Zegon e a cena bass brasileira

“Não consigo enxergar um momento divisor de águas, mas desde sempre me interessei por batidas graves”, me explica o velho Zegon, que a maioria das pessoas se lembra dos tempos do Planet Hemp mas que há um bom tempo vem firmando seu nome na cena bass mundial, como metade do Tropkillaz. “Desde alguns dos meus primeiros beats, meu kick favorito e bateria sempre foi a 808, mãe dos kicks com sub, mesmo dentro do hip hop, que é minha escola, sempre fui viciado em Miami Bass. Acho que depois do surgimento do jungle e um tempo depois do drum and bass comecei a querer ir mais além.”

Essa busca lhe levou ao selo Buuum, que capitanea dentro do projeto Skol Music, ao lado dos selos de Dudu Marote (Ganzá) e do Miranda (Stereomono). “Topei ser diretor com a imposição de poder ser artista também dentro do selo, sentar nos dois lados da mesa”, explica. “Não tinha ideia como seria, fiquei muito mais exigente do que eu era e como produtor tambem comecei a enxergar onde eu queria que alguns artistas chegassem. Gostei muito da “brincadeira”, que na verdade é muito séria e perdi vários preconceitos que eu tinha antes como músico. Aprendi muito com os outros diretores – Miranda e Dudu Marote – e como na minha carreira toda sempre estive do outro lado, como artista, sei bem o que o precisamos de um selo e qual tipo de suporte. Posso ajudar bastante dando um caminho mais mastigado para os meus artistas e também mostrar que milagres não acontecem.”

Pelo selo, ele já lançou trabalhos de gente como Felipe Ret, Karol Conká e Omulu, além do próprio Tropikillaz, e agora lança a mixtape Buuum Beats Vol.1, reunindo produtores de bass music de todo o Brasil. Conversei com ele sobre como esta cena está se desenvolvendo no Brasil, uma cena em que ele mesmo classifica como global. “Acho que dentro de cada subgênero teve sua origem e o mais interessante que a textura se adapta de acordo com o estilo de beat, programação e melodias nas mais diversas etinias – do baile funk ao dancehall, do trap/dirty south ao UK bass, zouk ou moonbathon…”

Como surgiu o Tropkillaz e como sua criação está ligada ao seu interesse por bass music?
Tropkillaz surgiu por acidente. O (André) Laudz trabalhava comigo já há algum tempo. Estávamos produzindo remixes juntos, trilhas e beats para discos e ele queria lançar um mixtape de trap pra ajudar na carreira de DJ. Falei para lançarmos algumas músicas e inventei o nome como brincadeir. Soltamos um primeiro som no soundcloud, sem usar nossos nomes e bombou da noite pro dia. Há muitos anos, mais de 20, queria chegar num som, num hip hop instrumental, com samples de vocal, pegada de pista e bumbos de estourar o P.A.. Eu enxergava essa sonoridade desde o começo dos anos 90. Queria fazer da minha maneira o que o Bomb The Bass e o Coldcut fizeram.

E qual é o papel do Brasil nessa história?
Acho que a maioria dos produtores brasileiros ainda não sabe enxergar que nossas raízes sao a única maneira de se diferenciar e ser original na cena. E tentam muito ser gringos. Quando enxergarem isso, assim vai fluir. Sempre usei elementos e bebi da fonte sem ser óbvio. Não precisa ter uma cuíca ou berimbau pra gringo, não que não possa ser legal, porque se for bem usado pode ser muito. Mas sempre me inspirei em melodias e ritmos, mesmo que muitas vezes não fique explícito.

Assim chegamos à mixtape – qual é a importância de Buuum Beats Vol.1 neste cenário?
Acho que essa coletânea tem vários lados. Primeiro é mostrar que hoje em dia temos uma cena sólida nacional com qualidade, que os sons estão batendo e que não deixamos nada a desejar para o resto do mundo. Acho que demorou um pouco, mas está rolando. Tem importância também para os produtores e beatmakers espalhados pelo Brasil verem o que está sendo feito, se compararem e elevarem o nível. Muita gente ficou de fora e eu já teria na manga os volumes 2 e 3. Outro ponto foi aproximar esses produtores entre si – muitos já se conheciam, talvez a maioria -, mas não todos. E o ponto principal é com o publico, pra que ele veja que existe uma cena local legítima .

O que você tem achado do cenário musical brasileiro pós-internet? Mudou muita coisa?
O mundo mudou 100% depois da internet, tudo ficou muito mais fácil. Informação não vale praticamente mais nada. A dificuldade que tínhamos pra conseguir uma música, vindo de uma fita cassete ou vinil, eram incoparáveis pra quem aperta um play num aplicativo de streaming ou no YouTube. Por ser tudo tão fácil, as coisas são mais descartáveis, a competição é muito maior, o publico é expert e troca de música e modas diarimente. Também há os tutorias para produzir e programas baratos ou piratas, homestudios dentro de um laptop que eleveram o nível. Tudo mudou. Se antes 1 em 1000 se destacava, hoje talvez seja 1 em 10.000. Por um lado ficou fácil demais, por outro, muito mais difícil…

Buuum Beats Vol.1 – Faixa a faixa, por Zégon

Ruxell – “Bun Bun”
“Um dos caras mais maduros da cena.”

Bad$ista – “Loca”
“É uma das faixas mais originais, caiu meu queixo quando veio.”

Braap – “SQUELCH”
“Eles têm umas músicas bem loucas. Quando o cara é DJ mesmo, produz com suingue especial.”

DKVPZ & Tropkillaz – “Don’t Give Up”
“Os moleques são foda demais. Tão entre os mais ricos em produção no momento.”

D`Maduro & Furo – “Too Good”
“Conheci eles em Amsterdã. Únicos gringos na parada, mas a faixa encaixou bem na coletânea.”

Thai ft Stal – “Slowdown”
“Eu gosto de paradas que não são comuns. O Thai produz muito e mandou essa faixa inesperada.”

Leo Justi & Pesadão Tropical – “Hallelujah”
“O que eu mais gostei é que não tem clichê, não segue moda.”

Viní – “Tudo Nosso”
“É um mano muito dedicado, que tem um puta bom gosto e com essa visão do que tem que ter cara do Brasil. Ele tá preparado pro game.”

Coyote Beatz – “Caaaaralho”
“É um cara muito talentoso, puta beatmaker. O moleque que veio do rap. Eu tô dando força pros caras começarem a fazer música sem depender de MC.”

Marginal Men & Ruxell – “Fuuudeu”
“Essa música vai pegar. É legal essa parada dos 130 BPM que cai pra metade, funciona muito bem no mix e na pista.”

Sydney & Leo Justi – “Aquecimento das Arabias”
“Adoro o Sidney, adoro melodia árabe.”

Tropkillaz & Leo Justi ft MC Carol e MC Tchelinho – “Toca na Pista”
“Sou fã da MC Carol desde sempre, ela nem sabe o quanto escreve bem. Fora o punch e a personalidade.”

E-Cologyc ft Faísca – “Alucinação”
“É um produtor prodígio, que transita bem entre o electro e o trap. Ainda conta com a participação do Mc Faisca e seu flow sinistro.”

Maffalda – “904”
“Ouvi umas coisas dele e fiquei impressionado. Esse cara vai surpreender.”

Atman – “Break Loose”
“Achei essa bem dinâmica, por isso entrou.”

Scorsi – “Torch”
“Muito bem resolvido, tem melodia forte”.

Flying Buff – “Don’t Lie”
“O Lucas é ‘meu sobrinho’, um moleque muito dedicado que vem fazendo coisas boas desde o dia um.”

Mauro Telefunksoul – “Afro”
“É um lance pra pista com a pegada da Bahia. Tem originalidade.”

