Chega logo, férias!

Segunda, pauso por três semanas.

Teaser de festa

Lembra da festa de 15 anos do Trabalho Sujo? Então…

Tudo bem que hoje é sexta-feira…

Mas amanhã é sábado e eu comemoro os 15 anos do Trabalho Sujo cercado de gente fodona: os chapas do Veneno cuidam da versão analógica da naite enquanto a Gente Bonita, Giu & Chebel e Dani damos o tom digital para o outro lado da noite. Mas não se deixe enganar pelas aparências: hits de todas as épocas darão as caras pela festa que domina um andar inteiro de um prédio no centro de São Paulo, além de algumas surpresas que acontecerão pelo decorrer da noite. Se você disser que vai pela página do Facebook ou se enviar nomes para o email baile@venenosoundsystem.com, paga só 15 reais para entrar – senão o preço é R$ 20. A festa começa à meia-noite e não tem hora pra acabar…

15 anos de Trabalho Sujo

Uma porta antiga, na esquina da avenida São João com a rua Dom José de Barros, em fente às vitrines da Galeria Olido, pleno centro. Subindo as escadas, no primeiro andar, à sua direita pista 100% digital, CDs, laptops e iPods disparando seleções de todas as vertentes possíveis da dance music – todas as épocas e gêneros remixadas uns nos outros-, e à sua esquerda pista 100% analógica, vinis girando a 33 ou 45 rotações por minuto com grooves de todas as partes do mundo. No caminho para uma ou para outra, você pode passar por uma porta e chegar na sala transformada em bar, com a… varanda com vista pro centro, ou no espaço com sofás, timeout e passagem de volta à pista. Se continuar, pode acabar completando a volta e chegar onde começou. Se resolver voltar, pode acabar se perdendo com alguma nova diversão ou som novo na outra pista. É a Associação Brasileira de Empresários de Diversões ou, para os íntimos, a Trackertower.

Em ocasião especial e por conjunção astral, somando as forças e váibes e sistemas de sons, oito discotecários, coletivos, duplas, dividem as duas pistas neste sábado, comemorando os 15 anos do Trabalho Sujo e a vida, por que não? De um lado, nos controles digitais, ficam Alexandre Matias e Luciano Kalatalo da Gente Bonita, Chebel e Giu da SRY e Dani Arrais do Don’t Touch My Moleskine atravessando décadas de música pop sem vergonha da acabção feliz. Do outro, nas picapes analógicas, o VENENO Soundsystem, formado por Mauricio Fleury, Peba Tropikal e Ronaldo Evangelista, girando soul, cumbia, afro, brasa, disco. Clima de festa, diversão sem fim, aparições surpresa, sons infalíveis & vista pro centro.

15 ANOS DE TRABALHO SUJO
Sábado, 9 de abril de 2011
Gente Bonita + Veneno Soundsystem + SRY + Don’t Touch My Moleskine
Na Trackertower
Rua Dom José de Barros 337, esquina com av. São João
$20 / $15 lista (para incluir seu nome na lista, basta confirmar a presença na página do evento no Facebook ou mandar email para baileveneno@gmail.com)
0h

A PROPÓSITO…

É bem provável que minha primeira exposição à expressão que batiza meu site tenha sido através deste filme

WINNING.

In Rainbows

Voltamos agora à nossa programação normal.

Nada como acordar melhor do ano

De novo, este saite ganhou o prêmio tapinha-nas-costas de “melhor blog do ano” – pela quarta vez consecutiva – no prêmio que o Marcelo agita lá em seu Scream & Yell. Tou lá, alguns degraus acima de gente que é leitura recorrente: o Lúcio, o Terron, o André, o Alex e o Lívio, textos que funcionam como o melhor termômetro sobre o que acontece de legal no mundo hoje, pela janela do Brasil. Sinto-me em casa. O único que não acompanho é o Rock’n’Beats, mas que ganha ao menos um leitor hoje pela simples inclusão nessa lista. Ainda sobrou prOEsquema, que ficou em sexto na categoria melhor site do ano (atrás do Facebook, do Twitter, do Pitchfork, do Omelete, do Urbanaque e de um site de downloads de discos) e pro meu Twitter, que pegou também sexto lugar nessa categoria (atrás do Twitter do Cleber Machado, do Arnaldo – aê, OESquema! – do Sergio Martins, do próprio Marcelo Costa e do Chico Barney). Meus votos, a quem interessar possa, estão nesse link. E o Marcelo falou preu ser hors-concours na próxima – acho vacilo, deixa eu aposentar, aí tu me tira da disputa, hahaahahah.

Feliz dia novo

E depois de visitar a família em Brasília e ver que todos estão ótimos, posso começar 2011 direito – e faço isso usando essa obra do artista plástico Benjamin Pothier. Se bem que eu ainda tenho essa retrospectiva pra terminar…

O primeiro ano 10

“Sinto no ar… Coisas boas… Que estão pra chegar!”

2010 foi um ano intenso, em todos os sentidos. Felizmente, só o lado bom dessa intensidade toda me pegou de jeito – e por isso só posso terminar estes 12 meses agradecendo as companhias sensacionais que facilitaram a confluência de bons fluidos pro meu lado, gente que já está comigo há algum tempo, mas cujos laços foram fortalecidos bastante este ano.

No trabalho foi um ano de afirmação e óleo nas engrenagens – foram feitas mudanças e melhorias aqui e ali para transformar o Link no melhor suplemento de jornal do Brasil, seja em que área for. Migramos o site para WordPress, abrimos 13 novos blogs (entre eles o de David Pogue, do New York Times), falamos sobre o novo RG digital, trolls, early-adopters, política 2.0, 4chan, crowdsourcing, legislação digital, virais, lolcats, acervo eletrônico, direitos autorais, o avanço do Facebook no mundo e no Brasil, Wikileaks – temas que poucas vezes são associado ao velho clichê de caderno de informática, abandonado há eras em prol da cultura digital.

Publicamos em 3D (e eu fui lá fazer o vídeo – em 3D – para explicar a novidade) e fizemos debates na Livraria Cultura (e eu fui lá mediar uma das mesas, sobre leitura em tempos digitais) e ainda tivemos o auxílio luxuoso de bambas como o Dahmer, a Chiquinha, o Cersibon, o Bráulio Tavares, a Juliana Cunha. Pessoalmente, quatro trunfos, conhecer os estúdios de Peter Jackson na Nova Zelândia, fazer um especial sobre Lost num caderno de cultura digital, visitar a fábrica de vinil em Belford Roxo e entrevistar Bruce Sterlingfora que ganhei uma coluna no Caderno 2 e um blog que leva meu nome. E nada disso aconteceria tão bem não fosse o fato de estar cercado diariamente por essa usina criativa que são os rapazes e moças que formam a equipe do caderno, gente que, pessoalmente, viveu uma série de altos e baixos emocionais durante o ano – só quem viveu, sabe. Não preciso citar nomes: só vocês sabem o quanto cada um de nós ajuda a equilibrar o balanço desse barco. Pode vir, 2011!

O fim de Lost também encerrou outro ciclo, que, pela inércia, virou rotina. Começou com uma desculpa para formalizar o encontro pra falar bobagem entre eu e o Ronaldo no Comentando Lost, mas os encontros semanais continuaram e deram origem ao Vintedez, programa que terminou esta semana, mas que – spoiler! – seguirá reencarnado em breve (mistéééério). Os bate-papos com Ronaldo – ou EVANGELISTA, como sutilmente mudou o nome de seu blog – sempre culminam em almoços prolongados que se estendem por horas de discussão sobre qualquer assunto. Terapeutas involuntários um do outro e debatedores de um programa de entrevista que ainda não está sendo filmado, eu e Ronaldo usamos a web 2.0 como desculpa para afinar amizade. Que deve ir pro plural, uma vez que uma das metas para 2011 é trazer mais gente para a conversa. É a tal da compreensão, Ronaldo!

Aqui no Sujo, fritei. Além de ter usado o site como muleta para as horas livres em frente ao computador, desopilando opinião e repassando informação com o fôlego do nadador que, no fundo, sou (resolução de ano novo? Nah). Mas de um tempo pra cá, o ritmo reduziu e a tendência, como você já deve ter percebido, é revirar arquivos. E também trazer mais gente: duas experiências neste ano me abriram a cabeça para a colaboração em massa. Primeiro, a coletânea OViolão, que, com o Bruno, consegui reunir parte da nata da nova música brasileira em uma compilação de MP3. Depois foi a maratona Lost, a princípio solitária nas terças-feiras do primeiro semestre, e depois coletiva, com a semana de especiais sobre a série (fuce a tag, ela é demais). Isso é só uma amostra do que deve rolar com mais freqüência no ano a seguir.

Não apenas no Sujo, mas como nOEsquema. Foi um ano em que os quatro quase não se viram, se falaram ou armaram algo maior. Todo mundo enrolado com um monte de coisas, colhendo frutos que foram plantados muitos anos antes de estarmos no Gardenal. Aliás, um breve encontro com Bruno e Arnaldo no Rio no início do segundo semestre serviu apenas para engatilhar a certeza de que, embora isolados, ainda somos OEsquema. Mini não esteve nesse encontro, que certamente há de acontecer em 2011. Que trará ainda mais novidades, behold.

E, claro, 2010 foi o ano que eu casei. Mas não vou amolar mais vocês com o meu casamento porque a esposa me chama para descer para a praia – e é só essa conjunção (esposa e praia) que importa agora.

2010 foi ótimo, o melhor ano da minha vida – e tendo eu te visto pessoalmente ou não. O mantra segue intacto: “Só melhora”. Fico offline até o meio da semana que vem, quando começo a contagem regressiva das 100 melhores músicas de 2010. Enquanto isso, fiquem bem – e juízo.

E se preparem que 2011 vai ser “o” ano! Os anos 10 só começaram – e não têm esse nome à toa!

PS – E no ano que vem comemoro direito os 15 anos do Trabalho Sujo, que rolaram no fim de novembro e eu deixei passar quietinho…

Trabalho Sujo no Facebook

Aproveito e linko a página do Sujo no FEICE, que já tinha sido feita há um tempão e só agora torno-a pública. Curta aqui.