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Noites Trabalho Sujo apresenta Santarosa Barreto

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Hoje chamei a Santarosa Barreto para discotecar comigo, por isso espere aquela saraivada de hits de todas as épocas, puxando um pouco para a dance music, um tanto para o rock do século 21 e muitos clássicos do passado e grandes nomes de hoje em dia. Para quem não sabe ainda como chegar na festa, tudo está explicadinho na página do evento no Facebook e no site do Alberta. Dá pra mandar nomes para lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. Boraê!

TRABALHO SUJO @ TRACKERS

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Happening psicodélico transdimensional movido a música e alto astral ministrado pelos capitães de pista da Noite Trabalho Sujo (Alexandre Matias + Luiz Pattoli + Babee + Danilo Cabral) e pelos estudiosos brasilistas da Pilantragi (Rodrigo Bento + Ata Selekta, do Equador). A experiência coletiva e sonora começa a partir das 23h na sede da Associação Brasileira de Empresários de Diversões também conhecida como Trackers (R. Dom José de Barros, 337), no centro da cidade de São Paulo, maior cidade da América Latina. A participação custa R$ 20 até a 1h da manhã e R$ 30 da 1h em diante e deve ser anunciada através do email: noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h do dia do acontecimento.

Sim.

Noites Trabalho Sujo apresenta Danilo Cabral x Alexandre Matias

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“Up all night to get lucky!” – a Noite Trabalho Sujo de hoje fica por conta do duelo entre eu e Danilo, que desfilamos hits de diferentes procedências para não deixar a noite parar – com ênfase no novo hit do Daft Punk, que estreia hoje no Alberta! Para quem não sabe o caminho das pedras, basta seguir a página do evento no Facebook ou o site do Alberta que as informações estão todas lá. E para mandar nome para a lista de desconto, basta enviar os nomes pro email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. “So let’s raise the bar!”

Impressão digital #152: O fim

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Eis minha última Impressão Digital. A partir da semana que vem, o Link passa a ser uma coluna no caderno de Economia do Estadão, às segundas-feiras, e deixa de ser um caderno semanal. Ano que vem o caderno completaria 10 anos, cinco deles sob a minha edição. Aproveitei a deixa e a usei como assunto da última coluna, para lembrar os bons tempos que vivi neste período, tanto do ponto de vista do caderno, de jornalismo, quanto do da redação, humano. Foi uma época incrível, só posso agradecer a todos. Abaixo a versão integral da coluna, que teve de ser enxuta para caber no tamanho estabelecido.

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Cinco anos mudando a cara do jornalismo de tecnologia no Brasil
“This is the end…”: Despeço-me desta coluna logo após ela completar três anos

É inevitável ouvir Jim Morrison sussurrar a frase que batiza o maior épico dos Doors à medida em que começo a digitar essa coluna. É última Impressão Digital que assino, justamente um mês após ela ter completado três anos. A coluna, que começou no Caderno 2 com o redesenho do jornal em 2010, era o último resquício de vínculo que ainda tinha com este centenário jornal no Limão. Com a transformação do Link em uma seção no caderno de economia, encerro a jornada que comecei aqui em 2007 – e despeço-me destas páginas.

(Minha relação com o Estado, contudo, é anterior à existência do Link. Durante os anos 90, colaborei tanto com o extinto caderno Zap!, que à época contava com a dupla Ricardo Alexandre e Emerson Gasperin, grandes amigos, em sua liderança, e na versão reduzida que o mesmo caderno tinha às sextas-feiras no Caderno 2, o Caderno Z. Foi no Caderno Z que publiquei minha primeira matéria num grande veículo de comunicação no Brasil, ao comemorar o cinquentenário do gênio psicodélico Syd Barrett, que ainda era vivo e seguia recluso. O que quer dizer que o fim da Impressão Digital talvez seja o encerramento do meu segundo ciclo nesta casa, não minha despedida final.)

Comecei a trabalhar no Link em maio de 2007, dois meses após sair da gravadora Trama, onde coordenava a agência de notícias do projeto Trama Universitário, que terminou depois que os contratos com seus patrocinadores chegaram ao fim. Em abril, o antigo editor-assistente do Link, Guilherme Werneck, me chamou para conversar com o então editor Otávio Dias. Guilherme estava saindo para dirigir a redação da revista Trip e sabia que eu havia saído da Trama. Veio me perguntar se eu toparia assumir seu cargo, logo que ele saísse. Gostei da ideia e fui conversar na redação do Limão – já acompanhava o Link de perto por atuar na cobertura de tecnologia desde o início da década passada e sabia que ele já era um caderno fora do padrão dos cadernos de informática de então (a começar pela mudança de nome).

Quando comecei a frequentar a redação do bairro do Limão, o Link era chefiado pelo Otávio e tinha nomes como Bruno Garatoni (hoje na Super Interessante), Maurício Moraes (que foi para a Info), Jocelyn Auricchio, Rodrigo Martins, Gustavo Miller, Cinthia Toledo e Filipe Serrano, estes três últimos, estagiários. Pedro Doria, que depois viria ser o editor-chefe de conteúdos digitais do jornal e hoje ocupa um cargo semelhante n’O Globo, ainda era colunista do caderno ao mesmo tempo em que também era repórter do caderno Aliás e também participava comigo, com o Otávio e com o Fabio “Fabão” Lima, do programa Link Eldorado, que ia ao ar todos os domingos. A arte do caderno, quando entrei, era tocada pela Bia Oliveira, depois pelo Marcelo Begosso, por Gustavo Godoy e, nesta primeira fase, Adriano Araújo.

Era uma outra época. O Orkut ainda era forte, o Facebook não existia fora dos EUA, o iPhone acabara de ser lançado, os consoles eram a grande força dos videogames, a Lei Azeredo pairava sobre nossas cabeças cogitando a obrigatoriedade de se digitar o CPF para acessar à internet, a internet via celular ainda era WAP, Rafinha Bastos e Danilo Gentili eram estrelas do YouTube, Lost misturava internet e TV e o Google começava a se expandir para além da web.

Quando o Ilan Kow, que hoje ocupa o cargo de diretor de produtos e projetos da casa, tornou-se editor-chefe de publicações especiais, ele assumiu a gestão de todos os suplementos do jornal e achou que eu funcionaria melhor como editor do que como editor-assistente do Link. Foi aí, em maio de 2009, que comecei a mudar completamente a forma como o caderno funcionava.

Para começar, finalizei a transferência da seção de tecnologia do portal Estadao.com.br para as mãos da equipe do Link. Não fazia sentido um caderno que cobre tecnologia e internet ter um site atualizado uma vez por semana (sério). Ao procurar alguém para ser meu editor-assistente, Ilan e seu braço direito Luiz Américo Camargo me sugeriram o nome de Heloisa Lupinacci, então editora-assistente do caderno de Turismo da Folha de S. Paulo. Lembro do primeiro almoço que tive com Helô (“só minha mãe me chama de Heloisa!”, disse ao final do encontro) e que ela dizia que não conhecia muito de tecnologia. “Não importa”, frisei, “você tem que entender de jornalismo”, antes de repetir um dos meus mantras – que essa é das poucas profissões em que você é pago para aprender.

Com Helô como copilota, reestruturei a equipe que, por outros motivos, ficara desfalcada. A repórter Juliana Cunha foi fazer um mestrado na Áustria, o repórter Lucas Pretti foi tocar o site do Divirta-se e Rodrigo Martins tornou-se editor de mídias sociais do jornal. Em seus lugares, chamei Tatiana de Mello Dias, que já havia trabalhado comigo na Trama e estava na IstoÉ, o amigo Fred Leal para ser o Personal Nerd e Ana Freitas, que havia acabado de terminar o estágio com a equipe do portal. O Filipe, que já era repórter, tornou-se o editor do novo site do Link e, no ano seguinte, todo mundo ganhou sua coluna.

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As diferentes equipes do Link durante a minha gestão

Estas mudanças atingiram a pauta de tal forma que o Link logo tornou-se referência não apenas entre os veículos que cobrem tecnologia, mas no jornalismo brasileiro. Na época a Helô, que hoje é editora-assistente do caderno Paladar, dizia que o Link não era um caderno, era um experimento jornalístico. E todos que passaram por ele – além dos citados, vale mencionar o compadre Camilo Rocha, Rafael Cabral, Fernando Martines, Marcus Vinícius Brasil, Bruno Galo, Murilo Roncolato, Carla Peralva, Ana Carol Papp e Vinícius Félix e, claro, o patolino magrelo Thiago Jardim, o diagramador que deu a cara que o Link tinha enquanto eu era editor do caderno.

