Vocês conhecem o Porco Pizza?

Tá rindo? Isso porque tu não viu O TWITTER dos caras.

Luís Fernando Veríssimo e o Twitter

O mestre esclarece em sua coluna de hoje: “Só para não haver mal-entendidos: não tenho twitter, nunca terei twitter, nem sei bem o que é twitter”. Então tá.

Desapagando

Vi lá no Bruno, que também compilou piadinhas sobre o apagão no Twitter.

Link – 2 de novembro de 2009

Um novo capítulo na história do livro brasileiroQuinhentos anos depois, livro pode mudarOutros e-readersSaiba como funciona o KindleA volta online do pagode dos anos 90Navegando sem o mouse‘Antena’ de rádio mundial é cara demais no Brasil‘Gotas de Sabedoria’ em 140 caracteresPlasma de 50 polegadas transforma tudo em cinemaHeróis da Marvel saem no braço sem dó e com estilo em novo videogameCâmera da Samsung tem “modo miguxo”A versão hi-tech de “a primeira faz tchan”Robô elimina a hora do ‘xis’ para fotoGalaxy casa-se bem com o AndroidTrocando arcos e flechas pelo ativismo digitalComo o Twitter ajudou a Costa do Marfim a enfrentar o lixo tóxicoIranianos se arriscaram para twittar, diz ativistaO fim do Geocities encerra a saudosa era da web 1.0A ‘Facebookização’ do OrkutFacebook muda de cara e irrita usuáriosListas do Twitter ajudam a organizar fluxo de postsBrasil quer discutir lei sobre internet com internautasVida DIgital: Blogosfera policial

Zumbi, por Luís Fernando Veríssimo

Só não sei se é dele mesmo ou de um fã no Twitter. Alguém sabe?

Link – 26 de outubro de 2009

Às vésperas de um novo ciclo tecnológicoAlvin Toffler: pioneiro dos futuristas sequer aposta prever o futuro da webAo completar cinco anos ‘Link’ lembra as mudanças tecnológicas que já entraram em nosso vocabulárioWindows 7 tem cara de pedido de desculpasPerguntas e respostas sobre o novo sistema operacionalVersão pirata já está à venda na Sta. IfigêniaAnálise: Microsoft mira para o alto para acertar na nuvemUsuário do XP tem de fazer atualização do zeroSaiba como instalar o Windows 7Netbook fica mais rápido com o novo WindowsNovo Ubuntu será lançado na próxima quinta-feiraGoogle e Facebook agora querem músicaDá para confiar nas avaliações dos internautas?Vida Digital: Biz Stone

Twitt-a-lot

Não foi ontem? Veja aqui como foi.

Perdi nas duas categorias que eu tava concorrendo (Twitter do ano e Follow Friday do ano), mas tudo bem, perdi pra Deus e não pra um mané qualquer.

Twitter em debate

Eu sei que o título lembra o clássico quadro da TV Pirata “Piada em Debate“, mas é isso mesmo: daqui a pouco eu tou no MIS durante a terceira edição do YouPix, que tem a ferramenta de microblogging como principal atração. Divido uma mesa de debates com bambas como o psicólogo André Camargo, Mr. Manson, a miss Twittess) e o Maurício Stycer, com mediação do papo feita pelo Michel Lent (tem também um tal dum prêmio, que eu tou concorrendo em duas categorias, mas esse papo de prêmio é secundário, vai…) A lotação do lugar é de 300 e tantas pessoas e não precisa de convite: quem chegar primeiro, entra na buena. Alguém se dispõe? Começa às 19h30. Glue there…

Link – 19 de outubro de 2009

Quando hackers mostram o rumoCidades, governos e instituições abrem seus dadosHackers reúnem-se em NY para criar à vontadePara que serve esse tal Google Wave?“E se o e-mail fosse criado hoje?” – eis o ponto de partida do WaveCinco anos depois, PSP mostra a que veio‘Katamari Forever’ é tributo à psicodelia digital japonesaAtividade Paranormal: horror à la carteTwitter, blitz de trânsito, Lei Seca e liberdades individuaisVida Digital: Evgeny Morozov

#trabalhosujoday

O dia em que virei uma hashtag

Estava no táxi e o telefone tocou. Era a Helô. “Matias…”, a hesitação em sua voz disparou minha paranóia, “…você tá sabendo…”, caiu o anúncio da capa, algum repórter passou mal, alguém foi contratado/demitido, “…do trabalhosujoday no Twitter?”, o Google comprou o Twitter, Steve Jobs morreu, mudou a escala do plantã… cuma? Como é que é?

Que porra é essa?

“Er… Criaram uma hashtag no Twitter chamada #trabalhosujoday…”, “mas já tá nos trending topics?” usei a megalomania para ganhar tempo, enquanto meu cérebro zapeava por rostos (representados por seus avatares do Twitter, pois) de amigos ou conhecidos que poderiam ter aprontado essa: Arnaldo, Mutlei, Bruno, Carbone, Cardoso, Fred, Flávia, Danilo, Cissa, Vlad, Mason, Kátia, Dahmer, Pablo, Maron, Serjão, Ronaldo, Terron, Rafa, Luciano, cada um deles com um motivo diferente para tirar onda com a minha cara ao inaugurar uma hashtag em minha homenagem. Pensei nos três ou quatro detratores (acreditem, eles existem – toda Corrida Maluca tem seu Dick Vigarista), mas eles não tem coragem de assumir uma dessas em público. Disse que veria que diabo era aquilo quando chegasse no jornal, para não estragar a surpresa, mas vim com a mesma velocidade que pensei nos nomes e nas possibilidades acima, fiquei juntando peças pra tentar descobrir qual seria a motivação da hashtag – links sobre Brasília? Sobre Beatles? Dia do mashup? Pra notícias sobre cultura digital? Notícias do Link? Links dOEsquema?

As duas últimas opções quase me fizeram chegar na resposta certa. Ao ver o tom dos tweets do #trabalhosujoday logo entendi a brincadeira – e primeiro falo de seu contexto antes de explicá-la.

Como já falei, opto por usar o Twitter como uma forma de disparar links. Os últimos posts da minha conta ficam exibidos na home do Sujo e eu sempre acho que fica estranho, pro leitor que cai na página principal, acompanhar um diálogo pela metade, com pessoas que eles não conhecem. Por isso, resolvi não participar ativamente do diálogo que é o Twitter. Acompanho quase que diariamente tudo que acontece na rede (até por conta do trabalho no Link), mas se alguém me pergunta algo, via Twitter, prefiro responder em mensagem privada (via DM, no linguajar tweet). Na verdade, transformei o meu Twitter numa versão para o antigo Leitura Aleatória, que eu publicava no site. A princípio, vocês chiaram, mas depois se acostumaram.

Por isso, em vez de ficar twittando tudo que eu vejo em tempo real, prefiro deixar tweets programados pra serem postados durante o dia. Ou eu fazia isso (tiro uma horinha pra programar os posts do dia inteiro) ou a regularidade dos tweets ia cair, por isso optei por agendá-los. Na prática também é uma hora pra eu ver o que está acontecendo agora, quais tweets e links que eu favoritei no dia anterior, ler o RSS (cada vez mais abandonado), visitar os sites de amigos.

Mas, na paralela, também venho atualizando as páginas do Sujo pré-OEsquema (antes o Sujo ficava hospedado no quase extinto Gardenal), atualizando tags, vendo se algum vídeo saiu do ar, ajeitando o tamanho de imagens pro novo template, separando as categorias. E nessa visita ao passado, deparo várias vezes com posts que não perderam a validade, que mesmo velhos, ainda valem a visita. Assim, estou retwittando posts velhos do Sujo há pelo menos duas semanas – teve muita gente que achou que o meu Twitter tinha dado pau, mas, não, é assim mesmo.

É aí que entra o tal #trabalhosujoday, que começou com estes três tweets do Chico Barney:

Maldito! Tive que mandar uma mensagem cumprimentando pela genialidade infame (que lhe é inerente, caso não o siga, faça isso), mas quando fui falar com ele, a palavra já estava solta no mundo:

Tati e Ana, repórteres da minha equipe no Link, twittaram não poder fazer piada com a hashtag (podiam, vocês sabem que eu sou um chefe bonzinho), Fred – que também tá aqui no Link – nem pestanejou e lembrou do velho 1999, enquanto o Marcio K foi achar um post do Lucio de 2001 em que ele anuncia o lançamento da Play (que eu editava na Conrad) e o show do Radiohead pro Brasil (em 2002!). Mas a hashtag foi passando entre muitos amigos, conhecidos e leitores, que aproveitavam a deixa para ressuscitar notícias do passado e anunciá-las como fatos recentes. E antes mesmo de eu falar com o Chico Barney (cê sabe que eu sempre demoro quando tou no táxi), ele foi se desculpando:

Como se precisasse. Depois, conversando com ele, ele disse que achou que eu havia ficado puto, como se um tipo de coisa dessas pudesse me deixar puto (aliás, é ruim me deixarem com raiva…), mas eu achei que nem precisava dessa explicação. Mas vou seguir postando link velho, pelo menos até chegar aos posts de setembro, mês que comecei isso (já tou postando os de março…) – embora eu ache que, antes disso, atinjo uma meta pessoal que estabeleci sobre isso.

Mas essa história toda veio mais uma vez martelar questionamentos sobre o que é novo e o que é velho em tempos de internet, sobre a perenidade e a a perecibilidade dos fatos, sobre o papel da notícia e do jornalismo (embora eu só assuma que o meu Twitter seja jornalismo se você aceitar o meu conceito sobre o tema – de que tudo que um jornalista faz, em relação à comunicação e informação, seja jornalismo). O Twitter, como sempre, é só a ponta do iceberg.

E pode ficar tranqüilo que ano que vem eu lembro: dia 24 de setembro de 2009 foi o #trabalhosujoday.