Violeta de Outono: Outro Lado

Enorme prazer de iniciar as atividades de novembro no Centro da Terra com uma das principais bandas psicodélicas do país. O trio paulistano Violeta de Outono sobe ao palco do teatro do Sumaré nesta terça-feira, quando apresenta o espetáculo Outro Lado, em que visitam parte de seu repertório dos anos 90 com a formação clássica da banda: Fabio Golfetti na guitarra e vocal, Angelo Pastorello no baixo e Claudio Souza na bateria. O espetáculo começa pontualmente às 20h e os ingressos podem ser comprados neste link.

Centro da Terra: Novembro de 2022

Chegando nos finalmentes do ano, eis a programação de música de novembro do Centro da Terra, último mês do ano em que usamos todas as segundas e terças do mês para fazer espetáculos únicos no já clássico teatro do Sumaré. Quem domina as segundas-feiras do mês é Ava Rocha, com sua temporada Femme Frame, em que desconstrói seu cancioneiro ao lado de convidados especialíssimos como Victoria dos Santos, Chicão, Negro Leo, entre outros. São quatro segundas-feiras sob os encantos da maga, que ainda realizará um workshop durante esta programação – semana que vem ela dá mais detalhes desta jornada. Na primeira terça-feira do mês quem pousa pela primeira vez no Centro da Terra é o Violeta de Outorno, clássico grupo psicodélico brasileiro, que visita canções compostas nos anos 90 com sua formação clássica: Fabio Golfetti, Angelo Pastorello e Claudio Souza. Na segunda terça, dia 8, é a vez da cantora e compositora Helô Ribeiro dissecar os descaminhos de seu primeiro disco solo, A Paisagem Zero, em que visita a obra de João Cabral de Melo Neto, e vai além. A terceira terça do mês é feriado, por isso jogamos a noite de música para a quarta-feira, dia 16, quando o cantor e compositor capixaba Juliano Gauche começa a mostrar o que será seu próximo disco, Tenho Acordado Dentro dos Sonhos, assumindo de vez a guitarra como instrumento condutor, em vez do violão. Na terça dia 22 é a vez do duo Marques Rodrigues, formado pelo trumpetista Amílcar Rodrigues e pelo baterista Guilherme Marques, de explorar possibilidades sonoras desta formação a partir do disco que lançaram no início deste ano, (I)Miscível. E encerrando o mês, recebemos o vocalista e fundador da banda baiana Maglore, que lançou o ótimo V, Teago Oliveira, que faz seu primeiro show solo depois da pandemia no dia 29. Os ingressos já estão à venda neste link. Curtiu?

Tudo Tanto #125: Fabio Golfetti (Violeta de Outono)

Desta vez, no meu programa semana de música brasileira, convido-os para um papo com o mestre Fabio Golfetti, (https://fabiogolfetti.bandcamp.com/) o homem Violeta de Outono (https://violetadeoutono.com/), e a gente repassa a história desta que é uma das bandas psicodélicas mais importantes da história do Brasil, dissecando diferentes fases e discos, além de falar dos projetos paralelos do guitarrista, como Glisando Spirit e sua entrada no clássico grupo Gong, que o levou para a Inglaterra para uma turnê de 27 datas em 28 dias, onde ele realizou a entrevista. E ele também lembra do que fez neste período da pandemia e conta o que irá fazer com sua clássica banda depois de voltar ao Brasil.

Assista aqui.  

Violeta de Outono no Centro Cultural São Paulo

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A clássica banda de rock progressivo paulistana Violeta de Outono se apresenta neste sábado, às 19h, e domingo, às 18h, no Centro Cultural São Paulo tocando seus dois primeiros discos com a formação clássica: Fabio Golfetti na guitarra, Angelo Pastorello no baixo e Cláudio Souza na bateria (mais informações aqui).

Lux Aeterna: Parallax

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A sessão de terça-feira do Centro da Terra desconecta-se um pouco da temporada de Luedji Luna (donas das terças de abril, que volta nas próximas terças, 17 e 24 deste mês), para abrir espaço para uma única apresentação solo de mais um projeto do líder e fundador do Violeta de Outono, Fábio Golfetti. Neste dia 10 ele apresenta o projeto Lux Aeterna, em que toca guitarra ao lado do filho Gabriel, que assume sintetizadores e teclados. Inspirados pela cena progressiva e psicodélico dos anos 70 de nomes como Ash Ra Tempel, Tangerine Dream, Hawkwind e Amon Düul II, que deu origem ao trance moderno, quanto pela música erudita do compositor húngaro-austríaco György Ligeti (de onde tiraram seu nome) e por trilhas sonoras de videogame, os dois sobem ao palco juntos pela primeira vez para mostrar a obra Parallax, comemorando ainda o aniversário do próprio Fabio (mais informações sobre o espetáculo aqui). Conversei com o Fabio sobre este novo projeto e como ele se relaciona com sua obra psicodélica.

