Todo o show: Seu Jorge ao vivo na KEXP

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Não consigo deixar de admirar esse sujeito: canta um sambinha e emenda três covers do Bowie… Quem mais?

Todo o show: Wilco mal acostumado

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Depois de passar pela América do Sul, o Wilco seguiu a turnê de seu disco Schmilco pela Europa, quando, no primeiro show que fizeram em Bruxelas, nesta quinta, o líder Jeff Tweedy comentou que estava com saudades do público latino cantarolando os riffs de suas músicas, olha que massa:

É só vir outras vezes, hehehe. Abaixo, a íntegra deste mesmo show:

“Normal American Kids”
“If I Ever Was a Child”
“Cry All Day”
“I Am Trying to Break Your Heart”
“Kamera”
“The Joke Explained”
“Misunderstood”
“Someone to Lose”
“Pot Kettle Black”
“Via Chicago”
“Bull Black Nova”
“Reservations”
“Impossible Germany”
“We Aren’t the World (Safety Girl)”
“Random Name Generator”
“Jesus, Etc.”
“Locator”
“Box Full of Letters”
“Theologians”
“I’m Always in Love”

“Heavy Metal Drummer”
“I’m The Man Who Loves You”
“Hummingbird”
“The Late Greats”

“Spiders (Kidsmoke)”

Todo o show: Radiohead ao vivo no Outside Lands Music, 2016

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Que tal mais um show da incrível turnê que o Radiohead tem feito esse ano? Esse aconteceu no festival Outside Lands, que rolou no Golden Gate Park, em São Francisco, nos EUA, no dia 6 deste mês.

Bem que podiam trazer os caras pro Brasil… Olha o setlist:

“Burn the Witch”
“Daydreaming”
“Ful Stop”
“2 + 2 = 5”
“Bodysnatchers”
“Climbing Up the Walls”
“Exit Music (for a Film)”
“Bloom”
“Lotus Flower”
“Pyramid Song”
“Identikit”
“The Numbers”
“The Gloaming”
“Weird Fishes/Arpeggi”
“Everything in Its Right Place”
“Idioteque”
“There There”

Bis
“Let Down”
“Present Tense”
“Nude”
“Paranoid Android”
“Karma Police”

Todo o show: PJ Harvey ao vivo em Lyon, França, 2016

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Pude assistir ao show de PJ Harvey no Primavera deste ano e ela está numa fase inspiradaça: há uma linha marcial, medieval e europeia que atravessa seus atuais discos de protesto e que ela impregna à apresentação ao vivo sem precisar se impor. E mesmo cedendo à persona crua que a caracterizava desde o início apenas nas últimas músicas, ela segue enfeitiçando a todos (com um saxofone!) e transformando o show em um imenso ritual. Esse vídeo do show que ela fez em Lyon na França poucos dias (terça passada) após a apresentação que assisti em Barcelona estica ainda mais essa sensação, uma vez que não era um show dentro de um festival e ela pode explorar melhor seu repertório. O setlist vem a seguir:

“Chain of Keys”
“The Ministry of Defence”
“The Community of Hope”
“The Orange Monkey”
“A Line in the Sand”
“Let England Shake”
“The Words That Maketh Murder”
“The Glorious Land”
“Medicinals”
“When Under Ether”
“Dollar, Dollar”
“The Wheel”
“The Ministry of Social Affairs”
“50ft Queenie”
“Down by the Water”
“To Bring You My Love”
“River Anacostia”

Bis:
“Working for the Man”
“A Perfect Day, Elise”

Todo o show: A última apresentação ao vivo de Prince

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Duas semanas de morrer, ele se apresentou somente ao piano revisitando clássicos da carreira e versões para hits alheios – alguém gravou e eu postei lá no meu blog no UOL.

Um tributo ao vivo – e na Austrália – a Horses da Patti Smith

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Há um mês, a gravadora indie australiana Milk Recordings celebrou o quadragésimo aniversário de Horses, o mítico disco da Patti Smith que inaugura a segunda metade da história do rock, que começa com o punk. O foco do show, que aconteceu no Melbourne Town Hall em sessão dupla, era a nossa querida Courtney Barnett, principal estrela do selo, mas também enfileirou apresentações de outros nomes do catálogo deles, como Jen Cloher, Adalita e Gareth Liddiard, todos acompanhados da mesma banda, formada por Dan Luscombe na guitarra, Ben Bourke no baixo, Stevie Hesketh nos teclados e Jen Sholakis na bateria. A gravação do show finalmente apareceu em grande estilo online e vale cada minuto assistido – as apresentações de Adalina, os mais de dez minutos de Gareth Liddiard em “Birdland” ou Courtneyzinha mandando ver em “Break it Up” são especialmente tocantes:

Quem quiser assistir a algumas apresentações isoladas, elas vêm a seguir:


Gareth Liddiard – “Birdland”


Courtney Barnett – “Redondo Beach”


Adalita – “Free Money”


Jen Cloher – “Land”

Todo o show: Deerhunter ao vivo no Morning Becomes Eclectic, 2015

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E esse disco novo do Deerhunter, Fading Frontier, saiu correndo em direção ao pódio de disco do ano, hein? É o álbum mais pop da banda mas isso não quer dizer que eles tenham abandonado seus instintos brutais e experimentalistas, como dá pra ver nessa apresentação que fizeram no Morning Becomes Eclectic, o clássico programa da rádio californiana KCRW no início do mês. Tocaram basicamente músicas do disco novo (à exceção de “Desire Lines”, que encaixou-se perfeitamente no clima de 2015 da banda) e esticaram a excelente “Snakeskin” num épico de minutos de microfonia e eletricidade – sem perder o groove.

Todo o show: Iggy Pop ao vivo em São Paulo, 2015

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O show que Iggy Pop fez no festival do Lúcio já está inteirinho no YouTube, saca só:

Esse foi o setlist:

“No Fun”
“I Wanna Be Your Dog”
“The Passenger”
“Lust for Life”
“Skull Ring”
“Sixteen”
“Five Foot One”
“1969”
“Sister Midnight”
“Real Wild Child (Wild One)”
“Nightclubbing”
“Some Weird Sin”
“Mass Production”
“Search and Destroy”
“Raw Power”
“I’m Bored”
“Funtime”
“Neighborhood Threat”
“Down on the Street”
“Dum Dum Boys”

Todo o show: Los Hermanos ao vivo em São Paulo, 2015

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Eis a íntegra do show que os Los Hermanos fizeram no Espaço das Américas no sábado passado.

O show teve duas horas de duração, “Anna Júlia” e o seguinte setlist:

“O Vencedor”
“Retrato pra Iaiá”
“Além do que se vê”
“Todo carnaval tem seu fim”
“O vento”
“Cadê teu suín-?”
“Do sétimo andar”
“Samba a dois”
“Condicional”
“Azedume”
“Pois é”
“Morena”
“Um par”
“O velho e o moço”
“A outra”
“Paquetá”
“Sentimental”
“Primeiro andar”
“Tenha dó”
“Descoberta”
“Deixa o verão”
“De onde vem a calma”
“Conversa de botas batidas”
“Último romance”
“A flor”
“Adeus você”
“Anna Júlia”
“Quem sabe”
“Pierrot”

Todo o show: O primeiro show do Kraftwerk

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Eis o primeiro show do Kraftwerk, em 1970, quando parte do antigo grupo Organisation se apresentou ao vivo pela primeira vez, em uma performance de quase uma hora transmitida por um canal de TV alemão. O coração do grupo – a dupla Ralf Hütter e Florian Schneider – está lá, mas estão longe da imersão eletrônica que causariam a partir de 1974 com uma discografia impecável iniciada em Autobahn, de 1974. Hütter já experimentava com sintetizadores, mas sua abordagem era muito mais rocker do que viria a ser depois – a começar pelo visual setentão avesso à imagem clean que o grupo assumiria depois. Schneider, mais contido, tocava flauta e violino, e a dupla ainda era acompanhada pelo metrônomo bate-estaca Klaus Dinger, que depois formaria o Neu, outra banda fundamental na música popular alemã e na história da eletrônica. O show foi presenciado por então adolescente Dimitri Hegemann, que anos depois seria o dono da casa noturna Tresor, em Berlim, uma das principais da cena techno alemã, e ele escreveu sobre o show que redescobriu quatro décadas depois no YouTube na revista Electronic Beats:

“A câmera não fica apenas fixa nos músicos, como fazem hoje em dia, ela balança pelo público e você tem uma sensação imediata do zeitgeist da época. Perto do palco, talvez a um metro de Ralf Hütter, que está tocando um teclado pendurado em seus ombros, estão três garotas hippies de cabelo comprido e um garoto com cabelo ainda mais comprido e franja, de costas para a banda. Naturalmente, todo mundo fuma, muitos homens usam ternos e golas rolê. Por oito minutos, Hütter comanda um som de drone através de pedais de delay, antes do primeiro ritmo começar, com Klaus Dinger na bateria. Florian Schneider toca uma flauta no estilo Jethro Tull e vibrafone, além de vários outros sons indefiníveis, mas quase tudo ainda era criado com instrumentos analógicos. O público está chacoalhando suas cabeças, alguns de olhos fechados. Parte do público senta-se no chão com as pernas cruzadas e alguns aplaudem freneticamente junto com o ritmo. Durante uma das canções, um cara com um visual mod fica soprando um apito.”

Eis o setlist do show histórico:

“Vom Himmel Hoch”
“Ruckzuck”
“Stratovarius”
“Megaherz”