Agora foi a própria Charli XCX quem postou em seu Instagram outras fotos feitas por aí com outdoors, telas de led e cartazes anunciando mais participações em seu disco de remixes que sai na próxima sexta-feira. Alguns nomes (Lorde, Billie, A.G. Cook, Addison Rae, Troye Sivan, Robyn) já são manjados, outros (The 1975. Japanese House, Jon Hopkins, Bon Iver, cantora Tinashe, Bladee e Yung Lean) pintaram antes essa semana, mas alguns (Julian Casablancas! Ariana Grande! Caroline Polachek!) são impressionantes e inusitados. E esta nova versão, chamada de Brat and it’s Completely Different But Also Still Brat, vem num formato físico ocupa três LPs, ao contrário das versões em vinil duplo anteriores, o que pode sugerir que há mais nomes vindo aí – e, como eu disse, já falaram em Haim, Rebecca Black, Chapell Roan, Rosalía, Kim Petras, Ke$ha… e até Taylor Swift! Seeerá?
Fiz um balanço, a pedido do site da CNN Brasil, sobre a passagem da Taylor Swift por nosso país nos últimos dias de novembro, recapitulando tanto a tragédia da morte de uma fã em pleno show quanto a desorganização da produção, que não soube lidar com o calor extremo no Rio de Janeiro e nem chuvas e frio em São Paulo, filas, músicas inéditas no palco e a movimentação financeira que a tornam a maior popstar do mundo em 2023.
Escrevi sobre o impacto da atual turnê de Taylor Swift na economia norte-americana em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil e aproveitei para conversar com gente do mercado de shows sobre como atrações internacionais – inclusive a vinda da própria Taylor, que estará entre nós no fim deste mês – mexem na economia do Brasil.
Chegou o dia! Finalmente Taylor Swift relançou sua obra-prima de 2014, o álbum que a fez sair da country music de vez para abraçar o pop. 1989 (Taylor’s Version) faz parte das regravações que ela está fazendo de todo seu catálogo por ter perdido o direito aos fonogramas originais por uma passada de perna de seu antigo empresário e é a peça central deste momento The Eras em que ela viaja pelo mundo com um show em que visita as diferentes fases de sua carreira (mês que vem aqui no Brasil). É o disco que traz “Shake It Off”, “Bad Blood” (em que ela conseguiu que Kendrick Lamar regravasse também seus vocais), “Blank Space”, “Style”, “Out of the Woods”, “New Romantics” e “Welcome to New York”. Além destas, o disco ainda traz músicas que ficaram no baú original da época, como “Slut!”, “Say Don’t Go”, “Now That We Don’t Talk”, “Suburban Legends” e “Is It Over Now?”, todas com nível para entrar no disco original, mas sem nenhum brilho maior. E o disco sai no mesmo dia em que sua fortuna estimada ultrapassa o bilhão de dólares, tornando-se uma das poucas artistas no mundo (ao lado de Jay-Z e Rihanna, por exemplo) a pertencer ao seleto clube dos dez dígitos.
E em sua sanha de regravar todos seus discos (que, sabemos, passa por questões jurídicas), Taylor Swift acaba de anunciar que finalmente revisitará seu álbum mais clássico, 1989. Puxado pelo hit “Shake it Off”, o disco de 2014 foi o responsável por repaginar a abordagem musical da antiga cantora country adolescente como usina de música pop que ergueria-se como uma tsunami nos dez anos seguintes. “O álbum 1989 mudou minha vida de inúmeras formas e me enche de ânimo anunciar que minha versão dele chegará no dia 27 de outubro”, disse a loira ao disponibilizar o link para reservar a compra do novo disco, “Para ser perfeitamente honesta, é meu disco regravado FAVORITO que eu já fiz porque as cinco faixas do arquivo são insanas. Eu não consigo acreditar que elas ficaram de fora. Mas não por muito tempo!”. A nova versão do disco (com essa capa maravilhosa) será lançada exatamente nove anos depois do lançamento original e um mês antes de sua passagem pelo Brasil. Fica a expectativa pra saber se ela cantará ao vivo por aqui “New Romantics”, única música deste disco que ela ainda não cantou em sua atual turnê, além das músicas novas.
A especulação confirmou-se nessa sexta e Taylor Swift finalmente faz seus primeiros shows para o público brasileiro no fim do segundo semestre deste ano, como confirmou ao anunciar o braço latino-americano de sua turnê The Eras Tour, que tem três datas no México em agosto, duas na Argentina em novembro e mais três no Brasil no mesmo mês, quando passa primeiro pelo Rio de Janeiro, quando toca no dia 18 no Estádio Nilton Santos (Engenhão) e depois vem a São Paulo para fazer duas apresentações no Allianz Parque, nos dias 25 e 26. A única vez que ela passou pelo Brasil foi em 2012 para fazer um show só para convidados na época de seu disco Red, antes de explodir como uma artista de calibre mundial dois anos depois, com o disco 1989. De lá pra cá, ela ameaçou vir algumas vezes e faria apresentações no fatídico 2020, como parte da turnê do disco Lover, apresentações que foram canceladas, como tudo naquele ano. Agora ela retoma os trabalhos e passa por aqui com abertura da Sabrina Carpenter que apresenta-se neste fim de semana no festival Mita em São Paulo e avisa que vai anunciar novidades sobre as vendas de ingressos em seu site oficial.
Em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil, contei como as mulheres dominaram a música pop nas últimas décadas, culminando num 2021 completamente feminino, dominado por Adele, Billie Eilish, Lorde, Lana Del Rey, Taylor Swift, Olivia Rodrigo, entre outras.