Na terceira noite de sua temporada Segurando a Chama no Centro da Terra, Rubinho Jacobina mais uma vez passou o verniz em suas novas parcerias com Otto, Nina Becker, Mãeana e Domenico Lancellotti, tirou a poeira de pérolas eternizadas por Adoniran Barbosa, Jackson do Pandeiro e Doris Monteiro ao lado da máquina de groove que vem azeitando com seus novos comparsas Allen Alencar, Gabriel “Bubu” Mayall e Theo Ceccato. O convidado da semana foi Péricles Cavalcanti, que pegou o violão de Rubinho e assumiu o centro do palco para mostrar as suas “Blues da Passagem”, “Quem Nasceu” e a novíssima “Na Babilônia”, reggae feito em parceria com Aguilar, para o repertório dessa noite.
#rubinhojacobinanocentrodaterra #rubinhojacobina #centrodaterra #centrodaterra2025 #trabalhosujo2025shows 118
Ruben Jacobina vai erguendo o que se tornará seu próximo álbum pouco a pouco na temporada que está fazendo no Centro da Terra e nesta segunda noite trouxe dois novos elementos além da banda que montou para estes shows, que estreou na semana passada. Desta vez, o trio formado por ele, Gabriel “Bubu” Mayall e Theo Ceccato tornou-se quarteto com a entrada do guitarrista Allen Alencar, que também trouxe um teclado e pedais para entrar na brincadeira, trazendo luzes mezzo psicodélicas mezzo românticas para a formação e deixando Rubinho mais solto para cantar – e assim será pelo resto da temporada, que pode ter outras surpresas. A noite, que, como a primeira, contou com parcerias inéditas do autor com Otto, Domenico Lancellotti, Nina Becker e Mãeana, além de hits da era de ouro do rádio brasileiro (como o “Mimoso Colibri” de Adoniran Barbosa e “Sei Lá”, eternizada por Doris Monteiro), também viu a primeira participação especial do mês, quando convidou a parceira Sílvia Machete para reverenciar Jorge Mautner, começando pela única parceria dele com o mestre, “Ba-Be-Bi-Bo-Bu”, que Sílvia gravou em seu primeiro álbum, produzido pelo próprio Rubinho.
#rubinhojacobinanocentrodaterra #rubinhojacobina #centrodaterra #centrodaterra2025 #trabalhosujo2025shows 110
Muito bom o início de temporada de Rubinho Jacobina no Centro da Terra, quando começou a mostrar em público músicas que deverão ser a base de seu próximo álbum, entre elas parcerias com Otto, Nina Becker, Domenico Lancelotti e outros camaradas. Além de seu sagaz violão jorgebeniano – sua mão direita amacia bem o groove acústico como poucos de seus contemporâneos conseguem -, Rubinho esteve acompanhado de uma cozinha montada para essa temporada, quando reuniu o baixo de Gabriel “Bubu” Mayall à bateria de Theo Ceccato, os três desvendando juntos os mistérios das músicas inéditas de Jacobina. Além delas, também pinçou músicas menos conhecidas de nosso cancioneiro, como faixas de Jackson do Pandeiro e um literal lado B de Adoniran Barbosa, “Mimoso Colibri”, que quando lançada estava no outro lado do compacto “Saudosa Maloca”, e encerrou a apresentação depois que o público pediu bis e ele sacou um de seus hits, a ótima “Artista é o Caralho”. Bom demais.
#rubinhojacobinanocentrodaterra #rubinhojacobina #centrodaterra #centrodaterra2025 #trabalhosujo2025shows 106
Produtor e tecladista do grupo Pelados, Luiz Martins, mais conhecido pelo pseudônimo de Lauiz, lança seu quarto disco solo, o primeiro mais arredondado e com cara de álbum, ainda este mês. E apesar da temática country presente na divulgação de Perigo Imediato, o disco não tem nada do gênero norte-americano e mais uma vez flagra Lauiz experimentando entre versos e beats. Ele tenta associar a temática caubói à exploração de timbres e gêneros musicais que faz em sua música. “A mistura final é uma forma de estrogonofe: uma canção imprevisível feita como uma colagem melequenta”, explica falando não só sobre o disco, mas especificamente sobre o primeiro single, “Só Palavras”, composto em parceria com seu colega de banda Theo Ceccato, que sai nessa sexta-feira e que ele antecipa em primeira mão aqui para o Trabalho Sujo. Lauiz reforça que o disco “é quase uma graduação na forma de canção que venho aprimorando nos últimos anos. A grande ironia é que por mais que atravesse de Aphex Twin a Mutantes, acredito que haja uma coesão na diversidade, uma ordem no caos”, ri.