A partir dos anos 1980, a ficção científica determinou que o futuro havia chegado. A partir deste período, as histórias do gênero passaram a abordar questões como compulsão tecnocientífica, cataclismo ecológico, realidade virtual, ultracapitalismo e rebeldia política, para vislumbrar um futuro distópico que parecia ser o estágio final da humanidade. Filmes como Blade Runner, Akira, 12 macacos, Matrix, Wall-E, A.I., Exterminador do futuro e Gattaca, entre outros, estabeleceram que o futuro seria necessariamente opressor e pessimista. As características comuns a essas produções, entre outras, serão analisadas no curso, a fim de mostrar como elas contribuíram para uma ideia cínica e pessimista de futuro. Este é mais um curso que eu e o André Graciotti ministramos, a partir do próximo dia 3, na Casa Guilherme de Almeida. Ele acontece online durante todas as segundas de agosto e as inscrições, gratuitas, podem ser feitas no site da Casa Guilherme.
Que prazer ser amigo de um mestre – e poder aprender em papos deliciosos que podem durar horas. Qualquer conversa com o mister Pena Schmidt é uma viagem no tempo e no espaço e começamos falando do mercado da música em plena quarentena, falando de experiências interessantes em transmissões ao vivo e experiências bizarras como o show drive-in em que o buzinaço vira aplauso, mas daí depois deixei ele falar do livro novo do William Gibson, de outras dimensões, de ler ficção científica a luz de velas no sítio da Cantareira quando ele morava com os Mutantes e outras histórias deliciosas. Chega mais.
O Bom Saber é meu programa semanal de entrevistas que chega primeiro para quem colabora com meu trabalho, como uma das recompensas do Clube Trabalho Sujo (pergunte-me sobre como colaborar pelo email trabalhosujoporemail@gmail.com). Além do Pena, já conversei com Fernando Catatau, Mancha, André Czarnobai, Larissa Conforto, Ian Black, Bruno Torturra, Roberta Martinelli, Dodô Azevedo, Negro Leo, Janara Lopes, João Paulo Cuenca e Alessandra Leão – todas as entrevistas podem ser assistidas aqui ou no meu canal no YouTube, assina lá.
E o Polimatias desta semana é uma aula sobre o fenômeno Elena Ferrante. Fiz como todo mundo que não sabe tem de fazer: escutei e perguntei à querida Polly Sjobon porque esta autora italiana não é só um fenômeno de vendas como um clássico literário moderno. E ela vai muito além da tetralogia Amiga Genial, devidamente dissecada, e fala também sobre os livros anteriores, dá a dica por onde começar a lê-la, sobre sua personalidade misteriosa (sem entregar nada, claro), a série feita pela HBO e muito mais.
Quem aguenta ver um filme de quatro horas? Quem aguenta ver uma série com dez episódios de uma hora? Qual é o tempo ideal de um filme? Os filmes da Marvel são uma enorme série exibida no cinema? Mad Men é um filme de dezenas de horas? Eu e André Graciotti não nos apegamos a nenhum filme ou série específicos pra falar sobre tempo gasto – ou aproveitado – assistindo narrativas audiovisuais por horas e horas em mais uma edição do Cine Ensaio.
A gente tinha um assunto em mente para a edição desta semana do DM, mas o deixamos de lado à medida em que começamos a falar sobre vários outros assuntos, entre molecagens politicamente incorretas, a continuação do jogo The Last of Us, além de eu ter pedido pro Dodô ler um trecho da distopia pós-coronavírus que ele cogitou no domingo na Folha de São Paulo. E conseguimos fazer um programa mais curto, é sério!
Mais uma ótima conversa com minha querida amiga Polly Sjobon – e desta vez focamos em crônicas, estas impressionais informais e subjetivas por escrito que acabam sintetizando o período em que foram escritas. Ou será que elas precisam ser escritas para serem crônicas? Falamos do Chuck Klosterman, do Machado de Assis, da Clarice Lispector, do Woody Allen, do Bob Dylan, do Luís Fernando Veríssimo e tantos outros que registram o cotidiano como história.
Mancha é mestre. Na raça, ele levantou um dos principais templos da música independente do Brasil neste século, além de inspirar inúmeras iniciativas do tipo em todo o Brasil. A Casa do Mancha é um laboratório de experimentação sonora, palco de shows memoráveis e ponto de encontro de gente fina, elegante e sincera, além de ter sido estúdio de gravação para dezenas de discos. Sem shows, ele pensa o que fazer nos próximos passos e eu aproveito para relembrar sua trajetória frente nossa querida Casinha, que nos deixa tão saudosos daqueles momentos memoráveis, tresloucados e aconchegantes.
O Bom Saber é meu programa semanal de entrevistas que chega primeiro para quem colabora com meu trabalho, como uma das recompensas do Clube Trabalho Sujo (pergunte-me como no trabalhosujoporemail@gmail.com). Além do Mancha, já conversei com Bruno Torturra, Roberta Martinelli, Dodô Azevedo, Larissa Conforto, Ian Black, Negro Leo, Janara Lopes, João Paulo Cuenca, Fernando Catatau, André Czarnobai e Alessandra Leão – todas as entrevistas podem ser assistidas aqui ou no meu canal no YouTube.
No nosso terceiro programa sobre cinema, eu e André Graciotti falamos sobre como o terceiro filme de Ridley Scott naufragou nas bilheterias e abriu caminho em locadoras e na TV a cabo, criando um culto que terminou com o filme sendo refeito e voltando às salas de cinema como um clássico moderno. Mas Blade Runner foi o primeiro filme cult?
Dodô puxou um programa sobre memórias, mas antes falamos sobre frio no Rio (20 graus é frio!), a surpresa que ele está armando pro domingo e depois lembramos de momentos em salas de cinema, shows antológicos pro bem ou pro mal, além de outros assuntos que inevitavelmente vêm à tona no meio dessa maravilhosa conversa fiada.
Um livro que puxa um filme que puxa um disco que puxa um ensaio que… Juntos, eu e a querida Polly Sjobon atravessamos diferentes obras de arte traçando conexões e atiçando curiosidades em mais um novo programa semanal – o Polimatias que, em sua primeira edição, lista dois documentários (um sobre o vocalista do INXS, Michael Hutchence, e outro sobre os Beastie Boys) e o livro O Perfume, de Patrick Süskind.









