Estava conversando esses dias com o Gabriel Thomaz, dos Autoramas, sobre música e entre papos sobre o rock de Brasília, refrigerantes e Brazilian Boogie, falamos sobre a morte de Little Richard. E além de ele me dar a dica sobre o disco Wild And Frantic, de 1966, que o próprio Little Richard dizia que tinha Jimi Hendrix na guitarra, ele ainda comentou que havia postado no Facebook a homenagem que o o coadjuvante figuraça dos Trapalhões Tião Macalé fez em um dos quadros mais clássicos sobre a malandragem do Mussum, quando ele puxa “Jenny Jenny” do falecido arquiteto do rock depois do Mussa puxar “Lá No Morro”, do Fundo de Quintal.
Outro ao vivo – tem alguma coisa vindo aí…
Tatá Aeroplano – “Alucinações”
Pink Floyd – “Remember a Day”
Rolling Stones – “Jigsaw Puzzle”
Kiko Dinucci – “Olodé”
Erasmo Carlos – “Mané João”
Suede – “Everything Will Flow”
Massive Attack – “Dissolved Girl”
Bonifrate – “Lady Remédios”
Cidadão Instigado – “Como As Luzes”
Beatles – “I’m So Tired (Esher Demo)”
Spoon – “Rhthm & Soul”
Mopho – “Não Mande Flores”
Trapalhões + Lucinha Lins – “Hollywood”
Lana Del Rey – “Venice Bitch”
Screaming Jay Hawkins – “Monkberry Moon Delight”
Little Richard – “Born on the Bayou”
Karnak – “Alma Não Tem Cor”
Anelis Assumpção – “Segunda a Sexta”
Céu – “Falta de Ar”
N*E*R*D – “Things Are Getting Better”
Mayer Hawthorne – “A Long Time”
Gorillaz – “Empire Ants (Miami Horror Remix)”
Arctic Monkeys – “On a Mission”
Radiohead – “Separator”
Sexy-Fi – “Looking Asa Sul, Feeling Asa Norte”
Goldroom + Chela – “Fifteen”
Elga Flanger – “W.T.K.U.B.L”
E foi o próprio Rafucko quem me mostrou o tweet abaixo, em que o Lavignatti cogita uma versão brasileira da Teoria Pixar que o Ramon explicou (e agora tem até uma linha do tempo, o famoso “quer que eu desenhe?” do jornalismo pop):
E aí, alguém se dispõe a criar essa? Lembrando que dá pra ver todos os filmes dos Trapalhões no YouTube, portanto, mãos à obra!
Mais uma sinistra da nova temporada do Hermes e Renato: O PIPADOR TRAPALHÃO.
Impressionante.
Ted Boy Marino, que morreu agora há pouco, seria um pouco mais que uma nota de rodapé na cultura pop brasileira caso não tivesse sido um dos primeiros Trapalhões – quando o grupo de Renato Aragão era formado pelo próprio, Ivon Cury, Wanderley Cardoso e, claro, o próprio Ted Boy. Uma espécie de Anderson Silva da Jovem Guarda, ele foi o responsável pela popularização do telecatch no Brasil e seu jeito de brigão e sotaque carregado (era italiano mas cresceu na Argentina) o garantiram seu lugar naquele rascunho chamado Adoráveis Trapalhões, ainda nos anos 60. Depois Didi assumiria o personagem e reinventaria o grupo sem o adjetivo, tornando-o clássico. Mas Ted Boy Marino não era um mero Pete Best e teve vida própria, como podemos comprovar nessa reportagem da revista Cruzeiro recuperada pelo incrível Tarnished Angels (de onde saiu a foto que ilustra esse post) como em seu single Jovem Guarda, “Rapaz Moderno”, abaixo:
Costinha humilhando de Batman, Castrinho de escada…
…que época!