Todo o show: Air tocando o Moon Safari na íntegra no Olympia de Paris (7.3.2024)

Faz quase um mês que o Air está circulando a Europa tocando a versão ao vivo para seu disco de estreia, o perfeito Moon Safari, mas nesta quinta-feira a dupla formada por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel tocou no Olympia, clássica sala de shows de sua cidade-natal, Paris, e uma boa alma registrou a íntegra do show com sua camerinha… E que viagem que foi isso, porque além de todo o disco que está completando 25 anos, eles ainda tocaram um bis com músicas dos discos Walkie Talkie e 10,000 Hz Legend, além da hipnótica “Highschool Lover”, da trilha do filme Virgens Suicidas. S’il te plaît, viens au Brésil!

Assista abaixo:  

Todo o show: Cure ao vivo na Cidade do México (19.11.2023)

E o Cure participou do mesmo festival que viu o show do Blur na Cidade do México, pisando pela primeira vez num palco latino-americano em 2023 no sábado, enquanto prepare-se para passear pelo continente – e ao menos passa por aqui, como uma das principais atrações do Primavera Sound São Paulo. Sem dar spoiler pra quem quiser ter a surpresa do show por aqui, só adianto que foram as duas horas e meia que o Robert Smith prometeu – e abaixo, segue a íntegra de toda a apresentação que uma boa alma subiu no YouTube, com o setlist logo abaixo:  

Todo o show : Blur ao vivo na Cidade do México (18.11.2023)

Alguma boa alma subiu a íntegra do show que Blur fez neste sábado na Cidade do México, na mesma turnê que, nos próximos dias, passa nessa terça-feira por Bogotá, sexta que vem por Santiago e no outro domingo por Buenos Aires SEM PASSAR PELO BRASIL. Para quem não se aventurou a encontrar o grupo em alguma dessas capitais do nosso continente, resta assistir aos vídeos que estão fazendo online e ver como a banda está excelente, mesmo com mais de três décadas de carreira.

Assista abaixo:  

Todo o show: Talking Heads ao vivo no festival de Montreux, 1982

E pra esquentar esse clima, vou ficar publicando sobre Talking Heads aqui de vez em quando, como esse show maravilhoso que o grupo fez no festival de Montreux, na Suíça, no dia 9 de julho de 1982, e está na íntegra no YouTube. Além da banda principal, o grupo é acompanhado mais uma vez de vários músicos, como o guitarrista Alex Weir, o tecladista Raymond Jones, o percussionista Steve Scales e a vocalista e percussionista Dolette McDonald. além do tecladista Tyrone Downey e as irmãs de Tina, Lani e Laura Weymouth, que entram no bis para tocar “Take Me To The River”. No mesmo dia, Tina Weymouth e Chris Franz acompanhados de Lani, Laura, Steve, Alex e Tyrone abriram para o grupo com seu projeto paralelo Tom Tom Club (e esse show também pode ser assistido abaixo):  

Todo o show: Caetano Veloso toca Transa com Jards Macalé (13.8.2023)

Domingo passado o Brasil pode assistir, depois de acompanhar a série de trapalhadas do evento que proporcionou aquele encontro, ao momento em que Caetano Veloso dedicou ao seu Transa acompanhado de ninguém menos que Jards Macalé, Tutty Moreno e Áureo de Souza, que tocaram no clássico disco de 1972. E enquanto o festival não disponibiliza online sua versão do show, transmitida ao vivo pelo YouTube do evento, coube ao herói youtuber Vingador de Lampião, colocar a sua própria captação da íntegra do show online.

Assista abaixo.  

Todo o Show: Programa Ensaio com João Donato (1975)

Que tal uma hora de João Donato ao vivo no auge, tocando seus clássicos e conversando sobre o que gosta daquele jeito que a gente gosta de ouvir? Então toma o MPB Especial de 1975 com o mestre – no período em que o programa de Fernando Faro tinha deixado de se chamar Ensaio pois tinha passado da Tupi para a Cultura – e delicie-se com histórias como essas que ele conta sobre o encontro com João Gilberto, pouco antes de tocar a única composição que fizeram, “Minha Saudade”.

Assista abaixo:  

Todo o show: Orquestra Imperial toca Serge Gainsbourg com Jane Birkin e Caetano Veloso

Em 2009 Caetano Veloso e Jane Birkin encontraram-se no palco do Sesc Pinheiros em uma celebração da obra de Serge Gainsbourg conduzida pelos cariocas da Orquestra Imperial a partir de uma sugestão de seu percussionista Stephane San Juan. Os diretores da apresentação – Alexandre Kassin e Berna Ceppas – convidaram o maestro de grandes discos de Serge, Jean Claude Vannier, para conduzir a apresentação, que passeou por diferentes fases da carreira do mestre francês, até chegar no auge que foi a participação de sua eterna companheira, Jane, que primeiro cantou “Fuir Le Bonheur de Peur Qu’il Ne Se Sauve” acompanhada do piano de Vannier, para depois convidar Caetano veloso para dividir a eterna “Je Suis Venu Te Dire Que Je M’En Vais”. Caetano ainda cantou Baudelaire sozinho depois do dueto e seguiu no palco quando todos se reuniram para cantar “Couleur Café” – e por todos estou me referindo a uma gama de bambas do naipe de Thalma de Freitas, Nina Becker, Moreno Veloso, Domenico Lancelotti, Nelson Jacobina, Wilson das Neves, Rubinho Jacobina, Pedro Sá, Gabriel Bubu, entre outros. Abaixo, o dueto de Caetano e Jane e a íntegra da apresentação, transmitida pela TV Sesc:  

Todo o Show: Raul Seixas na Praia do Gonzaga (13.2.1982)

“Agora, vamos ver e ouvir um artista que, segundo ele, já transou com deus e o lobisomem. Ele vem da Bahia. Fez uma carreira rápida e cheia de sucessos marcados. Ele é Krig-ha, Bandolo! Ele é Ouro de Tolo! Ele é Mata Virgem! Abre-te Sésamo! Ele é Raul Seixas!”, assim a apresentadora da TV Cultura Aizita Nascimento anunciou a atração que encerraria o penúltimo dia do festival Música na Praia, que aconteceu na praia do Gonzaga, em Santos, no litoral paulista, entre os dias 7 a 14 de fevereiro de 1982, neste que seria um show histórico para a biografia do cantor, à época com parcos 38 anos. Com a mudança de ares da nova década, o bruxo baiano parecia ter sido ultrapassado e as vendas de seus discos caíam à medida em que as gravadoras, rádios e TVs pareciam ter perdido interesse em sua figura.

O festival santista traria shows de nomes consagrados (Erasmo Carlos, Benito di Paula, Zé Ramalho, Wanderléa) e novatos (Joanna, Roupa Nova, entre outros) e sua principal atração anunciada era Elis Regina, que morrera no dia 19 de janeiro daquele ano. A organização do festival preferiu não buscar nenhum outro nome para substituí-la (optando por um tocante momento em que um microfone era iluminado sozinho sem que houvesse mais ninguém no palco, enquanto tocava-se “Fascinação” no som do evento), o que tornou o show de Raul o mais disputado da semana. Reunindo mais de cem mil pessoas numa apresentação coalhada de hits (“Roque do Diabo”, “Trem das Sete”, “Abre-te Sésamo”, “Maluco Beleza”, “Al Capone”, “Sociedade Alternativa”, “Como Vovó Já Dizia”, “Aluga-se”, “Metamorfose Ambulante”, entre várias outras) , Raul fez um dos maiores shows de sua carreira que, por ter sido transmitido pela TV, acabou tornando-se um disco pirata clássico de sua discografia, item raro entre colecionadores atualmente.

“Essa época caótica que nós tamos vivendo aqui é prenúncio de um novo tempo! Tem que ser! A gente não para”, bradou no meio do show uma frase que poderia tranquilamente ser dita em 2023. A repercussão deste show fez com que Raul voltasse à boca das pessoas e no ano seguinte ele era contratado pela Rede Globo para compor a música-tema do especial infantil Plunct, Plact, Zuuum, tornando a faixa “Carimbador Maluco” seu primeiro grande hit da década. Se estivesse vivo, Raul, que morreu em 1989, completaria 78 anos e para comemorar o aniversário, o canal oficial do maluco beleza no YouTube disponibilizou a íntegra em vídeo deste show numa qualidade excelente tanto de som quanto de imagem. Por isso, toca Raul!

Assista abaixo:  

Todo o show: The Cure ao vivo no Madison Square Garden, em Nova York (20.6.2023)

A gente não tá pronto pra esses shows do Cure que vem aí: postei lá no #trabalhosujo a íntegra do primeiro show que o grupo fez em Nova York na semana passada e putaqueopariu vai ser muito foda. Há quem reclame que o começo do show é só música nova ou desconhecida e que os hits ficam pro final, mas esses infiéis nem deveriam pisar num show do Cure, que é muito mais do que sucessos comerciais pra se cantar junto e sim a criação dessa atmosfera pesada, melancólica e doce ao mesmo tempo. Dá uma sacada nesse setlist (aí embaixo) e na encostadinha de cabeça no ombro que o Robert Smith dá no Simon Gallup no final de “A Forest”. E a voz do sujeito, intacta! Vai ser foda demais 🖤

Assista e veja o setlist abaixo:  

Todo o show: Tame Impala toca todo o Innerspeaker ao vivo

Felizes são os australianos, que já estão assistindo shows ao vivo mesmo depois de toda esse merdeiro do coronavírus. Ainda está longe de chegarmos ao nível ideal, mas graças às medidas de segurança adotadas pelo governo local, eles podem contar com esta apresentação ao vivo do Tame Impala revisitando seu primeiro álbum, Innerspearker, na íntegra no mesmo estúdio em que o disco foi gravado, o Wave House, na pequena cidade litorânea de Yallingup, com vista pro mar. O resultado é esta maravilha abaixo: