uma garota pendurada no teto por num tecido, um cara de pernas de pau e bailarinas com, um verdadeiro circo freak. A noite terminou com duas doses pesadas de rock: a psicodelia do Applegate com o hard rock do Malvisto e a crueza do Ottopapi com a presença efusiva da estreante da Isabella Gil. Shows que deixaram todos extasiados e felizes, com a casa cheia pra ver nomes que sequer tinham ouvido falar. E assim a curiosidade vence a apatia. Missão cumprida!
#chamafestival2025 #gabiroto #trash #sarava #ricardopaes #orfeumenino #lalasantos #applegate #malvisto #tutunana #karinsantarosa #monstrobom #lauiz #dartagnannaomoramaisaqui #rodrigs #ottopapi #isabellagil #inferninhotrabalhosujo #aportamaldita #casarockambole #trabalhosujo2025shows 191 a 198

Ottopapi, D’Artagnan Não Mora Mais Aqui, Gabiroto, Orfeu Menino, Monstro Bom, Tutu Naná e Applegate são as atrações da primeira edição do Chama Festival, que tem como o intuito mostrar as novas bandas brasileiras que estão surgindo nesta década. Idealizado por mim e pelo Arthur Amaral (que criamos estes celeiros de talentos no Inferninho Trabalho Sujo e no Porta Maldita), o festival reúne oito bandas – que por sua cada uma delas recebe seus respectivos convidados: Ottopapi recebe Isabella Gil, D’Artagnan Não Mora Mais Aqui convidou o Rodrigs do Nigéria Futebol Clube, Gabiroto chamou o Trash, Orfeu Menino veio com a Lalá Santos, Monstro Bom trouxe o Lauiz, Tutu Naná convocou Karin Santa Rosa e Applegate acionou o Malvisto. O festival acontece no sábado dia 13 de setembro de 2025 a partir das 16h20 na Casa Rockambole. Os ingressos já estão à venda.

Como neste sábado teremos Chama Festival, em vez de fazer o Inferninho Trabalho Sujo focado em bandas novas, essa sexta viu dois – ou melhor, três! – veteranos da cena independente celebrar um ícone deste mesmo cenário no palco do Picles. A noite começou com a dupla Tatá Aeroplano e Luiz Thunderbird visitando o repertório de Júpiter Maçã em versão acústica – Aeroplano assumia os vocais, que eram acompanhados pelo de Thunder, ele tocando o violão que transformou o Picles num imenso sarau lisérgico, quando os dois tocaram vários clássicos de diferentes fases da carreira de Flavio Basso e convidaram Lucas Hanke, que encerraria o palco daquela sexta em seguida para dividir “Síndrome de Pânico” e encerrar sua participação com a derretida “As Tortas e as Cucas”.
Júpiter também esteve pairando sobre o show que Lucas Hanke e seu Cromatismo de Sensações fizeram em seguida. Bebendo da mesma psicodelia sessentista que a fase clássica de Júpiter Maçã, a banda gaúcha vagava naquele espaço mental entre a Jovem Guarda, a Beatlemania, a Swinging London, a esquina das ruas Haight e Ashbury, a saudosa Funhouse e, por que não?, o Parque da Redenção. Guiado pela guitarra de seu líder, a banda é um raio fulminante de lisergia elétrica e encerrou a noite puxando duas músicas com Tatá e Thunder na formação: a mesma “As Tortas e as Cucas” que a dupla encerrara o show anterior e a inevitável “Lugar do Caralho”, música que bem representa a vibe do Picles, que ferveu depois quando eu e Fran assumimos a pistinha…
#inferninhotrabalhosujo #lucashankeeocromatismodesensacoes #tataaeroplano #luizthunderbird #jupitermaca #picles #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 189 e 190

Mais uma sexta-feira com Inferninho Trabalho Sujo no Picles! E às vésperas do Chama Festival teremos duas atrações veteranas para celebrar a importância da cena independente brasileira. A noite começa com o gaúcho Lucas Hanke e o Cromatismo de Sensações, que mescla o rock lisérgico com o indie pop deste século na sua estreia na festa, seguindo com a homenagem de dois ícones a um maior ainda, quando Tatá Aeroplano e Luiz Thunderbird se unem para celebrar o man Júpiter Maçã num tributo que já é histórico. Depois dos shows, que começam às 22h e vão até a meia-noite é a vez de retomar a pista do Picles ao lado da querida Francesca Ribeiro, fazendo todo mundo dançar até altas horas da madrugada. Os ingressos já estão à venda e quem chegar antes das 21h30 não paga pra entrar. Vamo que vai esquentar!

Começamos o mês já enfiando o pé na porta pra não deixar ninguém parado – por isso toma Desaniversário logo no primeiro sábado do mês, dia 6 de setembro, pra já expurgar toda aquela energia ruim na pista de dança que eu, Claudinho, Clarice e Camila fazemos no nosso querido Bubu, que fica na marquise do estádio do Pacaembu (Praça Charles Miller, s/nº). A festa começa cedo (19h) e termina cedo (meia-noite) pra todo mundo aproveitar bem o domingo, curtindo aquela tranquilidade de quem passou a noite anterior se acabando de dançar. Vem dançar com a gente!

Bem bom o festival que a produtora de Uberlândia Cena Cerrado organizou na Casa Rockambole no sábado passado, quando pude discotecar ao lado do compadre boogarinho Dinho Almeida. A noite começou com o quarteto gaúcho Tess e quis o destino que a aura riograndense pairasse sobre o evento, que reuniu artistas de diferentes partes do país. Depois da Tess foi a vez do grupo brasiliense Corujones que, entre pérolas de rock clássico de seu próprio repertório, ainda pinçou versões para “Cenouras”, do grupo Som Imaginário, e “Pictures and Paintings”, do Júpiter Maçã, o que atraiu ainda mais gaúchos que se reuniram em São Paulo neste fim de semana para assistir ao show da banda contemporânea que mais influenciou o rock gaúcho da virada do século, o trio inglês Supergrass. A gauchada ainda fez coro quando seu conterrâneo Supervão subiu ao palco com seu indie dance à Manchester, abrindo o caminho para o encontro do pernambucano Tagore com a ótima banda mineira Cachalote Fuzz, que dividiram canções de seus respectivos repertórios, e mais uma vez invocaram Júpiter, com uma versão inspirada para “Síndrome de Pânico”, clássico do man. Por conta de um compromisso não pude assistir aos shows do Macaco Bong e dos Forgotten Boys, mas deu para testemunhar a bela mistura rocker idealizada pela produtora, que comemorou 11 anos em grande estilo. E ainda pude ouvir uma versão dubzeira para “Mario de Andrade” que Dinho tocou e que deve aparecer como material extra na comemoração dos dez anos do Manual, o segundo disco de seus Boogarins.
#cenacerrado #cenacerrado2025 #macacobong #forgottenboys #supervao #cachalotefuzz #tagore #corujones #tess #dinhoalmeida #noitestrabalhosujo #casarockambole #trabalhosujo2025shows 173, 174, 175 e 176

Neste sábado discoteco no festival Cena Cerrado, que acontece na Casa Rockambole a partir das 19h, reunindo diferentes artistas da cena independente brasileira a partir da atuação do selo de mesmo nome, produtora formada há mais de dez anos em Uberlândia, Minas Gerais, que atua em Minas, São Paulo, Goiás, Bahia e no Distrito Federal e já teve mais de 30 projetos de artistas independentes em seu elenco. Esta primeira edição do festival conta com shows dos Forgotten Boys, Macaco Bong, Supervão, Corujones, Tess e da dobradinha Tagore com Chfzz. Toco entre as bandas na primeira parte da noite, deixando o encerramento da noite com o DJ boogarinho Dinho Almeida. Vai ser massa e ainda tem ingressos à venda.

Sexta-feira duas atrações cariocas baixaram na edição desta semana do Inferninho Trabalho Sujo, que aconteceu no Picles. A noite começou com o show da Janine, que lançou o ótimo EP Muda no primeiro semestre, e mostrou músicas deste disco e outras que estão por vir, num show curto mas direto, que fez acompanhada da baixista Anna Clara e do baterista Arthur Xavier.
Depois foi a vez da banda Ente, liderada por Arthur Bittencourt na voz e violão, que ainda trouxe Victor Complido na guitarra, Ana Sofia Gonzalez no baixo e a própria Janine nos vocais e Arthur Xavier na bateria, que também optaram por um show curto sem delongas, misturando diferentes gêneros, como hardcore, indie, MPB, folk e noise em músicas direto ao ponto. Depois deles foi a vez de eu e Pérola derretermos a pista do Picles indo do pop mais bate-estaca à música brasileira mais macia, com direito à íntegra de “Marquee Moon” e um final cheio de baladas radiofônicas. Quem foi sabe.
#inferninhotrabalhosujo #janine #ente #picles #noitestrabalhosujo #trabalhosujo2025shows 171 e 172

Pra encerrar esse agosto intenso, no dia 29 de agosto teremos mais um Inferninho Trabalho Sujo no Picles, dessa vez trazendo dois artistas cariocas em ascensao. A banda Ente, que acabou de lançar o ótimo Voltarei A Ser Parte De Tudo, e a vocalista Janine, repetindo sua participação na festa, quando mostra músicas de seu excelente EP Muda, também lançado neste ano, e outras que farão parte de seu próximo registro. E quem discoteca comigo depois das apresentações das bandas é minha comadre Pérola Mathias, quando chamamos juntos na xinxa quem quiser se acabar de dançar na pista. Os ingressos já estão a venda nesse link.