Escrevi lá no meu blog no UOL sobre como Seu Jorge reencarnará seu personagem do filme de Wes Anderson A Vida Marinha com Steve Zissou para fazer uma turnê pelos Estados Unidos e Canadá tocando David Bowie.
O magistral editor Kogonada nos mostra mais uma obsessão de outro diretor – agora é a vez do TOC de Wes Anderson em dividir a tela em duas metades.
Com Wes Anderson a função do diretor parece envolver necessariamente a do diretor de arte, como reforça esse tumblr dedicado à suas paletas de cores:
Tem mais lá.
Um esteta cinematográfico, Wes Anderson nunca escondeu sua bibliofilia – e este vídeo reúne alguns exemplos de sua paixão por livros espalhadas por seus filmes, seja pela linguagem escrita ou pelo objeto livro em si.
O arquiteto e ilustrador italiano Federico Babina reuniu suas duas paixões a uma terceira – o cinema – e criou essas casas fictícias pra vários diretores clássicos num projeto chamado Archidirector:
Você pode até não curtir Wes Anderson como diretor, mas é inegável seu talento como diretor de arte e criador de uma atmosfera específica que perpassa por seus diferentes filmes, não importa em que países ou épocas eles se passem. O diretor agora materializou esse élan em seu recém-inaugurado Bar Luce, um tributo à sua estética kitsch e art déco, que ele abriu em Milão, na Itália. Abaixo, algumas imagens feitas por seus clientes e fãs satisfeitos e postadas, claro, no Instagram.
Uma foto publicada por Squad Ink (@squadinkstudio) em
Um toque europeu num clássico americano.
Parceiros de longa data, Mark Mothersbaugh, líder do Devo, e o diretor Wes Anderson trabalharam juntos com o primeiro produzindo trilhas memoráveis para alguns dos melhores filmes do segundo, como Bottle Rocket, Rushmore, Os Royal Tenenbaum e A Vida Aquática de Steve Zissou. Mark está lançando um livro que compila sua produção gráfica (Myopia) e chamou Anderson para escrever o prefácio, que acabou entregando o jogo da nova colaboração entre os dois:
“Espero em breve garantir os meus para comissionar a construção de um importante e considerável parque temático que será inteiramente concebido e desenhado por Mark Mothersbaugh. Por 40 anos ele se empenhou em criar um obra que conclui em seu próprio Reino Mágico, onde o visitante será entretido e apavorado quase sempre ao mesmo tempo.”
Imagina isso… Vi na Wired.
Depois de brincar com os pontos de fuga de Kubrick, Tarantino e Breaking Bad, agora Kogonada mira na câmera de Wes Anderson.
Dica da Amaiti.