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E o Wagner Moura no armário da Criterion?

Aproveitando o auê ao redor do ótimo O Agente Secreto (já foram ver?), Wagner Moura foi convidado para o armário da Criterion e pinçou algumas obras-primas brasileiras (Glauber sempre!) e outras europeias, sem esquecer de saudar Scorsese – a forma como ele usa o mestre de Nova York pra chamar Pixote e Limite é genial, além de ser um aceno pessoal pra ver se o velho Marty o chama pra fazer algo. Imagina..
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Assista abaixo:  

Dois instantâneos do Brasil de 2025

Duas polaróides divulgadas nesta terça-feira mostram um retrato bem diferente do Brasil – não apenas para si mesmo como para o resto do planeta. A primeira delas revela que o pernambucano João Gomes é o primeiro artista a figurar no primeiro show do Tiny Desk Brasil, num golaço da produção do novo programa. Num show de vinte minutos, ele enfileira vários de seus novos clássicos (“Dengo”, “Meu Cafofo”, “Reencontro”, “Aquelas Coisas” e “Eu Tenho a Senha”, entre outras, assista abaixo) e aumenta ainda mais o sarrafo e a expectativa para os próximos programas – você chuta quem pode ser o próximo? A outra traz o baiano Wagner Moura, fazendo o tour de promoção de O Agente Secreto, dentro do armário da Criterion, escolhendo filmes clássicos como o canal de streaming e selo de DVDs faz ao convidar grandes nomes do cinema. O vídeo com a íntegra de sua participação ainda não foi divulgado, mas entre os títulos escolhidos estão o cubano Memórias do Subdesenvolvimento (1968), o franco-belga Rosetta (1999), o italiano Ladrões de Bicicletas (1948) e o brasileiro Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964). E pensar que dois anos e meio atrás estávamos saindo de um abismo tão profundo (ainda estamos, é verdade) que a possibilidade de um futuro parecido com este 2025 era ínfima. E tem muito mais pra vir por aí…

Assista abaixo:  

O dia em que Andy Gill tocou com o Legião Urbana

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Das quatro vezes que Andy Gill veio ao Brasil, apenas uma delas não fez show com o Gang of Four e sim com… o Legião Urbana! Num show tributo ao grupo criado pro Renato Russo, seus integrantes remanescentes Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá resolveram homenagear suas origens e seu fanatismo adolescente trazendo um dos ícones que moldaram o pensamento estético da banda em seus primeiros dias, justamente o recém-falecido guitarrista do Gang of Four. Gill foi um dos convidados do show MTV Ao Vivo – Tributo à Legião Urbana, que aconteceu em 2012, com o ator Wagner Moura fazendo as vezes do vocalista original.

Andy subiu para tocar duas músicas com o grupo, que durante estes números contou com o paralama Bi Ribeiro no baixo. A primeira delas, uma versão para “Damaged Goods” do Gang of Four com o próprio Dado nos vocais tinha um clima mais de karaokê com amigos para realizar um sonho juvenil, mesmo com o guitarrista inglês mostrando serviço. Na segunda música, resolveram embarcar na música do Legião que o grupo escolheu para mostrar a influência do grupo inglês na banda brasiliense, a balada gótica “Ainda é Cedo”. O vídeo abaixo tem uma qualidade melhor que o de cima – e traz o show na íntegra (e dá pra entender a treta de Dado com alguém na plateia).

Mas podiam ter tocado “A Dança” também, né?

Leonardo Sakamoto entrevista Wagner Moura

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Muito boa a entrevista que o Sakamoto fez com o Wagner Moura, pegando como gancho a nova temporada de Narcos mas aproveitando para fazê-lo falar sobre seu novo filme sobre Marighella, o papel da arte em momentos políticos críticos como o atual, a forma como a imprensa e a direita rotulam suas principais ameaças e de sua paixão por Legião Urbana.

E esse tal Elysium, hein?

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Um quê de ficção científica clássica, uma pitada de Matrix, Jodie Foster, Matt Damon e Wagner Moura (é…). O que pode desequilibrar Elysium de uma mesmice sem sabor é a mão de seu diretor: Neill Blomkamp, o mesmo de Distrito 9. Visualmente, parece ótimo, mas resta saber a que veio… Saca só aí embaixo: