Thom Yorke, escrevendo para uma fã, em 1996. Via Lettes of Note.
Começo a contagem regressiva pra festa de sábado e a garota do Vida Fodona de hoje, a querida Dani, uma das discotecárias! Mais infos sobre a festa aqui.
Radiohead – “Lotus Flower (Brainbeats Remix)”
TV on the Radio – “Will Do (XXX Change Dancehall Mix)”
Architecture in Helsinki – “Contact High (Clock Opera Remix)”
Destroyer – “Kaputt”
Criolo Louco – “Subirousdoistiozin”
Burial + Thom Yorke + Four Tet – “Mirror”
Dorgas – “Loxhanxha”
Karina Buhr – “Plástico Bolha”
Juliana R. – “Dry These Tears”
Broken Social Scene – “Meet Me in the Basement”
Edward Sharpe & the Magnetic Zeros – “Janglin’ (RAC Remix)”
Metronomy – “The Look (Fred Falke Remix)”
Alex Winter – “Sister Wife (Star Slinger Remix)”
Essa é pra quem comemorou a parceria de Thom com o Burial e o Four Tet. Diz o próprio Dr. Destino:
“We’re working on some duets, some duet songs and shit. Just like preliminary shit but we’ll probably end up doing a whole record together. He’s cool – he’s got a lot of ill ass ideas and shit, you know”
Imagina isso…
Semana passada, em Los Angeles, a casa caiu.
E nesta mesmíssima vibe, o Bruno conta da colaboração entre Yorke, Burial e Four Tet.
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Materinha que escrevi no Link de hoje, sobre a banda Robotanists, que regravou o King of Limbs em menos de um dia após seu lançamento.
Foi o tanto de milésimos de segundos que a banda Robotanists levou para tirar de ouvido e gravar sua versão para o 8º disco do Radiohead, lançado na semana passada. Ao mesmo tempo, Thom Yorke virava um meme
Começou há duas semanas. Quase quatro anos sem lançar nada, o grupo inglês Radiohead anunciou que tinha gravado o novo disco e que o lançaria em menos de uma semana. A estratégia foi parecida com a do lançamento do disco anterior, mas com algumas novidades. Em vez de perguntar ao público quanto valeria o disco, estabeleceu preço para o download. Chamou o disco de “newspaper album” (álbum-jornal) sem explicar o que seria isso. E anunciou o título do disco: The King of Limbs. Era uma segunda-feira. O novo disco estaria disponível para download no sábado.
Antes mesmo de seu lançamento o disco já causava burburinho entre os fãs da banda – e junto da expectativa, especulações que cruzavam músicas tocadas ao vivo que não haviam entrado em discos com artistas que o Radiohead havia elogiado em entrevistas. Mas, nos Estados Unidos, um grupo de amigos aguardava o novo álbum e transformou a espera num desafio. Juntos, os cinco formam a banda Robotanists, que se propôs à tarefa de tirar todas as músicas do disco e regravá-las em menos de 24 horas após seu lançamento.
“Quando o Radiohead anunciou que lançaria um novo disco, queríamos voltar ao estúdio e ao mesmo tempo pensamos que isso poderia ser uma oportunidade única de nos propor um desafio musical”, me explica a vocalista da banda, Sarah Ellquist. “Seria um exercício interessante tentar gravar um disco que nunca havíamos ouvido num curto período de tempo. Fizemos isso apenas para nos desafiarmos, somos grandes fãs do Radiohead, por isso tentamos manter a integridade original das canções, forma e harmonia, dentro das condições em que trabalhamos.”
A banda começou a trabalhar um dia antes, já que o Radiohead antecipou o lançamento, que aconteceria no sábado, para a sexta anterior. E começou por onde todos os fãs da banda começaram: “Lotus Flower”. Faixa de trabalho do disco, ela chegou à internet antes mesmo do resto do álbum em um inusitado clipe que trazia o vocalista do Radiohead, Thom Yorke, dançando sozinho quase aleatoriamente, num meio-termo entre a cara de pau e a dança moderna.
A dancinha virou hit – e na própria sexta gente do mundo inteiro começou a superpor as cenas do Yorke dançarino a todo tipo de música. No Brasil, duas em especial pegaram na veia – em uma versão, o vocalista do Radiohead dançava Claudinho e Buchecha, em outra, sambava feito a Globeleza. Enquanto isso, os Robotanists fritavam para tirar o disco nota por nota.
“O mais difícil foi descobrir a métrica e a forma das músicas”, continua Sarah. “São canções complexas que vão por caminhos incomuns, então tínhamos de pensar nelas como compositores. ‘Little by Little’ foi a mais difícil, de longe. Ela tem uma métrica padrão, mas passa uma sensação de ritmo atravessado, por isso penamos para escolher a batida e acertar os vocais”.
Além do fato dos vocais das músicas serem interpretados por uma mulher, uma das melhores coisas de Robotanists Does Radiohead The King of Limbs in 24 Hours é perceber que, apesar das texturas e beats que lembram música eletrônica, o disco é todo tocado por músicos de verdade, como o próprio álbum original.
A diferença básica é que se no Radiohead é difícil perceber o que é humano e o que é eletrônico, isso não acontece com os americanos. Tachado de “difícil”, The King of Limbs caiu nas graças dos Robotanists instantaneamente: “Quando você passa tanto tempo fazendo uma coisa só, você acaba descobrindo suas falhas, mas ficamos surpresos e animados a cada nova música com a sutileza geral do disco. O Radiohead segue expandindo o vocabulário musical de seus fãs. Se você não gostou do disco à primeira audição, passe mais tempo com ele, pois este tipo de complexidade é cada vez mais rara na música popular atual”, conclui Sarah. O disco pode ser baixado no site da banda, Robotanics.com. De graça.