Velvet Underground ao vivo em 1967, em vídeo filmado por Andy Warhol

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O som tá tosco, as músicas tão pela metade, os efeitos de câmera são insuportáveis e aparentemente movidos pela excitação do câmera com a nova tecnologia, mas o título do post merece ser repetido em letras garrafais, afinal é o VELVET UNDEGROUND AO VIVO EM 1967, EM VÍDEO FILMADO PELO ANDY WARHOL. No meio da confusão audiovisual dá pra distinguir trechos de “I’m Waiting For the Man”, “Guess I’m Falling In Love”, “Run Run Run,”, “Heroin”, “Walk It & Talk It”, “I Heard Her Call My Name”, “Venus In Furs” e “Sister Ray” no meio de algazarra caótica de imagem e ruído, mas tudo bem – era essa intenção por trás do Exploding Plastic Inevitable, espetáculo que o Warhol concebeu para lançar o Velvet e, porra, é o VELVET UNDEGROUND AO VIVO EM 1967, EM VÍDEO FILMADO PELO ANDY WARHOL. Quem é fã da banda sabe da importância do registro.

Vi no Dangerous Minds.

Vida Fodona #410: Algumas novidades

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Eu prometi, então elas seguem aí!

Silva – “Entardecer”
Bonifrate – “Horizonte Mudo”
Unknown Mortal Orchestra – “So Good at Being in Trouble”
Gilberto Gil – “Back in Bahia”
Dom L – “Chips (Controla ou Te Controlam)”
Criolo – “Duas de Cinco”
De Leve – “Largado”
Boogarins – “Doce”
Walter Franco – “Feito Gente”
Velvet Underground – “The Gift”
Strokes – “Welcom to Japan”
Rita Lee – “Lança Perfume”
Metronomy – “I’m Aquarius”
Major Lazer + Amber Coffman – “Get Free”

Vem!

Uma música inédita do Velvet Underground

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Que tal começar a semana ouvindo uma música inédita do Velvet Underground, gravada ainda na fase clássica do grupo, com John Cale na formação? “I’m Not A Young Man Anymore” foi gravada ao vivo no Gymnasium, em Nova York, no dia 30 de abril de 1967, e só havia aparecido em um disco pirata. Mas a versão abaixo, pinçada pelo Dangerous Minds a partir do material da edição tripla do White Light/White Heat que chega às lojas este mês, veio direto da coleção do próprio John Cale, que participou da reedição do disco tão bem como Lou Reed, pouco antes de morrer. Falando sobre a morte de Lou Reed à revista Rolling Stone, nosso amigo sonic youth Thurston Moore comentou sobre a canção que finalmente será lançada oficialmente:

“I was at South by Southwest in 2008, playing at a Lou Reed appreciation concert. I’d just heard “I’m Not a Young Man Anymore,” which had just surfaced on a Velvet Underground bootleg. It was this powerful song I’d never heard before. Before we went on, I was talking to Lou and told him about it and he said, “How the hell do you know about that song?” I said, “It just surfaced on a bootleg on the Internet.” I said I thought it would be a good song to play since I just turned 50. And when I said that, he looked at me, half smiled and embraced me. It was wonderful and completely unexpected.”

Sem mais conversa: eis “I’m Not a Young Man Anymore”. Boa semana.

Hot Chip e Yo La Tengo celebram Lou Reed, com “Pale Blue Eyes”

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Eis a íntegra do show do Hot Chip na versão parisiense do festival Pitchfork, que aconteceu no início do mês. Mas se você pular para quando o relógio do vídeo abaixo virar a primeira hora, verá o casal Ira Kaplan e Georgia Hubley celebrando Lou Reed em “Pale Blue Eyes”.

Demais. Dica da Taís.

Zé do Caixão x Velvet Underground

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Ainda celebrando a importância de Lou Reed, Marc Campbell, colaborador do excelente blog Dangerous Minds, misturou trechos do Despertar da Besta (ou Ritual dos Sádicos) às clássicas The Legendary Guitar Amp Tapes, um pirata do Velvet Underground em que o gravador foi posicionado em frente ao amplificador da guitarra de Lou Reed, capturando todas as nuances de suas distorções e ritmo elétrico. Som e imagem se completam de forma assustadora nesse curta magnífico, que não deve ser assistido nem no trabalho nem perto de pessoas que se ofendem facilmente…

 

Como foi a terceira Sussa – com o show da Lulina em homenagem a Lou Reed

foto: Helena Yoshioka

Que vibe boa essa do domingo passado – o dia ajudou pacas e tivemos a primeira Sussa com sol de verdade, um prenúncio pras próximas, de verão. Além de mim e do Klaus no som, tivemos ainda a presença da Babee discotecando, que pode discotecar pela primeira vez no quintal do Neu, puxando o som do mais pro indie do século 21. Os já tradicionais e festejados hambúrguers do Bruno dividiram espaço com os cupcakes da Mariana e o domingo terminou lindo com a Lulina levando devotos do Lou Reed a uma missa de sétimo dia velvetundergroundiana. Um dia perfeito – e um belo início das comemorações dos 18 anos do Trabalho Sujo (nesse sábado tem mais!).


Lulina – “After Hours” / “Waiting for the Man”

Tem mais vídeos que fiz na festa do show da Lu e as fotos da Helena logo abaixo:

 

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Beck homenageia Lou Reed

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Vamos aproveitar a segunda vinda de Beck ao Brasil (ele toca no Planeta Terra nesse sábado) para lembrar da primeira gravação que ele fez de seu Beck Record Club, em 2009. Ele criou o experimento como uma brincadeira – regravar a íntegra de discos clássicos em um dia, sem ensaio, com um monte de amigos escolhidos aleatoriamente. O primeiro disco homenageado foi o da banana do Velvet Underground, que começa com a clássica “Sunday Morning”, em versão tocada pelo Beck, pelo ator Giovanni Ribisi, o produtor Nigel Godrich, o baterista Joey Waronker e a vocalista islandesa Thorunn Magnusdottir. Segue linda como uma homanagem ao mestre Lou Reed.

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