DHZ – “Batendo”
“Eles são completos pra ir pra estrada, produzir, ter fãs. Tão fazendo direitinho.”

Hurakan – “Meus Heróis”
“Puta MC, puta beatmaker, puta letrista. Achei que tinha que ter um rap não óbvio pra fechar.”

Os vídeos de ontem

Falei que ia fazer uns vídeos ontem, olha eles aí. Consegui filmar todas as músicas, menos minha participação (por motivos óbvios, ainda não aprendi a mediar um debate e me autofilmar ao mesmo tempo), mas já já elas aparecem por aí. Os vídeos vão aparecendo exatamente na ordem da noite…


…que começou com o Emicida rimando sem acompanhamento, só na moral…


…continuou com o Takara, o nosso Baden Powell, quebrando tudo sozinho…


…depois PB e Maurício Fleury caíram prum delírio kraut…


…e foram acompanhados pelo Guizado e foram pruma base instrumental que começou electro e caiu pro jazz…


…para depois tocarem “Maya”, do primeiro disco do Gui…


…depois Blubell subiu no palco e cantou sua “Good Hearted Woman”…


…e no final Bruno Morais desenterrou “Morte da Sandália de Couro”, do Bebeto, para encerrar a noite. Não filmei a participação do Zegon, porque seu equipamento só chegou ao final, quando rolou uma jam session com todo mundo e a bateria da minha câmera foi para o saco junto com a minha vontade de fazer uma social. Foi demais, quem foi sabe.

Entre bambas

Hoje medio um papo misturado com jam session (só vendo…) entre alguns dos nomes mais legais da música de São Paulo hoje: Takara, Emicida, Anvil FX, Maurício Fleury, Blubell, Bruno Morais, Yellow P, Guizado e Zegon. O evento é fechado pra convidados, por isso o anúncio em cima da hora – é mais pra não passar batido. Se pans, rolam uns vídeos depois.

Mais mimos de natal

No mundo P2P, repassar presente de natal não é fail como na vida offline, por isso repasso dois presentes alheios que vieram bater no pé da minha árvore. O primeiro é um especial do artista plástico Rafael Campos da Rocha, um cara que eu não sou propriamente fã (you say cabeça, I say sem-graça), mas que está especialmente inspirado (é a natividad, como perceberá) neste presente oferecido pelos irmãos Mesquita. O outro é uma mixtape do Zé Gonzalez, que enfileira hits natalinos sem cair naquela pasmaceira Vaticano-Disney-Globo que tempera o zeitgeist.


Zé Gonzalez – XMAXXX 2010 (MP3)

O que você vai fazer no próximo sábado?

Quer ir na festinha do Creators Project? O projeto reúne criadores do mundo inteiro e no próximo sábado fazem seu primeiro grande evento em São Paulo, na Galeria Baró. A primeira parte do dia é gratuita, além de filmes, palestras e exposições (leia mais informações aqui), e a segunda parte é uma festa com nomes como Mark Ronson, Gang Gang Dance, Mixhell e Zé Gonzalez com o Emicida. Mas essa festa é fechada e só convidados entram: e aí que eu consegui cinco pares de ingressos pra quem tiver a fim de ir. Pra ganhar, é o seguinte: você entra nesse site assiste aos vídeos que estão lá e responde a essas perguntas:

No filme I’m Here, de Spike Jonze, qual o nome da atriz que atua como Francesca, a robô parceira d andróide Sheldon?
a) Chris Amber
b) Leyla Sheldon
c) Sienna Guillory

Qual chamada para a matéria do Sepultura, banda de Iggor Cavaleira – atualmente do duo MixHell – veiculada na capa do Volume 65 do Ano 10 da revista Rock Brigade?
a) Sepultura em cemitérios do mundo todo
b) Sepultura além das fronteiras
c) Sepultura, do Brasil para o mundo

Onde foi gravada a entrevista com a música Mira Calix?
a) Hoffman Building, nos Snape Maltings
b) Catedral de St. Peter
c) Prédio Snape Maltings, em Hoffman