Como surgiu o Lux Aeterna?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-como-surgiu-o-lux-aeterna

Fale um pouco da sua relação musical com seu filho Gabriel.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-fale-um-pouco-da-sua-relacao-musical-com-seu-filho-gabriel

Como vocês decidiram fazer um grupo juntos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-como-voces-decidiram-fazer-um-grupo-juntos

O que ele acrescentou ao trabalho que você não conhecia?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-o-que-ele-acrescentou-ao-trabalho-que-voce-nao-conhecia

Quais são as principais influências deste trabalho e como ele conversa com o Violeta de Outono e seus outros projetos?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-quais-as-influencias-deste-trabalho-e-como-ele-conversa-com-seus-outros-projetos

Há intenção de lançar algum material registrado?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/lux-aeterna-2018-ha-intencao-de-lancar-algum-material-registrado

Vida Fodona #539: Desanuviando

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Tudo passa.

“Fora Temer” foi o hit da Virada Cultural 2016

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Passeei pelo centro de São Paulo na Virada Cultural e presenciei que a motivação política da festa não brigava com a animação do público – e relatei o que vi, com vídeos, lá no meu blog no UOL.

Violeta de Outono surreal

VioletadeOutono

Em tempos psicodélicos, nada como voltar às raízes do gênero – e foi isso que o Museu da Imagem e do Som de São Paulo fez ao convidar o clássico grupo paulistano Violeta de Outono para seu projeto Cinematographo, em que bandas fazem a trilha sonora ao vivo para filmes exibidos na sessão. A edição que acontece neste domingo superpõe as camadas de lisergia elétrica do grupo liderado pelo guitarrista Fabio Golfetti, que completa 30 anos do lançamento de seu primeiro EP em 2016, sobre os média metragens Un Chien Andalou, o mítico filme que colocou Luis Buñuel para colaborar com Salvador Dalí, de 1928, e o Entr’acte, dirigido em 1924, por René Clair, que conta com aparições de Francis Picabia, Erik Satie, Man Ray, Marcel Duchamp, entre outros representantes do surrealismo europeu. Conversei com o Fábio por email sobre o show, que acontece neste domingo, às 16h (mais informações na página do evento no Facebook), e sobre as novidades de sua banda, que hoje é formada por ele nas guitarras e vocais, Gabriel Costa no baixo, Fernando Cardoso no órgão e piano e José Luiz Dinola na bateria (a mesma formação desde 2010).

Como surgiu a ideia de tocar sobre estes dois filmes?
Quando recebemos a proposta do MIS em participar do Cinematographo, a primeira idéia que veio na mente foi de fazer música improvisada para algum filme surrealista/fantástico. Mergulhando no nosso repertório de cinema, lembramos do Luis Buñuel e Salvador Dalí e também do Rene Clair/ Erik Satie, autores de filmes do cinema mudo.

Qual sua relação com esses dois filmes?
O Violeta de Outono é uma banda que foi formada por arquitetos e fotógrafos, duas áreas diretamente ligadas a linguagem cinematográfica. Desde o início da carreira, a banda utiliza projeções nos shows ao vivo, para complementar a temática visual e traduzir um pouco da música e letra, em imagens. Ambos os filmes da década de 1920 com elementos surrealistas/dadaístas, além de referências na nossa formação, permitem uma trilha sonora que pode explorar o abstrato e imprevisível, áreas que sempre interessaram no meu/nosso processo criativo.

Você já havia feito isso – sonorizar filmes ao vivo – com o Violeta de Outono ou em outra situação em sua carreira?
Há alguns anos atrás participamos de um festival na Cinemateca Brasileira chamado Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, onde fizemos a trilha ao vivo para dois filmes, Garras de Oro, do colombiano P.P. Jambrina e A Conquista do Polo, do francês Méliès.

E a quantas anda o Violeta de Outono?
O Violeta de Outono está completando 30 anos desde o lançamento da primeira gravação oficial (Violeta de Outono, EP, 1986) e se prepara para a gravação de um novo álbum, que completa uma trilogia iniciada com o álbum Volume 7 de 2007.

Planejam levar em frente este formato em outras apresentações ou esta é uma oportunidade única?
A música do Violeta de Outono sempre se manteve como uma referência de música psicodélica, sensorial, e por diversas ocasiões “emprestamos” nossa música para trilhas sonoras, na TV e cinema. Não temos um plano no momento para desenvolver trilhas, mas nosso trabalho é sempre aberto para essa possibilidade, já que nossa música é descritiva.

Vida Fodona #486: Tudo de volta nos trilhos

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Vamos lá?

Wire – “Keep Exhaling”
Courtney Barnett – “Depreston”
Mac McCaughan – “Lost Again”
Spoon – “Rainy Taxi”
Violeta de Outono – “Declínio de Maio”
Blur – “Trimm Trabb”
Chromatics – “Lady Night Drive”
Strausz + Ledjane Motta + Maria Pia – “Não Deixe De Alimentar”
Katy Perry + Juicy J – “Dark Horse”
Christina Aguillera – “Genie in a Bottle”
Disclosure + Eliza Doolittle – “You & Me (Flume Remix)”
Tops – “Outside”
Haim – “If I Could Change Your Mind”
Guilherme Arantes – “O Melhor Vai Começar”
Toro Y Moi – “Empty Nesters”
Of Montreal – “Bassem Sabry”

Vem aqui.

Esse outono não tá com nada…

Hora de desligar maio. Vai, Violeta de Outono: