O Terno 2016: “Pop no bom sentido”

, por Alexandre Matias

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“É um disco que se de uma certa forma talvez seja o mais elaborado, também é o mais simples”, me explica Tim Bernardes, vocalista e guitarrista d’O Terno, ao se referir à capa do novo disco de sua banda, Melhor do que Parece, que você vê em primeira mão aqui no Trabalho Sujo.

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Também falei com a artista da capa, a designer Talita Hoffman, sobre a cara do novo disco da banda: “Ouvi o disco várias vezes e o que saltou foi o clima alegre os arranjos mais complexos”, lembra. “A recomendação da banda foi pra que a capa fosse simples e direta, trabalhada com alguma tipografia que traduzisse o novo som – mas eles deixaram a criação bem aberta, o que foi ótimo – e fomos afinando até que chegamos nesse resultado. Acho que esse disco é mais vibrante e contemporâneo, e foi o que eu tentei trazer para a capa.”

Talita tem razão: como prenunciava o single “Culpa”, o novo disco d’O Terno se localiza em algum lugar entre o Brill Building que e as irmãs Haim, em busca do pop perfeito, ainda que tocado com instrumentos que caracterizam o trio como uma banda de rock. Ao se referir à capa, Tim deixa escapar que o disco é “solar” e que funciona como um contraponto ao tom cinza do disco anterior, batizado apenas com o nome da banda. “A Talita tem em comum com a gente as referências de pop art sessentista, mas buscando uma linguagem de hoje em dia, das coisas novas que estão sendo feitas hoje”, explica, “pop no bom sentido”. Abaixo, o papo com Tim sobre o novo álbum e o nome das músicas de Melhor do que Parece:

O começo

O produtor

Rock?

Barcelona

A capa

E depois?

“Culpa”
“Nó”
“Não Espero Mais”
“Depois que a Dor Passar”
“Lua Cheia”
“O Orgulho e o Perdão”
“Volta”
“Minas Gerais”
“Deixa Fugir”
“Vamos Assumir”
“A História Mais Velha do Mundo”
“Melhor do que Parece”

A foto que ilustra o post é de Marco Lafer e Melhor do que Parece será lançado no dia 26 de agosto.

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