Todo o show: Wilco mal acostumado

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Depois de passar pela América do Sul, o Wilco seguiu a turnê de seu disco Schmilco pela Europa, quando, no primeiro show que fizeram em Bruxelas, nesta quinta, o líder Jeff Tweedy comentou que estava com saudades do público latino cantarolando os riffs de suas músicas, olha que massa:

É só vir outras vezes, hehehe. Abaixo, a íntegra deste mesmo show:

“Normal American Kids”
“If I Ever Was a Child”
“Cry All Day”
“I Am Trying to Break Your Heart”
“Kamera”
“The Joke Explained”
“Misunderstood”
“Someone to Lose”
“Pot Kettle Black”
“Via Chicago”
“Bull Black Nova”
“Reservations”
“Impossible Germany”
“We Aren’t the World (Safety Girl)”
“Random Name Generator”
“Jesus, Etc.”
“Locator”
“Box Full of Letters”
“Theologians”
“I’m Always in Love”

“Heavy Metal Drummer”
“I’m The Man Who Loves You”
“Hummingbird”
“The Late Greats”

“Spiders (Kidsmoke)”

Wilco 2016: “I’m so confused / I can’t move / I can’t even try”

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Que o disco Schmilco é mais um disco regular que o Wilco lança de forma descompromissada é meio que um consenso – que, acredito, também seja a forma como “Someone to Lose”, cujo clipe o grupo lança agora, cresceu como uma das melhores faixas do disco nas apresentações que o grupo fez no Brasil.

Quem tá com saudades dos shows do Wilco no Brasil?

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Eis os vídeos que fiz nos três shows da já clássica turnê da banda pelo país.

No Circo Voador:

No Popload Festival:

No Auditório Ibirapuera

Foi demais.

Wilco clássico

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Escrevi sobre o show que o Wilco fez no Popload Festival para o meu blog no UOL.

O conceito tradicional de rock clássico diz respeito a uma geração de artistas que viveu seu auge entre o meio dos anos 60 e o final dos anos 70 (incluindo um pouco dos que estouraram nos anos 50 e alguns que desbravaram os anos 80) e que até hoje, quase meio século depois, vive das glórias do passado. Entre artistas decanos decadentes e heróis sobreviventes de uma época muito louca, velhos ídolos revivem seus dias de ouro entre turnês em que reciclam músicas ancestrais para seus contemporâneos e fãs das gerações seguintes, que torram dinheiro para assistir parques temáticos ambulantes sobre seus protagonistas. O melhor exemplo desta abordagem é o festival Desert Trip, que está acontecendo neste fim de semana reunindo, na Califórnia, os líderes daquela revolução cultural – Dylan, Paul McCartney, os Stones, Roger Waters, Neil Young e Who. Os piores são rádios, coletâneas, playlists e bandas cover que insistem numa caricatura disso, preferindo “Ballroom Blitz”, “Bohemian Rhapsody” e os mesmos hits gastos do Kiss e do Bachman-Turner Overdrive para se auto-afirmar como tribo numa clara tentativa de se diferenciar do resto do mundo. O rock clássico como rótulo geracional é o pai do infame roqueiro velho.

Uma abordagem mais propícia, no entanto, é a que trata o rock clássico como gênero musical. Há uma inevitável conexão com a mesma época descrita no início, mas não o compromisso com nomes, discos, músicas, e sim com uma sonoridade específica que evoluiu da colisão inicial do country com o blues que deu origem ao rock’n’roll para um tratamento mais sofisticado e musical. É este o terreno que a banda norte-americana Wilco, que apresentou-se pela primeira vez em São Paulo neste sábado, explora desde a virada do século, quando aos poucos foi largando suas raízes country (ou alt.country, como dizia-se à época) para abraçar a plenitude de um gênero musical aventureiro como os Beatles no estúdio, delicado como o auge dos Beach Boys, pesado e dramático como os vales e montanhas das guitarras de Neil Young, lírico como os arranjos e letras da The Band.