Quais os nomes do álbum e artista que aparecem no primeiro LP da coleção do Emicida?
a) Fala Meu Povo!, de Roberto Ribeiro
b) Geração do Som, de Pepeu Gomes
c) Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira, de Moraes Moreira

O que significa V.A.J.P., espetáculo dirigido por Lumpens todos os anos?
a) Various Artists Jam Performance
b) Vistual Art Jam Performance
c) Video Art Jam Performance

Nem adianta postar nada nos comentários que não vale: tem que mandar um email com o assunto Trabalho Sujo @ Creators Project pra mim (alexandrematias@gmail.com) com as respostas e o nome completo (e o RG) das duas pessoas que irão concorrer. Publico o resultado amanhã.

Os vencedores já foram avisados por email – e receberão as coordenadas para a festa no mesmo email que enviaram ao mandar as respostas das perguntas acima, valeu!

Vida Fodona #212: Tava com saudades?

Duas semaninhas sem Vida Fodona… Deu pra sentir falta, né? Então vamos começar tudo como se fosse a primeira vez…

Jorge Ben Jor + Mano Brown – “Umbabarauma”
Notorious XX – “Islands is the Limit”
Wale – “Freaks (Bird Peterson Remix)”
Mia – “Haters”
Roffle Meow – “The Fame Nasty”
Rolling Stones – “Sympathy for the Devil (Neptunes Remix)”
Tulipa Ruiz – “Efêmera”
Starfucker – “German Love”
Jack Johnson – “To The Sea”
Kid Cudi – “All Talk”
Mark Ronson + MNDR + Q-Tip – “Bang Bang Bang”
Yolanda Be Cool + B Dcup – “We No Speak Americano”
Legião Urbana – “Soul Parsifal”

Shall we?

A volta do Planet Hemp


Foto: Jorge Rosenberg

Começou, ora, no Twitter, no mês passado. Pareceu (mais) uma brincadeira oportunista do Tico Santa Cruz pra aparecer nos trending topics, mas logo tomou corpo. O blog Factóide compilou bem a história num post, em que destacou a troca de tweets entre ex-integrantes da banda, incluindo o recém-chegado à rede do passarinho Marcelo Peixoto, o D2, pinçada do perfil de Zé Gonzalez, que afirmou até suspender o N.A.S.A. caso isso rolasse:


No Blogfônico, pinçaram essa aspa do D2:

Muita gente querendo essa volta do Planet, só um cara contra. Vou contar uma pequena história. No próximo ano a gente vai fazer um filme e essa ideia de fazer uma pequena tour tem nos deixado mais próximos. Talvez role”.

O que eu fiquei sabendo por aí é que vai rolar mesmo. Em março. E se os caras souberem fazer direito, eles podem não só faturar uma bela grana (o verdadeiro motivo de bandas voltarem, não vamos ser ingênuos) como cativar um público novo e voltar a advogar a maconha em uma época mais propícia – lembre-se que o cara que era presidente nos anos Planet Hemp hoje é um dos principais garotos-propaganda da cannabis por aqui.

Fora que ia ser legalzaço.

N.A.S.A. – The Spirit of Apollo

Zé Gonzalez já vive a ponte aérea entre a América do Sul e a América do Norte há mais de dez anos, mas só agora efetiva seu primeiro lançamento intercontinental, chamando o produtor Sam Spiegel, irmão de Spike Jonze, que também assina como Squeak E. Clean, para lançar o projeto N.A.S.A. Mas o primeiro disco da dupla, The Spirit of Apollo, sofre da síndrome da festa V.I.P., em que o número de celebridades parece exceder o próprio conhecimento dos convivas. Pra que tanto convidado assim? Contando apenas os facilmente reconhecíveis, temos uma lista que inclui Seu Jorge, quase todo Wu-Tang Clan, Santogold, Lovefoxxx, George Clinton, Del Tha Funkee Homosapien, Tom Waits, John Frusciante, David Byrne, Chuck D, Spank Rock, M.I.A., Kanye West, Sizzla, KRS-One e a Karen O do Yeah Yeah Yeahs, fora outra lista com nomes que inclui boa parte do escalão do hip hop americano atual. E o que esse povo todo acrescenta ao disco? Ou são samples humanos? Sendo assim, esse monte de artista acaba travando as possibilidades em vez de amplia-las, comprometendo o fluxo do disco com obviedades e pura encheção de lingüiça.

Mesmo com suíngue calibrado, o refrão de “Money” (“money is the root of all evil”) não consegue ser mais clichê, enquanto “Way Down”, com John Frusciante, soa como genérico de trip hop. A dobradinha Tom Waits/Kool Keith em “Spacious Thoughts” é totalmente dispensável e até a participação de George Clinton é trivial. Ainda mais quando se compara esse lado de The Spirit of Apollo com o em que ele acerta. São poucos hits, mas que, quando batem, pegam muito bem. A primeira faixa a ser revelada, “Gifted” (que reúne Santogold, Lykke Li e Kanye West) continua sendo a faixa mais bem resolvida do disco, que ainda tem outros bons momentos. “Watchadoin?”, que junta M.I.A., Santogold e Spank Rock (este último põe quase tudo a perder, soando tão vazio quanto a Fergie), cogita a possibilidade do Clash ter descoberto o funk carioca na época de Sandinista!, “Strange Enough” transforma Karen O num Mick Jagger (mas precisava do Ol’ Dirty Bastard e do Fatlip? Não precisava) e “A Volta” mostra que Lovefoxxx funciona até no ragga.

E quando sai do mundo de celebridades pop, a música do N.A.S.A. torna-se verdadeiramente inspirada, talvez por serem justamente quando Zé se sente mais em casa – seja ao lado do Babão dos Inumanos, quando deixam o samba comer bonito na vitrola em “O Pato”, que no caso, não é o de João Gilberto, mas o Donald, e em alguns momentos isolados (“N.A.S.A. Music” seria tão melhor se fosse instrumental ou a aparição de Miguel de Deus e da metaleira de Lincoln Olivetti no meio de “The Mayor”). Talvez a solução fosse deixar Zé Gonzalez ter mais peso no disco e na dupla – boa parte dos convidados apareceram graças aos contatos de Sam no meio publicitário, onde também bate cartão. Mas só o fato do fato da dupla chamar-se N.A.S.A. (que, apesar de vir da junção de North America com South America, ainda é a agência espacial estadunidense) diz muito sobre o resultado. Quem sabe, Zé está só esperando o momento certo para seu próprio disco.

N.A.S.A. – The Spirit of Apollo

N.A.S.A. – “O Pato

Que vaceeeelo

A Prefeitura miou a festa de um ano do Vegas, que iria acontecer, além do Vegas, em quatro puteiros da Augusta simultaneamente. Na correria, colocaram as atrações no The Week, que é onde vai acontecer a acabação. A festa ia ser foda (isso porque eu já tinha desistido de ir), com Nepal, Forgotten Boys, Tim Sweeney, Primo, Bonde do Rolê, Bispo, Camilo, Lucio, Eclectic Method, Mau Mau, Zé Gonzalez, Dubstrong e outros. Tomara que continue legal, mas é muito deprê esse papo da prefeitura contra a noite de São Paulo… Avisa pros putos que noite é divisa econômica e setor de serviços, que é o futuro dessa cidade.

Update: Nem no The Week. Alguém sabe o nome e o partido do vereador que tá agitando isso? Ou da pessoa que se beneficiaria com o fracasso do Vegas?

“I need to know this, cause I noticed you’re smiling”

Enquanto você quer ler, eu falo.

VF 15 – Cornelius remixando Avalanches, Calexo com Iron & Wine, Secos e Molhados instrumental, “Miss Alissa”, Primal Scream novo, Pequeña Orquestra Reincidentes, Queen alternativo, Ave Sangria, “Crazy”, Echo Sound System, Arab Strap, single novo da PELVs, Coco Rosie com o Devendra e Roberto Carlos.

– “We Will Rock You (Live at the King Biscuit Flower Hour)” – Queen
– “Take Your Music Away” – PELVs
– “Since I Left You (Cornelius mix)” – Avalanches
– “Crazy” – Gnarls Barkley
– “Brazilian Sun” – Coco Rosie e Devendra Banhard
– “Anoche” – Pequeña Orquestra Reincendentes
– “A History of Lovers” – Calexo e Iron & Wine
– “Country Girl” – Primal Scream
– “Lobo Mau” – Roberto Carlos
– “Miss Alissa” – Eagles of Death Metal
– “Rats” – Sonic Youth
– “Rookie Rock” – Echo Sound System com Funk Buia e General Smiley
– “O Mais Vendido” – Mombojó
– “Hei Man” – Ave Sangria
– “Instrumental (ao vivo)” – Secos e Molhados
– “Pega a Voga Cabeludo” – Os Brasões
– “Phone Me Tomorrow” – Arab Strap

VF 16 – Supercordas, Searchers, Handsome Boy Modelling School, Cassiano solo, psicodelia alemã, música da demo do Cidadão Instigado, Annie, Junior Senior novo e Jerry Lee Lewis nas entrelinhas.

– “Down Yonder” – Del Wood
– “Poeira” – Cidadão Instigado
– “Novo Prazer” – Mombojó
– “Ruradélica” – Supercordas
– “Shummy Poor Clessford Idea in Troody Tarpest Noodles” – Staff Carpenborg and the Electric Corona
– “He He Ho” – Giants
– “Give Me All Your Love” – Jo Hamann
– “Smiley Faces” – Gnarls Barkley
– “Take My Time” – Junior Senior
– “Gimme Your Money” – Annie
– “This Place Called Feeling” – Cassiano Fagundes
– “Metaphysical (feat. Miho Hatori & Mike D)” – Handsome Boy Modeling School
– “Blue Above the Rooftops” – Eugenius
– “Love Potion Number 9? – The Searchers

VF 17 – De novo “Crazy”, Patife Band, Vianna Moog, Portishead, Mingus, Unrest, Brainfreeze, Mundo Livre S/A, Le Tigre remixado pelo Junior Senior, “Lanchinho da Madrugada” e Simonal.

– “Crazy” – Gnarls Barkley
– “Meu Limão, Meu Limoeiro” – Wilson Simonal
– “Virnalisi (Pilgerowsky Mix)” – Vianna Moog
– “Aerodynamic (Daft Club Remix)” – Daft Punk
– “Nanny Nanny Boo Boo (Junior Senior Remix)” – Le Tigre
– “Soy Loco Por Sol” – Mundo Livre S/A
– “Tô Tenso” – Patife Band
– “Lanchinho da Madrugada” – Bonde dos Magrinhos
– “All Mine” – Portishead
– “Yes She is My Skinhead Girl” – Unrest
– “Tears” – Giorgio
– “Quit Jivin’” – Pearly Queen
– “Dance the Slurp” – 7-Eleven
– “Oh Lord Don’t Let They Drop that Atomic Bomb on Me” – Charles Mingus

VF 18 – Especial Dangermouse, Lalo Schiffrin, o finzinho do Dub Side of the Moon, a nova do Rapture, Babau do Pandeiro, hit do Beck, Zé Gonzalez, LCD, 2ManyDJs, Nação tocando Beatles, uma do Garvey’s Ghost, outra do Devendra e mais uma do Gnarls Barkley.

– “Hotel Daniels” – Lalo Schiffrin
– “Tomorrow Never Knows” – Los Sebozos Postiços
– “Institution” – Burning Spear
– “Brain Damage / Eclipse” – Easy Star All-Stars
– “I Feel Just Like a Child” – Devendra Banhard
– “Devil’s Haircut” – Beck
– “Smells Like Booty” – 2 Many DJs
– “A Luta Continua” – Zegon
– “Skunk Juice” – The Pazant Brothers
– “Somos Seis” – Babau do Pandeiro
– “W.A.Y.U.H.” – Rapture
– “Benzie Box (ft. Cee-lo)” – MF Doom & Dangermouse
– “Gone Daddy Gone” – Gnarls Barkley
– “Tribulations” – LCD Soundsystem

VF 19 – Dia das mães, pós-skolbeats, frito, virado e ponhando DJ set com Annie, Playgroup, LCD, Abba, Cansei, Plump DJs e Prodigy.

– “Beat Connection” – LCD Soundsystem
– “Wedding” – Annie
– “Number One” – Playgroup
– “Gimmie Gimmie Gimmie (A Man After Midnight)” – Abba
– “Bezzi (versão gay versus Sweet Dreams)” – Cansei de Ser Sexy
– “When the Funk Hits the Fan / In Stereo” – Plump DJs
– “Poison” – Prodigy
– “Yeah” – LCD Soundsystem
– “Alala” – Cansei de Ser Sexy
– “Out of Space (Techno Underworld Remix)” – Prodigy
– “Chase the Devil” – Max Romeo and the Upsetters
– “House of Jealous Lovers” – Rapture

VF 20 – Chico Buarque cantando rap, Mombojó que não tá em álbum, Jurassic clássico, Amigos Invisibles, Jay Z com Metallica, Gwen Stefani, Wolfmother e Ian Brown.

– “Dimension” – Wolfmother
– “Rich Girl (featuring Eve)” – Gwen Stefani
– “Gold Lion (Diplo Remix)” – Yeah Yeah Yeahs
– “Lions (with Denise)” – Ian Brown
– “Concrete Schoolyard” – Jurassic 5
– “Ode aos Ratos” – Chico Buarque
– “Tabocas” – Instituto & Z’África Brasil
– “Brainfood” – Burning Spear
– “Labundaracha” – Mombojó
– “Easy Your Mind / Isyormain” – Los Amigos Invisibles
– “99 Problems + Sad But True” – DJ Dangermouse

VF 21 – Só música lançada este ano: Primal Scream, Sonic Youth, Mombojó, De Leve, Gnarls Barkley, Os Princesa, Lucas Santtana, Turbo Trio, Nightmares on Wax, George Belasco & O Cão Andaluz, Aphex Twin, Raconteurs, Matisyahu, Digitaldubs, Lupe Fiasco, Marcelo D2, Vanguart, Fatboy Slim, Mayday e o DJ Gorky remixando Black Eyed Peas.

– “Caô Fudido” – De Leve
– “Pink Steam” – Sonic Youth
– “Smiley Faces” – Gnarls Barkley
– “Nitty Gritty” – Primal Scream
– “My Humps (DJ Gorky Mix)” – Black Eyed Peas
– “Vários Rolé” – Digitaldubs com MC Funk
– “Balança” – Turbo Trio
– “King Without a Crown” – Matisyahu
– “Kick, Push” – Lupe Fiasco
– “Pára-Quedas” – Mombojó
– “Steady as She Goes” – Raconteurs
– “Meu Samba é Assim” – Marcelo D2
– “Mondo, Negativo” – George Belasco & O Cão Andaluz
– “O Massacre da Cena Electro (DJ Fromage du C Instrumental Remix)” – Os Princesa
– “Pitcard” – AFX
– “Pudpods” – Nightmares on Wax
– “That Old Pair of Jeans” – Fatboy Slim
– “Semáforo” – Vanguart
– “A Natureza Espera” – Lucas Santtana
– “Groundhog Day” – Mayday featuring Cee-lo

Eu sei que tu não tá ouvindo e quem dá mole não sou eu…