Mais um programa sobre música com meus compadres Luiz Pattoli e Danilo Cabral falamos sobre música às vésperas de mais uma edição das Noites Trabalho Sujo (que faremos na próxima quarta, dia 9 de fevereiro – mais informações aqui) e dedicamos mais uma edição de improviso – e falamos sobre a passagem de Elza Soares, sobrte as mortes de Elis Regina e Nara Leão, do marco alemão do Michael Jackson, do filme dos Beatles no cinema, C. Tangana, Manu Chao, FBC, o encontro dos Beatles com Elvis, Ronnie Spector, Yoún, relançamentos em vinil e outros assuntos que pintaram na telha enquanto estávamos gravando.
Nesta semana converso com a poeta e performer Jeanne Callegari, uma das fundadoras do evento Macrofonia, que mistura poesia, ruído, performance e outras disciplinas em apresentações ao vivo que, por conta da pandemia, acabaram por ser deixadas de lado, para a criação de um festival realizado online e gravado na Biblioteca Mário de Andrade. O evento deve voltar às apresentações ao vivo em 2022, mas um dos planos é o lançamento de uma publicação para discutir esta interdisciplinaridade de seu trabalho. Ela também lançou seu terceiro livro de poemas, Amor Eterno 2, neste mesmo período.
No primeiro Cine Ensaio de 2022, eu e André Graciotti recapitulamos o ano anterior escolhendo nossos filmes e séries favoritos do período – e como não consegui acompanhar muitas novidades, deixei pro André falar melhor de suas escolhas, comentando alguns filmes e seriados que consegui assistir em 2021.
Começamos falando de velho oeste, mas logo descambamos para a política, em mais uma sessão do Aparelho em que eu, Vlad e Tomate lamentamos a cara de pau de muitos que achavam que era tranquilo tirar uma presidenta eleita para abrir caminho para o elenco mais torpe do pior filme de terror do mundo. Inevitavelmente chegamos ao Iron Maiden quando perguntamos: quais integrantes da banda de metal apoiariam a Lava-Jato?
O primeiro programa de 2022 também é uma oportunidade para que eu e Pablo Miyazawa discorramos sobre a natureza do Altos Massa, à medida em que começamos a vislumbrar um futuro sem a pandemia – trazendo séries para a primeira pauta do ano. Mas antes de traçar os novos rumos do programa e puxar outros assuntos também discutimos o que fizemos até aqui e isso nos fez cair na discussão sobre a essa lógica do coach, que faz as pessoas acreditarem que precisam pagar para ter esse tipo de incentivo pessoal.
Saiu o resultado do prêmio de 2021 da Associação Paulista de Críticos de Arte, da qual faço parte da comissão de música popular ao lado de Roberta Martinelli, Marcelo Costa, Adriana de Barros, Pedro Antunes e José Norberto Flesch: o artista do ano é o rapper Don L, a cantora Juçara Marçal é dona do disco do ano, com seu épico Delta Estácio Blues, e Marina Sena ficou com o prêmio de artista revelação do ano. Não tem muita conversa, né?
No Bom Saber desta semana o papo é com a socióloga e filósofa pernambucana Jéssica Petit, que tem usado sua conta no Instagram para ampliar a conversa sobre a filosofia nos dias de hoje, quando discussões raciais, de classe, de gênero e até mesmo sobre a vida acadêmica se sobrepõem umas às outras causando esta sensação de estagnação, ampliada ainda mais pela situação pandêmica a qual estamos sendo submetidos há quase dois anos.
Em mais uma reunião semanal do jornalismo-fumaça, chamo Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin para discutir a saída de Neil Young – o melhor ser humano vivo atualmente? – do Spotify e como isso se desdobra para o resto da cultura como um todo. Mas aproveitamos para falar sobre Starbucks no Brasil, produtos importados nos anos 80, os pintinhos pisados pelo KISS, aulas de baixo de reggae, a malhação do Judas no impeachment do Collor, Cansei de Ser Sexy no Glastonbury, tretas com o clube dos colecionadores de MSX, contratos assinados com sangue, um caixão pra ser destruído, a pronúncia original do latim, a música nova da Anitta, a escala Búzios, a quinta geração do rock, o arquivo da internet, o novo Fausto Silva, como só Rod Stewart, o disco soviético do Iron e, claro, NFT, além do Tomate ameaçar queimar pólvora no programa.
E na primeira edição do meu programa sobre quadrinhos de 2022, converso com a gaúcha Samanta Flôor, que também ilustra e tatua, além de fazer HQs. Falamos sobre suas influências, sobre a forma como ela lida com as redes sociais, dicas para quem está querendo entrar nesse meio e como ela lidou com o período da pandemia, além de falar de sua recém-lançada newsletter.
Finalmente Fernando Catatau lança seu primeiro disco solo. Gravado desde 2019 e batizado apenas com seu próprio nome, o álbum, que chega às plataformas de streaming na próxima sexta (e cujo pré-save já pode ser feito aqui), traz uma leva de novas canções que o distancia do universo sonoro da banda com a qual tocou nos últimos vinte anos, o Cidadão Instigado. Foi um processo lento que começou com as pazes com Fortaleza, o reconhecimento de uma nova cena local e um mergulho para dentro de si mesmo, como ele conta em mais uma edição do meu programa sobre música brasileira, Tudo Tanto.