Foi a segunda apresentação da banda no Brasil este ano, após uma apresentação histórica no Circo Voador, no Rio de Janeiro, na quinta passada. O show de São Paulo perdeu para o carioca por motivos óbvios – a arquitetura da casa noturna da Lapa aproxima o público da banda de uma forma muito mais intensa e o show paulista foi dentro de um festival que contava com outras apresentações. Isso não apenas encurtou o tempo da banda no palco como não criou uma atmosfera estritamente focada no show de uma única banda. A favor do público paulista uma atenção e uma entrega muito mais fanática por parte da plateia que, no Rio de Janeiro, ficava conversando sem parar no meio das músicas.

Mas as diferenças entre as duas apresentações foram mínimas, se analisada estritamente a entrega da banda. No show de São Paulo, já familiarizado com o público brasileiro, o líder da banda, o guitarrista e vocalista, Jeff Tweedy, deitava e rolava no calor de sua recém-descoberta popularidade, pedindo para o público repetir o nome do grupo como torcida de time de futebol e entoando o “olê-olê-olê-olê Wilco, Wilco” que havia ouvido antes da banda entrar no palco. “Desculpe termos demorado tanto para vir para cá”, disse sincero para o público, este completamente entregue à banda, cantando não apenas os riffs e os refrões como os cariocas, mas a imensa maioria de todas as letras. No meio do show, Jeff reconheceu César, que subiu no palco carioca para tocar com a banda, e o cumprimentou.

O show seguiu a linha de grandes sucessos da apresentação anterior e foi uma versão compacta do que assistiu-se no Rio. Fora do repertório de São Paulo, infelizmente, canções memoráveis do grupo, como “Theologians”, “Ashes of American Flags” e “California Stars”, mas a clássica “Either Way”, “Dawned on Me”, “Side with the Seeds” e “The Joke Explained” só foram tocadas no palco do Urban Stage, na região norte da cidade. Entre estas aquele desfile de clássicos que os fãs esperavam: “Via Chicago” e “Impossible Germany” logo de cara, “Heavy Metal Drummer”, “Hummingbird”, “Art of Almost”, “Misunderstood”, “Jesus Etc.”, “I Got You (At the End of the Century)” e “Outtasite (Outta Mind)”.

E durante a apresentação do grupo percebe-se que seu conceito de rock clássico não é temporal – e aos poucos eles vão incluindo efeitos eletrônicos, ruídos e cacofonias elétricas, microfonias pós-punk, peso metal, agressividade punk. Isso reflete-se na dinâmica da própria banda e nos papéis de cada um no palco. Jeff Tweedy é o maestro graças a seu inegável carisma, mas também pela forma como conduz a banda do sussurro ao esporro, do assobio ao solo rasgado. Um mestre guitarrista, ele é acompanhado de perto por seu fiel escudeiro John Stirratt, baixista, principal vocalista de apoio e, ao lado de Jeff, único integrante da primeira formação do grupo. A liga entre os dois é o cerne da banda, tudo que acontece no palco é construído a partir da cumplicidade explícita entre Jeff e John.

Ao lado de Jeff, o guitarrista Nels Cline é o franco-atirador da banda, que eleva o título de guitar hero a um nível de pós-doutorado. Cline sozinho é um show à parte e seus solos traçam uma conexão clara entre Tom Verlaine e Neil Young, ampliando horizontes a cada nota sangrada no palco. O guitarrista Pat Sansone – outro guitar hero – é uma espécie de arma secreta do grupo, revezando-se entre teclados, guitarra, banjo e vocais de apoio. O pulso firme do baterista Glenn Kotche certifica-se que está tudo sob controle enquanto o tecladista Mikael Jorgensen prepara a atmosfera necessária para cada canção. Isso sem contar o desfile de guitarras (são 70 instrumentos de cordas, entre guitarras, baixos e violões), um deleite para os fãs do instrumento, e o apreço pelo detalhe – se eles quisessem que ouvíssemos o som de uma agulha caindo no palco ouviríamos. O som, outro ponto alto desta pequena turnê, estava tão cristalino quanto no Rio.

Por ter sido realizado em um festival, o show teve apenas um bis (ao contrário de dois no Rio) e a banda voltou com a intensa “Spiders (Kidsmoke)”, de raiz de rock alemão, em que Jeff incitou o público a cantarolar o riff explosivo, mas escolheu terminar com “The Late Greats”, deixando o público em estado de êxtase após o fim do show. Cravadas duas horas de emoção intensa que lavaram a alma dos fãs que esperaram tanto tempo por esse momento. Resta saber agora o que eles irão fazer em sua última apresentação no Brasil, que acontece neste domingo, no Auditório Ibirapuera. Será que manterão o clima de grandes sucessos dos dois primeiros shows ou farão uma apresentação mais introspectiva? Ou acústica? Ou que se aproveite mais dos silêncios? Mas não importa o que fizerem: farão de forma clássica, como de costume.

O dia em que o César tocou com o Wilco

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O mágico show que o Wilco fez no Circo Voador ainda teve uma participação improvisada de um fã no palco – e o César contou o depoimento sobre como foi tocar no mesmo palco que seus ídolos lá no meu blog no UOL.

Quem esteve no Circo Voador no dia 6 de outubro de 2016 (uma data palíndroma – 6102016 – vejam só) sabe que assistiu a um dos shows de sua vida. Mesmo quem não é fã da banda norte-americana Wilco teve que dar o braço a torcer e comemorar a incrível conjunção de fatores que levaram a tal momento histórico. Mas ninguém teve uma história ou um show melhor do que o fã carioca Cesar do Couto, que subiu ao palco após uma discreta insistência, recebeu uma guitarra do próprio Jeff Tweedy e acompanhou a banda na música “California Stars”, com direto a fazer um solo junto com os ídolos.

Ninguém entendeu nada. Estava combinado? Eles já se conheciam? Quem era esse César? Será que ele iria roubar a cena ou fazer um papelão? Mas à medida em que ele começou a tocar a música que a banda compôs sobre uma letra de Woody Guthrie, os fãs perceberam que estavam vendo um dos seus realizar um sonho: tocar ao vivo com seus ídolos em sua cidade natal e delirou junto com o fã-guitarrista, que não parava de sorrir. Cesar toca na desconhecida banda Mimesis, que apesar do nome de banda hippie tem uma sonoridade equivalente à do Wilco (veja no final desse post), e vem para o show de São Paulo que conseguiu comprar o ingresso – e quer entregar um CD de sua banda para seu grupo do coração (além de ver se alguma alma caridosa lhe arruma ingresso para o show de domingo). Ele contou como foi sua aventura com o Wilco, que reproduzo – junto com algumas fotos dele mesmo – abaixo:

“Alguém saberia dizer a distância entre o sonho e a realidade? Pois bem, ontem (quinta, 6) eu percebi, mais uma vez em minha vida, que é possível nossos sonhos se tornarem realidade.

Minhas emoções estavam afloradas desde o anúncio da vinda do Wilco ao Brasil e isso contagiou as pessoas à minha volta. Como todo fã desesperado, comprei o ingresso no primeiro minuto de venda do festival Popload e desde então começou a contagem regressiva para finalmente assistir os caras ao vivo e em cores.

Logo depois, a surpresa de um show na minha cidade. Fiquei louco! “Mais um show?! Que maravilha!” Da mesma forma, comprei o ingresso no primeiro minuto de venda.

Quis o destino que os irmãos uruguaios tivessem seu show cancelado (César se refere ao show que o Wilco faria no Uruguai à época da vinda ao Brasil, que foi cancelado), e abriu mais uma data na agenda dos caras. E aí vocês já sabem o que aconteceu!

Só estou contando tudo isso, porque foi aqui que nasceu a ideia do que fiz ontem.

Como muitos fãs mortais da banda, montei uma operação para comprar os ingressos para o show do dia 9 de outubro. Minha esposa ficou no aplicativo e eu no PC. Aquele dia foi o momento triste da turnê. Não foi triste só para mim, muitos foram lesados pela incompetência da Popload e Ingresso Fácil. Não preciso entrar em detalhes que todos os fãs, até os que estão com ingresso em mãos, sabem o quanto foi escroto o que fizeram conosco. Minha indignação foi externada no Facebook. Logo percebi que não tinha mais o que fazer; era se conformar e ponto. Então comecei a procurar ingressos, mas… nada! Percebi que iria ficar de fora.

Minha frustração era enorme, mas ‘eu queria sonhar meus problemas pra fora’* e então surgiu a ideia de tentar fazer algo que iria marcar positivamente minha vida.

Eu duvido de que alguém, principalmente músico, nunca tenha sonhado em dividir o palco com seus ídolos referenciais. Eu sempre sonhei isso… e, no dia 6 de outubro de 2016, vislumbrei a oportunidade de realizá-lo. E realizei!

