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Hoje na Expo Y: Alexandre Matias entrevista Tiago Dória


Depois do papo de ontem com a Bia, a Expo Y começa com uma conversa que tenho com o Tiago Dória, a partir das 14h. O assunto, com nas outras mesas da parceria da Expo Y com o o Link Estadão, continua sendo o papel da opinião em tempos digitais, só que com a Tiago, o foco será mais em mídia, jornalismo e cultura digital. Depois da Bia e do Tiago, amanhã será a vez do papo com o Carlos Merigo, sobre publicidade. Quem vai?

Hoje na Expo Y: Alexandre Matias entrevista Bia Granja


A partir de hoje participo da Expo Y entrevistando três dos principais nomes da internet brasileira sobre seus assuntos de expertise. Às 14h, falo com a Bia Granja sobre o papel da opinião na cultura da internet. A Expo Y acontece no Pavilhão da Bienal e essa mesa das 14h é fruto de uma parceria do evento com o Link Estadão, que continua amanhã, quando converso com o Tiago Dória sobre jornalismo, e na quarta com o Carlos Merigo sobre publicidade. Vamos lá?

Minhas férias: Londres

“Vamos por partes”, já diria certa metáfora


“He one holy roller…”, em foto da Mariana ♥

“Brixton”, “Tottenham”, “Candem”, “Piccadilly”, “Hammersmith”, “Baker Street”… Me dependurava numa barra de qualquer vagão de metrô de qualquer linha em Londres e a seqüência de nomes inevitavelmente cutucava vãos diferentes do imaginário coletivo. “Tham”, “er”, “‘s”, “Street”, “stead”, “Park”, “High”, “ington”, “Road”, “sway”, “St.”, “ptom” – sufixos e prefixos que precedem conhecimentos seculares inteiros e trazem diferentes Londres à imaginação. A da Inglaterra vitoriana, a Swinging London, a da peste negra, a do Monty Python, a do jornalismo inglês, das músicas do Clash, de Sherlock Holmes, dos bombardeios alemães, do steampunk, de Oscar Wilde, da revolução industrial, dos Beatles, do Grande Incêndio, de acontecimentos, revoluções e invenções culturais e tecnológicas numa cidade cuja história se mistura com a da própria História, todos comprimidos em pequenos nomes alinhados em uma horizontal colorida no teto de um vagão de trem.

A ida à Inglaterra tinha um rumo inicial bem definido: a primeira apresentação que o Pulp fez desde que encerrou suas atividades em 2002. Jarvis Cocker concordou e sua banda voltaria no dia 3 de julho de 2011, dentro de um festival cujas outras atrações não importavam perto da importância pessoal que tinha a possibilidade de ver, ao vivo, um ídolo interpretando alguns de seus clássicos junto aos seus companheiros iniciais de banda. As férias ganharam um aspecto ainda mais lúdico à descoberta que dois dias antes o Flaming Lips encerraria um All Tomorrow’s Parties num parque num subúrbio londrino tocando nada menos que seu disco mais clássico, The Soft Bulletin. E posicionando este fim de semana de shows no meio da viagem, restou ocupar as duas semanas restantes com formas diferentes de se conhecer a capital inglesa, com direito a uma esticada rumo à capital francesa, só pra matar saudades…

Vou poupar-lhes do dia-a-dia, dos comentários sobre turismo e viagens e falar um pouco da rotina e de alguns pontos específicos da viagem que tirou o site do ar por duas semanas em posts no decorrer dos próximos dias.

“Got to be a joker he just do what he please…”

Chegar chegando: Analógico/Digital – Alexandre Matias x Camilo Rocha

E aí, ansiedade? Taquicardia? Disforia? Irritabilidade? Insônia? Náusea? Hipertensão? Até consigo imaginar os sintomas da síndrome de abstinência do Trabalho Sujo. O site só volta à ativa de fato na próxima segunda, dia 10, mas já nessa quinta-feira começo a matar as vontade pessoalmente, quando coordeno a primeira Analógico/Digital sem os meninos do Veneno Soundsystem. E sempre que a minha versão da festa ocorrer, acontecerão duelos – o primeiro deles, pra chegar chegando, é com ninguém menos que o bróder e mestre Camilo Rocha, que chega pra dividir os discos comigo, na primeira vez que discotecamos juntos. Quem fez o flyer foi o compadre Jairo. E se você quiser ir sem pagar nada, deixa seu nome e email aí nos comentários que até às 19h da própria quinta eu te aviso se dá pra você entrar no Alley na faixa. Bora lá?

Analógico/Digital | Alexandre Matias x Camilo Rocha
Quinta-feira, 7 de julho de 2011
Alley Club: Rua Barra Funda, 1066. Barra Funda. São Paulo. Telefone: 3666-0611
A partir das 23h
Preços: R$ 30,00 de entrada (entrada gratuita das 23h às 0h com apresentação do cupom disponível no site do Alley – ou com nome na lista, comente esse post e deixe seu email para contato posterior)

On the run 91: Analógico/Digital – Run.exe

Já confirmou presença na festa de quinta-feira? O esquema vai ser assim…


Alexandre Matias – “Run.exe” (MP3)

Tim Maia – “Ar Puro”
SebastiAn + Mayer Hawthorne – “Love in Motion”
Planet Hemp – “Contexto”
Kylie Minogue – “Slow (Chemical Brothers Remix)”
White Panda – “Shooting Superstars”
Beck – “Get Real Paid”
Is Tropical – “The Greeks”
Cidadão Instigado – “Contando Estrelas”
Criolo – “Samba Sambei”
Beastie Boys + Santigold – “Don’t Play No Games That I Can’t Win”
Architecture in Helsinki – “That Beep”
Rolling Stones – “Miss You (Dr. Dre Remix)”
Bee Gees – “Stayin’ Alive (Teddybears Remix)”
DSOTMW – “Remember Me Superstition”
Mutantes – “Jogo de Calçada”

Trabalho Sujo + Veneno Soundsystem


Vocês lembram o que aconteceu quando juntei-me ao trio Veneno pra comemorar os 15 anos do Trabalho Sujo, né… Muita energia em combustão e alto astral concentrado o suficiente para gerar força para noites e noites – por isso foi inevitável retomarmos a parceria e transformarmos em algo menos esporádico e mais presente. Foi assim que pensamos na nova festa Analógico/Digital, que toma o Alley todas as quintas-feiras a partir da próxima, dia 16. A idéia é reunir grooves e hits de naturezas diferentes numa mesma pista, que ainda funcione como palco para aparições inusitadas, happenings e tirações de onda em geral. É claro que o clima é diversão na jugular, não-carão como regra e a vontade de ter uma noite memorável, transferida do vulcão Trackers para o laboratório Alley. Mas a energia – pura ou sintetizada – é a mesma, acreditem.

Vai ser demais.

Vinteonze: Epitomizai-vos todos

A Banda Mais Bonita da Cidade e Belle & Sebastian, Y: The Last Man, Aldous Huxley, a Marcha da Maconha, bibliotecas e enciclopédias, Gaspard and Lisa, Anelis Assumpção, Paul Thomas Anderson e Darren Aronofsky, Gonçalves Dias, Bob Dylan, Belchior e Odair José, Senhor dos Anéis, Sylvia Plath para crianças, Cachalote, Robert Altman, psicodelia californiana e londrina, Fernando Catatau e o Pessoal do Ceará e até o Big Lebowski: tudo fica em segundo plano quando nós dois nos encontramos com a querida mãe dO Pintinho, Alexandra Moraes, que nos acompanha para um papo ao som do Wild Honey, dos Beach Boys, e do segundo disco do Baiano & Os Novos Caetanos, este escolhido por ela.

Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias + Alexandra Moraes – “Vinteonze #0008 (MP3)

E tem o Festival da Cultura Inglesa nesse finde…

Acima, eu e o Lucio durante a festa de lançamento do Festival da Cultura Inglesa, nessa quinta de noite. O festival começa agora e eu cuidei da parte de shows (domingo, de graça, desde o meio-dia até às 20h, no Parque da Independência, com Gang of Four, Mockers, Cachorro Grande tocando The Who, Miles Kane e Blood Red Shoes) enquanto o Lucio ficou com a programação de casas noturnas (trazendo o Alan McGee pra tocar nessa sexta no Studio SP e o Glen Matlock no Beco 203). Vai ser altos!