Nesta edição do programa que faço sobre relações internacionais com o professor Tomaz Paoliello abordamos uma questão que é um dos motores da história – o fenômeno migratório que faz com que populações inteiras mudem de uma região para outra, às vezes dentro de um mesmo país ou continente, às vezes do outro lado do planeta. As motivações para estas mudanças podem ser de toda natureza, mas recentemente tornou-se uma questão de ordem política pois as imigrações tornaram-se mais frequentes e volumosas a partir do século 20 a ponto de serem vistas como um problema por governos e lideranças políticas, que a utilizam de acordo com sua própria agenda. Conversamos sobre como essa questão esquentou mais ainda neste século e argumentamos que deve ser pautar boa parte das discussões que teremos no futuro próximo.
O quanto a ascensão da extrema-direita neste início de século 21 está ligada à popularização das redes sociais? Na nova edição de nosso programa sobre política internacional, eu e Tomaz Paoliello conversamos sobre como esta não é uma novidade recente e falamos sobre como novas tecnologias, em diferentes momentos da história do século passado, ajudaram a reforçar noções radicais de conservadorismo político que acabaram gerando diferentes formas de fascismo em vários países do mundo e como isso também está ligado ao crescimento de religiões xiitas que rezam na mesma cartilha desta corrente política troglodita.
Enquanto a China chega no topo, um confronto direto na Europa e a recessão nos Estados Unidos faz todo mundo voltar a falar sobre Guerra Fria, eu e Tomaz Paoliello aproveitamos esse gancho para falar sobre o que é este tipo de conflito e porque ele é melhor caracterizado pelo clima que vivemos entre o fim dos anos 50 e o começo dos anos 90 em nosso programa sobre política internacional. E a partir desta reflexão jogamos a luz em 2023 para tentar entender se o que estamos vivendo é uma reedição requentada deste período original ou se pode ser chamada de outro nome…
Em mais um episódio do programa que faço com Tomaz Paoliello sobre política internacional, desta vez escolhemos falar sobre o momento em que as forças armadas passam a circular entre a sociedade civil e surge a figura do policial. Criada no final do século 19 como uma forma de conter problemas que surgiam com o crescimento das grandes cidades, a polícia entra na rotina do século passado como uma espécie de agente comunitário mais do que repressor, mas a forma como um novo imperialismo criou novos antagonistas para justificar o uso da violência para com a parte mais baixa da pirâmide social transformou esta força civil em militar começou a impor o clima das guerras à urbanidade. E discutimos, claro, o caso específico brasileiro, que, para variar, tem uma história bem específica em relação ao tema.
Começamos 2023 daquele jeito! Na primeira edição do meu programa sobre relações internacionais do meu canal que faço com o professor Tomaz Paoliello, mostramos como o novo governo brasileiro está colocando o país de volta ao mapa político do mundo depois de anos de isolamento e negacionismo retrógrados. Falamos sobre o papel de liderança do país na América do Sul, suas relações com Europa e Estados Unidos e o momento para se consolidar como líder global na questão ambiental, além de mostrar como tudo isso está menos ligado a questões ideológicas e mais à sagacidade política de Lula.
Primeiro programa com um convidado, eu e Tomaz Paoliello recebemos o professor Paulo Pereira, colega de Tomaz no Departamento de Relações Internacionais da PUC de São Paulo, para conversar sobre o assunto de sua especialização: a questão sobre como governos do mundo todo lidam com o tema das drogas. Mas para contextualizar, optamos por voltar no tempo, às raízes do proibicionismo contemporâneo, para entender como ele deu origem à infame guerra às drogas, que tem desdobramentos muito mais complexos do que a simples forma como as pessoas expandem sua consciência e a relação deste direito com a repressão estatal.
Fazia tempo que não tínhamos um novo programa sobre política internacional, mas voltamos finalmente a mais um Todo Mundo Quer Mandar no Mundo, que faço ao lado do professor Tomaz Paoliello. Desta vez resolvemos conversar sobre terrorismo e como este conceito vai mudando com o tempo e normalmente está associado a atores que não pertencem a governos estabelecidos, mas mostramos como isso também pode servir como uma ferramenta do regime vigente.
A situação entre Rússia e Ucrânia mais uma vez pauta o programa sobre relações internacionais que faço com o Tomaz Paoliello (que voltou ao Twitter, o sigam por lá!) e puxamos uma discussão sobre o chamado Ocidente. O que é o Ocidente? É uma divisão da época da Guerra Fria ou remonta ao colonialismo – talvez até antes disso? Falamos também sobre como o termo Oriente vem cercado de uma aura pejorativa e discussões que abordam a África, a América Latina, o Hemisfério Sul, os BRICS e o chamado Terceiro Mundo.
Mais uma vez puxo o Tomaz Paoliello para nosso programação sobre relações internacionais e não há como fugir da crise na Ucrânia, que parece estar nos levando para uma terceira guerra mundial. Mas em vez de exercitar futurologia à toa – afinal, a guerra poderia estar começando enquanto estávamos gravando -, resolvemos voltar no tempo e falar sobre essa grande potência política e militar chamada Rússia, que no século passado dominou a geopolítica internacional como União Soviética, mas cujo poderio histórico vem desde antes das guerras napoleônicas. Falamos da queda do muro de Berlim, do fim do Pacto de Varsóvia, das políticas de Mikhail Gorbachev, do período Yeltsin e da ascensão de Vladimir Putin.
No primeiro programa do ano, eu e Tomaz Paoliello jogamos luz sobre estes que deverão ser dois dos principais palcos internacionais durante o ano que começa. De um lado a China, que se consolida cada vez mais como principal polo político e econômico do mundo, e do outro a América do Sul, que tem passado por transformações políticas em extremos distintos e tem algumas eleições, entre elas a brasileira, como alguns dos principais eventos políticos do ano para a região.