A Tábua de Esmeralda no Teatro Municipal, ainda em 2011

, por Alexandre Matias

Pelo menos é a vontade de Jorge, como disse em entrevista à Kamille:

O aguardadíssimo show estava previsto para julho, mas esbarrou em diversos empecilhos que o adiaram, como a atribulada agenda do artista, a busca por patrocínio e a necessidade de reunir novamente a banda que gravou o disco. “Ainda estou contactando os músicos. Já falei com o Dadi (Carvalho, baixista que era da banda de Ben Jor na época e saiu para formar A Cor do Som). Paulinho Tapajós, produtor, está vendo isso. Mas o show sai ainda este ano”, garante. Sobre o local, ele sonha: “Theatro Municipal ou Sala Cecília Meireles seria demais”.

Nesse meio tempo, Jorge ainda viu aprovarem no Ministério da Cultura um projeto em seu nome para captação e realização do show, com custo improvável de R$ 8.613. “Imagina, com esse valor não dá nem para começar”, analisa ele. “Não sei como aceitaram um projeto em meu nome sem autorização minha, mas meus advogados estão vendo isso”.

Outra ótima notícia é que ele vai tocar as músicas no violão, com os arranjos originais. “Não toco mais violão porque não combina muito com certas músicas, preciso de um som mais alto”, minimiza ele, sobre o fato de ter trocado o instrumento com que se celebrizou, com uma incrível levada criada por ele — o tal “samba esquema novo”. “Tenho escutado o ‘Tábua’ todos os dias. Tem música ali que eu nem lembrava mais como era”, confessa, ao eleger o álbum seu preferido, ao lado de, justamente, ‘Samba Esquema Novo’ (1963), que o lançou.

Com energia impressionante aos 69 anos, ele, que faz dois shows por semana (“antes eram mais de 200 shows por ano, este ano pedi para diminuir, porque às vezes tinha que viajar para cidades muito distantes uma da outra”), vai rodar o Brasil com o repertório do ‘Tábua’.

Ou tu não tá sabendo desse papo?

Tags: , ,