Um papo com Rogério de Campos

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Outro dia o Sidão me tagueou num post sobre a entrevista que fez com o Rogério de Campos no podcast de seu Universo HQ, o Confins do Universo. Pude trabalhar com estes dois ícones do quadrinho nacional na virada do século, quando fui editor-executivo da Conrad, fundada por Rogério, e que tinha Sidney Gusman como um de seus editores de revistas em quadrinho. Na entrevista, com mais de duas horas de duração, Sidão disseca a carreira de Rogério, fundador das revistas Animal e General e atualmente liderando a Editora Veneta, ao lado de seus comparsas de podcast e pinça detalhes históricos – e embates editoriais – que só pode fazer porque ele mesmo é um dos grandes personagens desta história, deschavando parte da história das histórias em quadrinhos e do mercado editorial brasileiro, em que Rogério, tão implacável quanto cínico e tirador de onda, explica porque sempre esteve metido com grandes nomes, revelando outros tantos e movimentando tanto a cena cultural brasileira, na base da subversão. “A mão invisível do mercado, se deixar, morre todo mundo nessa pandemia”, conclui, sem brincar. Ouça toda a entrevista aqui.

A pré-história do hip hop

GhettoBrother

Saiu mais uma tradução que fiz com a minha mulher Mariana, a HQ Ghetto Brother, que fala sobre a guerra de gangues em Nova York e como ela deu origem ao hip hop – falei dela lá no blog no UOL.