Ficou de cara com a foto? Saca o vídeo:
São onze discos em vinil, sendo que cinco deles são os discos de estúdio (Psychocandy, Darklands, Automatic, Honey’s Dead, Stoned & Dethroned e Munki) remasterizados na metade da velocidade de gravação e a partir das fitas originais. Os outros discos incluem basicamente todos os registros do grupo ao vivo na BBC e uma compilação com faixas inéditas, raridades e lados B, além de um livro de 32 páginas com entrevistas e artigos sobre a banda. Uma maravilha, mas não dá para comprar online se você estiver no Brasil.
Um dos grandes discos dos anos 90, Mezzanine foi recebido à época com estranheza pois aproximava o trio de Bristol de uma estética rocker avessa à pista de dança da época – mas que, com o tempo, foi revelando-se uma espécie de Screamadelica às avessas, o mais perto que a música eletrônica podia chegar do caráter épico e orgânico de bandas de rock como Clash ou Led Zeppelin. Talvez por isso nunca tenha sido relançado em vinil, fora sua primeira edição de 1998 – afinal não teve o impacto fulminante da estréia do Massive Attack (o místico Blue Lines, um disco atemporal) e foi curando entre os ouvidos de seus apreciadores com o tempo. E a Vinyl Factory acaba de anunciar a reedição analógica desse clássico temporão, que chega novamente às prateleiras no dia 11 de novembro. O disco você conhece, né…
Outro clássico brasileiro desenterrado pela Polysom. O lançamento deve acontecer no início do mês que vem.
Johan Kugelberg escreveu o livro Enjoy the Experience sobre um estranho efeito colateral do sucesso da indústria do disco na segunda metade do século passado, quando fábricas de vinil ofereciam às pessoas comuns a possibilidade de gravar seu próprio disco. E ao oferecer a mídia sem dar suporte artístico – não eram gravadoras, e sim fábricas de disco -, essa atividade deu origem a mais de uma geração de artistas amadores que não fizeram-se de rogados e gravaram seus próprios LPs, por mais estranhos, toscos e sem sofisticação parecessem. No livro recém-lançado, seu autor compila capas e histórias inacreditáveis de pessoas sem inclinação nem talento, mas dispostas a deixar sua marca na história da música pop. Abaixo, uma matéria que a BBC fez sobre este livro:
Pode ir começando a fazer as contas: o grupo alemão mais importante depois do Kraftwerk (embora haja controvérsias, hehe) está às vésperas de ter toda sua discografia relançada num box com 17 discos de vinil, pela Mute. O box trará os discos Monster Movie, Soundtracks, Tago Mago (em edição dupla), Ege Bamyasi, Future Days, Soon Over Babaluma, Delay, Unlimited Edition (também em edição dupla), Landed, Flow Motion, Saw Delight, Can, Rite Time e Out Of Reach, além do inédito Can Live Sussex University 1975 e será lançado no dia 2 de dezembro deste ano pela Mute, segundo disse o pessoal do Quietus.
Durante o festival da Pitchfork, que aconteceu neste fim de semana, o Cut Copy começou a revelar seu novo disco, ainda sem título. O primeiro single – “Let Me Show You” – eram prensado em levas diárias de quarenta vinis, durante os três dias do evento. O dono da cópia número 73 (de 120 no total) filmou sua compra e colocou no YouTube:
Clima tenso, diferente dos discos anteriores. A foto veio do Instagram da banda.
Eugênio e Ronaldo estão fazendo uma série de vídeos sobre garimpar discos de vinil em sebos e já entrevistaram o Peba, o Maurício, o Gorky, o Bruno e o Yoka, além de mim, no vídeo abaixo.
A Polysom fechou que vai lançar um dos melhores discos do Erasmo Carlos (Carlos, Erasmo – o outro fodaço é o Sonhos & Memórias) em vinil. O disco reúne nomes como Manuel Barenbein, Nelson Motta, Arthur Verocai, Chiquinho de Moraes, Dinho e Liminha (a cozinha dos Mutantes), além de faixas compostas por Caetano Veloso, Taiguara e pelos irmãos Paulo Sergio Valle e Marcos Valle – e chega às lojas essa semana.
Apareceu outro disco do Boards of Canada, dessa vez em Londres, na Rough Trade East. Quem comprou foi essa menina.
Mas o disco é idêntico ao que tinha aparecido em Nova York.
Sigo acompanhando…