Adilia Lopes (1960-2024)
“A minha história
é outra
E começa agora
Estou sempre
a começar”
E no calar do ano quem nos deixa é a poeta portuguesa Adília Lopes, pseudônimo de Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira, que apareceu na década de 80 e sai deste plano com parcos 64 anos. Escritora dos detalhes e da vida cotidiana, ela buscava a beleza nos pequenos gestos, publicando livros quase que anualmente como se soubesse que a produção cultural lhe tornasse ainda mais viva. “A minha poesia é uma epopeia da vida menor. Não é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. É o caminho do corredor de minha casa entre a sala onde escrevo e leio e a cozinha. É doméstica. É feminina”, disse em entrevista recente à revista Quatro Cinco Um.
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