Como tudo em minha vida, dividi com minha esposa Roberta Magalhães e, como sempre, ela prontamente comprou a ideia, apoiou-me e encorajou-me a todo instante. Definitivamente eu ‘senti sua mão tocando a minha, e me dizendo por que deveria continuar trabalhando’. E é por essa e outras que eu a amo tanto.

Daí escolhi a música ‘California Stars’, por ser uma música de que eu sempre gostei, e também é a música que vez ou outra há participações. Além disso, não seria uma música que comprometeria a performance da banda, afinal a única coisa que eu não queria era atrapalhar banda e fãs.

Eu já sabia tocar a música como Jeff (Tweedy, líder da banda), mas eu não iria fazer o que ele faz na música, por isso a estudei algumas vezes. Cheguei a fazer umas linhas de guitarra ao estilo Nels (Cline, guitarrista do Wilco), fiz o solo e tudo! Estava tudo de muito bom gosto.

Minha esposa entrou em cena mais uma vez e fez o cartaz. Partimos cedo para o Circo Voador e ainda vimos a chegada da banda, quando conseguimos tirar uma foto, às pressas, com Jeff. Mas até aí ele nem imaginava que eu tinha um cartaz, quanto mais o que nele estava escrito.

Reprodução: Facebook

Reprodução: Facebook

Chegou a hora do show… Eu e minha esposa estávamos em frente ao Jeff. Éramos os primeiros da fila. Começou a todo vapor, e após ‘Art of Almost’ mostrei timidamente o cartaz ao Jeff. Ele leu e deu um sorriso. Eu não queria parecer chato e nem “entrão”, por isso recolhi o cartaz, afinal ele já sabia da minha intenção.

Decidi mostrar o cartaz a todos os integrantes e, quando cada um olhava em minha direção, o mostrava. O John (Stirratt, baixista) também deu uma risada ao lê-lo. Como disse, não queria ficar sufocando os caras.

Antes de iniciar ‘Late Greats’, percebi que Jeff estava com o violão e o capotraste na segunda casa, pensei : ‘babou. Ele vai tocar Califórnia Stars e eu vou ficar de fora.’ Mostrei o cartaz, ele riu e falou: ‘Wait.’ (Espera) Ali, me enchi de esperança… sentia dentro de mim o paradoxo da certeza de que iria rolar e do medo de que não acontecesse.

Eles saíram e eu coloquei o cartaz no palco. Quando voltaram, Jeff olhou e riu de novo. Tocaram ‘Jesus, Etc.’ e, ao terminar, Jeff foi falar com Nels sobre minha intenção, o qual olhou o cartaz, fazendo uma expressão duvidosa, em seguida olhou para mim, que estava com cara de pedinte e mãos de súplica. Talvez por isso, por ter externado meu imenso desejo de estar entre meus ídolos, concordara. Jeff veio me perguntar se eu sabia tocar guitarra e autorizou a minha subida ao palco.

Eu só sabia agradecer. A primeira coisa que falei com ele foi: ‘Obrigado por ter vindo ao Brasil!’ Fiz questão de cumprimentar todos. E aí fui marrento, pedi a ele a guitarra SG. Aquela guitarra é um sonho. Aposto que cairia muito bem em mim! Mas ele disse que aquela não estava preparada, perguntou se eu me importava em usar a Strato – como o cara é humilde! ‘Como assim?! Eu? Me importar? No Problem, Jeff’.

E começou a música. Aí, eu pergunto: ‘Quem, em sã consciência, vai conseguir manter o equilíbrio ao estar do lado de seus ídolos?’ Todo meu estudo foi por água abaixo, então pensei: ‘Vou fazer o trivial, sem medo de ser feliz!’ Afinal, estava me sentindo intimidado com as olhadas do Nels em minha direção. Senti-me sob o julgamento de um professor caxias, mas que, a cada acorde meu, acenava com a cabeça, como quem diz: ‘Você está indo bem, meu aluno’.

Não consegui conter o sorriso, tamanha era a felicidade. Eu só pensava: ‘Não posso decepcionar os caras e nem os fãs’. Eu senti que naquele momento eu devia representar muito bem os fãs brasileiros, deixar a melhor impressão possível, para que eles se sentissem em casa.

Ao terminar aquele momento mágico, só queria mais uma vez agradecê-los. Fiz questão de cumprimentar cada um deles, pois todos têm tamanha importância para a música que fazem. Minhas palavras no palco eram: ‘Thank you, guys! Thank you for coming to Brazil! I love yours songs!’

Foram cinco minutos marcantes na história da minha vida, inclusive acho que consegui desfrutar bem de cada segundo que vivenciei no palco. Ainda deu tempo da minha esposa voar no palco e agradecer também ao Tweddy por ter me oportunizado aquele momento, e em seguida tiramos uma foto.

Reprodução: Facebook

Reprodução: Facebook

Dito isso pessoal, gostaria de agradecer a todos os fãs do Wilco que me receberam como um ‘herói’. Senti que vocês ficaram felizes junto comigo. Posso garantir que foram uma plateia sensacional. A energia no palco estava fantástica, era muita vibração boa que estava ali e isso quem proporcionou fomos nós, fãs. Vocês viram a cara deles em cada música? Tipo: ‘Que porra é essa que está acontecendo aqui?’, ‘Que plateia é essa?’, ‘Por que demoramos tanto para voltar?’

Fizemos a nossa parte, pessoal!

Parabéns para todos nós!

E muito obrigado pelo carinho.

PS.: Ainda não tenho ingresso para o show do dia 9 de outubro, se alguém tiver sobrando para vender, eu compro, ou se a Popload se sensibilizar com a minha história, doe-me um par de ingressos, para eu ir com a minha esposa.

Ainda há ingressos para o show de hoje, que acontece dentro do Popload Festival (e, mesmo num festival, terá a duração de mais de duas horas como o show do Rio) e reforço o que disse o Barcinski em sua resenha de estreia aqui no UOL: o preço está salgadaço, mas se você quiser assistir ao melhor show internacional em solo brasileiro em 2016 não perca a oportunidade.

Olha a banda do César aí:

Na torcida pro César conseguir seu ingresso para o domingo. Ou será que ele já gastou sua cota de sorte? Tomara que não.

Vida Fodona #543: WilcoWeek

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Todos no clima?

Vida Fodona #539: Desanuviando

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Tudo passa.

E essa vitrolinha do disco novo do Wilco?

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Que belezinha… Já está à venda.

Vida Fodona #532: Baixas temperaturas

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Segue o frio – e que frio!

Clash – “Should I Stay or Should I Go?”
Stooges – “T.V. Eye”
Inocentes – “Ele Disse Não”
Smack – “Rádio Smack”
The Fall – “Living Too Late”
New Order – “Every Little Counts”
LCD Soundsystem – “Dance Yrself Clean”
You Can’t Win, Charlie Brown – “Above the Wall”
Konk – “Konk Party”
Painel de Controle – “Relax (Extended Waxist Version)”
Sequence – “Funk You Up (Long Version)”
Daft Punk + Julian Casablancas – “Instant Crush”
Paul Simon – “The Werewolf”
Talking Heads – “Papa Legba”
John Carpenter – “This is Not a Dream”
Giorgio Moroder – “74 is the New 24”
Hot Chip – “Flutes”
Céu – “Varanda Suspensa”
Hurts – “Lights”
Radiohead – “Identikit”
Tatá Aeroplano – “Cadente”
Michael Kiwanuka – “Love & Hate”
Wilco – “If I Ever Was a Child”

Disco novo do Wilco à vista!

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Semana passada o Wilco celebrou o aniversário de um ano do lançamento de seu Star Wars com uma nova canção chamada “Locator”.

Acontece que ela era o primeiro gostinho do novo disco do grupo, batizado infamemente de Schmilco, cujo lançamento foi agendado para setembro. E o grupo acaba de mostrar mais uma nova música, “If I Ever Was a Child”, além de mostrar a capa feita pelo espanhol Joan Cornellà e a ordem das músicas do novo disco, saca só:

“Normal American Kids”
“If I Ever Was a Child”
“Cry All Day”
“Common Sense”
“Nope”
“Someone to Lose”
“Happiness”
“Quarters”
“Locator”
“Shrug and Destroy”
“We Aren’t the World (Safety Girl)”
“Just Say Goodbye”

Será que o disco novo vai dar o tom da apresentação do grupo no Brasil?