Tira-trema
Não me peçam pra seguir a tal reforma ortográfica, não consigo cogitar sequer o fim do trema – tão querido -, que dizer escrever “Coréia” sem acento. Mas como nunca me incomodei com quem escreve “êle” com circunflexo, creio que a poucos irei incomodar. Mesmo porque essa tal reforma me lembra aquela história dos kits de primeiros socorros que eram obrigatórios em todo carro – e que depois descobriram que não serviam pra nada. Imagino a quantidade de livros que estão sendo escritos (ou reescritos) para encaixar-se nessa nova regra… E ao mesmo tempo, me pergunto, na ingenuidade: se existem 210 milhões de pessoas que falam português no mundo e a idéia é padronizar o idioma, por que não adotamos as regras de onde está a imensa maioria?
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