Ao fim de 2012, me ausentei da edição por ter de me submeter a uma cirurgia, e, logo que voltei, recebi o convite para dirigir a redação da Galileu. Mas o diretor de redação do Estado, Ricardo Gandour, queria manter meu vínculo no jornal e me propôs continuar com esta coluna, que já havia saído do Caderno 2 e ido para o Link. Filipe Serrano, que tornou-se o editor-assistente após a saída da Helô, assumiu a edição do caderno, cargo que ocupa até hoje.

Nesta nova fase do Link, a Impressão Digital chegou ao fim. Foram 152 colunas ininterruptas. Parece motivo de tristeza, mas é bom que as coisas terminem. Encerro meu segundo ciclo na centenária redação com uma pontinha de saudade e um enorme orgulho. Sei do bom trabalho que fiz e como foi bom conhecer todos que conheci – e são dezenas de pessoas, de velhos amigos que reencontrei a novos conhecidos que tornaram-se chapas, amigos e confidentes. Despeço-me de todos aqui – mas a vida continua e com certeza nos encontraremos por aí.

Quem sabe, num futuro, até mesmo nas páginas deste jornal.

E não se esqueçam: só melhora!

Um abraço e tudo de bom.

Noites Trabalho Sujo apresenta FESTA BEATLES!

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Hoje é dia de Beatles! Juntei todo mundo pra repetir aquela clássica noite no final do ano passado e desta vez eu, Babee, Danilo, Wilsera, Bianchini e Pattoli passamos toda a madrugada tocando APENAS músicas dos Beatles. Se prepare para se emocionar! The long and winding road tá explicadinha na página do evento no Facebook e no site do Alberta. E pra quem quiser colocar nomes na lista lista de desconto é só mandar os nomes para o email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. Come together!

Quando um blog vira um livro: Já Matei por Menos, de Juliana Cunha

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O blog de Juliana Cunha – o já clássico Já Matei por Menos – virou livro, com a bela capa abaixo:

Nem lembro como ou quando conheci Juliana. E quando Thiago e João, da editora Lote 42 (que transformou o blog num volume impresso), me chamaram pra falar sobre o trabalho de Juliana num vídeo, a pergunta sobre a primeira vez era inevitável, mas não consegui registrar um ponto preciso. E nem é por falha memória, já que costumo guardar bem esse tipo de detalhe. Mas personalidades online, como a maioria do conteúdo que usa a internet como plataforma (sejam páginas no Facebook, perfis no Twitter, contas no YouTube ou blogs), chegam aos poucos e, quando você menos percebe, entram na sua rotina e dependendo do tom da abordagem, ele pode tornar desconhecidos em familiares em questão de dias. Certamente a conheci online – antes de saber que ela era baiana, jornalista, morava em São Paulo e tinha um cachorro chamado Palito. Não lembro se foi em seu blog, se ela comentou algo que escrevi ou se twittou algo de um jeito que me chamou atenção. Mas em pouco tempo virei leitor. No video abaixo, ela fala sobre o próprio trabalho:

E mais abaixo, eu e Dani falamos sobre o trabalho dela:

 

Noites Trabalho Sujo apresenta Audac Girls

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Para a Noite Trabalho Sujo de hoje as convidadas são as meninas da banda curitibana Audac – que se apresentou ontem no Secreto e se apresenta amanhã na Casa do Mancha -, Alyssa e Debbie. No repertório delas, muita música do século 21 com doses de anos 90 e anos 60, enquanto eu seguro a bagunça com hits dos últimos 50 anos e de gêneros completamente diferentes – tudo em prol da acabação feliz típica das sextas-feiras no inferninho da São Luiz. Vamo aê? Pra quem não aprendeu o rumo ainda, é só sacar na página do evento no Facebook ou no site do Alberta. E dá pra mandar nomes para a lista de desconto pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 20h. Vamo nelson!