Em mais um programa sobre música brasileira, desta vez converso com a Natália Matos sobre seu terceiro álbum, Sempre que Chover Lembra de Mim, que começou a ser produzido por Kassin antes da pandemia e só agora vê a luz do dia. Falo com ela sobre o processo de criação e produção do álbum, sobre como o período pandêmico refletiu-se nesta obra, e das dificuldades que um artista independente tem para emplacar seu próprio trabalho.
Altos Massa segue bissexto e presencial e aproveitamos esse gancho para falarmos sobre o fim… Não do programa, mas de como lidamos com finais de ciclos, sejam eles profissionais, pessoais, afetivos ou… de vida. Além disso ainda comentamos um pouco sobre Sandman – que não terminamos – e deixamos o papo fluir livremente, para variar.
A entrevista desta semana é com a psicanalista Ana Suy, que, como muitos de sua área durante a pandemia, conseguiu uma visibilidade maior para o seu trabalho graças à forma como vem contextualizando os traumas que estamos atravessando neste período (sejam eles ligados à Covid-19 ou não) e como temos nos relacionados uns com os outros neste período. Também converso com ela sobre o livro que ela lançou no começo do ano (A gente mira no amor e acerta na solidão) e sobre o próximo trabalho que deve lançar no início do ano que vem.
Finalmente o cantor e compositor Bruno Morais coloca seu Poder Supremo no mundo, disco que vem trabalhando há mais de seis anos e que além de materializar-se fonograficamente em 2022, também chega à sua versão ao vivo no formato imersivo que foi imaginado originalmente, passando por uma temporada de oito datas entre o fim de agosto e o começo de setembro no Centro Cultural São Paulo. Foi a deixa perfeita para chamá-lo para recontar toda esta longa trajetória até aqui.
Outro reencontro com Dodô Azevedo, cada vez mais tentado por São Paulo mas assustado do frio, e divagamos sobre as eleições deste ano e o paralelo traçado pela situação que vivemos hoje e os filmes de Lars Von Trier… E você sabe que quando a conversa vai para este lado, não fazemos ideia como ela irá terminar…
À frente do Natura Musical desde quase toda sua existência, Fernanda Paiva antecipa algumas novidades do edital deste ano (que está com inscrições abertas neste link até o dia 9 de setembro). Aproveito o gancho para conversar sobre as transformações que aconteceram na música brasileira nos últimos quinze anos e sobre o papel do edital nesta evolução. E também conversamos sobre a Nave amazônica que a empresa está levando para o Rock in Rio.
A convidada desta semana do meu programa de entrevistas é jornalista e já cobria saúde antes de sermos assolados pela pandemia do coronavírus. Na linha de frente desta guerra a que fomos submetidos – tanto biológica quanto de informação -, ela logo deparou-se com uma série de patifarias e absurdos que se vendiam com cura para a nova doença e o charlatanismo, que escalou ao nível federal, transformou o Brasil no país referência no que diz respeito aos remédios falsos contra a Covid-19, especificamente a cloroquina e a invermectina. Foi a deixa para que ela se unisse a Flavio Emery para escrever um livro sobre a farsa destas drogas de araque. Cloroquination: Como o Brasil se tornou o país da cloroquina e de outras falsas curas para a covid-19 já está em pré-venda e conversei com ela sobre o processo de escrever um livro sobre este assunto enquanto cobria o próprio assunto e o estrago que essas mentiras fizeram ao país.
Retomando os trabalhos com Polly Sjobon, seguimos falando sobre a vida nas cidades, mas dessa vez vamos pelo estômago num programa sobre comida de rua. Falamos desde a enorme variedade de opções que nos é ofertada diariamente, sobre como este tipo de vendedor acaba suprindo lacunas no urbanismo e como, apesar de exemplos efêmeros, este hábito é uma tradição ancestral. E já cogitamos fazer uma segunda parte sobre o mesmo tema…
Sábado baixamos mais uma vez no N/A Club para mais uma edição das Noites Trabalho Sujo, que segue em plena transformação. Eu, Luiz Pattoli e Danilo Cabral ligamos os processadores da boa música e os sintonizamos na pistinha de alta tensão do novo clube na esquina da Consolação com a São Luís, naquela parte boa do Centro que viu a festa nascer no saudoso Alberta #3. No som, você sabe, só música boa pra dançar até ficar com as pernas doendo e a boca cansada de tanto sorrir. Pra garantir seu ingresso antecipado, basta comprar neste link aqui.
E o papo sobre música desta semana é com o grande Arrigo Barnabé, que apresenta-se neste sábado e domingo no Sesc Pompeia em um show ao lado de uma versão de bolso do Isca de Polícia, para homenagear Itamar Assumpção, com alguns convidados. Aproveito o gancho para conversar sobre sua conexão com o velho amigo, fazer paralelos entre o fim da ditadura militar dos anos 70 e os dias de hoje, além de saber das novidades que ele fez durante a pandemia – incluindo resgatar uma antiga parceria em bossa nova com a Virginie, do Metrô.