Bravo, João Barisbe!

João Barisbe terminou em grande estilo sua temporada Turismo Inventado no Centro da Terra, quando trouxe músicos que participaram de outras apresentações reunidos em uma mesma pequena orquestra para visitar as canções que apresentou nestas quatro segundas-feiras. O clima desta última noite, que teve lotação esgotada, foi ainda mais suntuosa que os outros concertos e além de reunir Thais Ribeiro, Guizado, Helena Cruz, Filipe Nader, Biel Basile, Beto Angerosa, Gabriel Milliet, Pedro Abujamra e Loreta Colucci, encerrou a leva de shows com sua épica “Cometa Javali’, que funcionou como música-tema da temporada, com a última vocalista elevando ainda mais o volume e o nível de tudo, para deleite do público. Obrigado João, foi maravilhoso!

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Barisbe nas cordas

Mais uma segunda-feira teleguiada por João Barisbe, que nos convidou a mais um capítulo de seu Turismo Inventado, em que nos convida a conhecer lugares imaginários através de suas próprias composições, a cada semana com novos arranjos. Desta vez foi o momento em que ele exercitou o naipe de cordas, convidando o sublime Quarteto Ibá (formado pelas violinistas Leticia Andrade e Mica Marcondes, pela violista Elisa Monteiro e pelo violoncelista Thiago Faria) para voltar às músicas que apresentou na semana passada, mas sem sequer subir no palco para regê-las, juntando-se ao grupo apenas para tocar seu saxofone, deixando claro seu papel de arranjador mais do que de regente . Além do quarteto, Barisbe também convidou dois músicos reincidentes da semana passada para mostrar suas próprias canções – primeiro a maravilhosa Thais Ribeiro, que trouxe seu acordeão para mostrar sua “Meu Velho” e Gabriel Milliet, que primeiro visitou “Jardim da Fantasia”, de Paulinho Pedra Azul, que ele conheceu na versão definitiva que Renato Teixeira gravou com Pena Branca e Xavantinho no disco ao vivo que gravaram em 1992 em Tatuí, e depois a inédita “Prefiro Infinito”, parceria com o próprio Barisbe, quando apresentou-a ao lado do quarteto tocando violão. A noite terminou como a anterior, quando Barisbe voltou ao palco com o sax para cantar – sem texto, só com a voz de seu instrumento – a épica “Cometa Javali”, a mesma com a qual encerrou a primeira apresentação e cujo verso central parece não apenas resumir a temática de sua temporada quanto o que pode ser feito a partir do trabalho com a arte em seu verso central, “imaginação e possibilidade”. Bravo!

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Imaginação e possibilidade

Soberba a primeira noite da obra em processo que João Barisbe está fazendo às segundas de setembro no Centro da Terra. Seu Turismo Inventado – título da temporada – é uma desculpa para que ele possa conduzir o público a essa mescla de música popular, erudita, jazz e pop, desconstruída em quatro apresentações que mostrarão um mesmo repertório dividido em diferentes naipes, de um mesmo conjunto musical. Na primeira noite, ele dedicou-se ao seu próprio território, o do sopro (pois João é saxofonista), reunindo Fernando Sagawa, Thais Ribeiro, Guizado, Filipe Nader e Gabriel Milliet entre metais e palhetas, todos ancorados pela cozinha precisa e jazzística que foi o encontro perfeito de Helena Cruz com Biel Basile, enquanto o próprio Barisbe ficava na regência de sua pequena orquestra. Como atração vocal da noite, ele convidou Loreta Colucci, que cantou uma canção própria, “Algo Grande Me Vê”, e outra do próprio maestro, “Cometa Javali”, cujo verso-chave, “imaginação e possibilidade”, parecia resumir o ímpeto da noite, que ainda teve um cântico do século 12 na abertura e uma versão de derreter para “Starman”, de David Bowie. Um primeiro capítulo deslumbrante para uma temporada que merece ser vista na íntegra.

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