Thalin tá vindo!

Se você acompanha as novidades da música brasileira já deve estar ligado em um segredo cada vez mais público chamado Thalin. Antes se escondendo em inúmeros projetos (percussionista do saudoso Eiras e Beiras, baterista no também saudoso – já? Pois é – Os Fonsecas, dentro do projeto-álbum Maria Esmeralda e metade da Dupla 02), ele está aos poucos dando as caras e nesse sábado perdi a Dua Lipa no Rio de Janeiro pra assisti-lo sozinho demolir uma festa apenas com seu microfone e alguns comparsas. Causando num dos cômodos do Estúdio Lâmina, ele abriu a noite dividindo o vocal com vários camaradas numa cabulosíssima sessão de grime com microfone aberto com as bases soltas pelos DJs Benni e Sucateiro. Logo depois, o DJ Shirts assumiu as bases, o ex-fonseca Caio Colasante plugou sua guitarra e Thalin não deixou ninguém parado, transformando-se numa absurda metralhadora de rimas, que só pegava fôlego pra atiçar a galera, ensinar refrães e falar besteira. O mais impressionante é que ele está sozinho no vocal, não conta com um MC parceiro para dobrar versos e descansar alguns minutos e dispara num flow impressionante, puxando referências e suas músicas mais antigas, além de soltar várias novíssimas. E como Thalin é chegado numa bagaceira (quem não é?), ele não só apresentou sua nova camiseta (com apenas a palavra MERCH escrita) e emendou “The Climb” do filme da Hannah Montana (pedindo luzes para o alto) com uma versão pervertida para “Call Me Maybe”, aquela mesma. Gracinhas à parte, o que pegava mesmo era quando partia pra cima, agitando a pequena multidão, que ainda pode contar com a participação da Rubi ajudando o MC da noite a quebrar tudo de vez. Esteja atento!
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