A volta do Goblin

, por Alexandre Matias

Goblin

Fãs de filme de terror e de rock progressivo são entidades quase paralelas que se encontram em raros momentos – um deles está na existência da banda italiana Goblin, que já tinha uma carreira estabelecida em seu país quando começou a aceitar serviços de um certo diretor que a fizeram atingir um novo público, além de influenciar diretamente na evolução de seu som. O Goblin era a banda favorita do mestre Dario Argento, que a convidou para fazer a trilha sonora de vários de seus clássicos (como Suspiria, Profondo Rosso e Tenebre) e mostrou um caminho sonoro que a banda ainda não havia cogitado, ao propor-lhes que instigasse o medo e a paranoia através de suas músicas.

O grupo sobrevive até hoje como cover de si mesmo como três bandas com diferentes formações: o New Goblin contava com o tecladista Claudio Simonetti e o guitarrista Massimo Morante, mas brigas internas fizeram o tecladista montar seu próprio Simonetti’s Goblin, enquanto a cozinha do Goblin original (o baxista Fabio Pignatelli e o baterista Agostino Marangolo) seguiam como Goblin Rebirth. Este grupo agora anunciou seu primeiro disco de composições próprias, batizado com seu próprio nome e com lançamento previsto para o fim de junho. Abaixo, uma amostra do que vem por aí.

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